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Atividade física moderada e frequente aumenta a expectativa de vida

Pesquisadores da Universidade de Columbia do departamento de Saúde Pública publicaram um estudo, onde afirmam que o exercício regular e moderado trás muitos benefícios a saúde para indivíduos. Esta prática pode ajudar a prevenir a perda óssea e dessa forma reduzir o risco de fratura, além de diminuir o risco de diabetes tipo II e hipertensão arterial.

O exercício regular também aumenta a força muscular, melhora o equilíbrio, a coordenação motora, reduzindo o risco de quedas. Auxilia na manutenção na realização das Atividades da vida diária (AVDs), na melhora da qualidade de vida e independência.

Neste estudo foram analisados dados de 3.298 pessoas de diferentes grupos étnicos e diversas faixas etárias acimas de 60 anos. O estudo analisou dimensões da atividade física no grupo estudado.
A equipe buscou identificar quais dimensões de atividade física realizadas no tempo livre dos idosos, poderiam ser relacionadas a mortes prematuras, associadas a distúrbios cardíacos em pessoas mais velhas.

Os pesquisadores, observaram que estudos anteriores usaram principalmente medidas globais – como contagem total de energia gasta – e não deram atenção para dimensões específicas da atividade física, tais como frequência da atividade praticada, variedade e intensidade do exercício.
Os dados incluíram informações, que ajudaram a avaliar os fatores de risco relacionados a saúde, os socioeconômicos e outros relevantes para a saúde do coração em um grupo de pessoas sem história de acidente vascular cerebral.

A idade média dos participantes no momento da inscrição para o estudo que ocorreu entre 1993-2001 foi de 69 anos.

Após a seleção dos participantes, foram submetidos a contatos telefônicos anuais. O acompanhamento médio dos participantes durou 17 anos.

Todos os anos, os participantes respondiam a perguntas sobre a saúde em geral, além de frequência, intensidade e tipos de atividade física que praticavam nos tempos livres.

Os exemplos de atividade incluíam caminhada, corrida, andar de bicicleta, jardinagem, ginástica aeróbica, esportes náuticos, ténis, golfe e squash.

A partir dos dados, os pesquisadores foram capazes de avaliar a frequência, variedade e intensidade da atividade física, e compará-las com as mortes relacionadas com coração e outras não específicas. Para a intensidade do exercício, eles usaram uma medida chamada relação de energia-a-duração (EDR).
A análise constatou, que a maior frequência de atividade estava atrelada a taxas reduzidas de mortes relacionadas ao coração, mas não mostrou nenhuma relação de mortes não cardíacas relacionadas.

Também verificou-se que, uma maior variedade de atividades parece ser benéfica na proteção contra a morte de qualquer causa.

No entanto, a equipe encontrou episódios frequentes de exercício de alta intensidade (exercícios intensos) – associados a maior risco de mortes relacionadas a agravos cardíacos.

A prática de exercícios frequentes e diversificados de baixa intensidade em uma população madura é viável e pode reduzir o risco de morte prematura.

Os resultados sugerem que a alta frequência de exercícios intensos podem anular os benefícios do exercício frequente em termos de mortalidade cardiovascular. Dada à facilidade de sua prática, os exercícios variados de baixa intensidade podem ser incorporados nas recomendações fornecidas para as pessoas idosas. Exercícios simples como caminhada, hidroginástica, tai chi chuan, dança de salão entre outros são ótimos aliados na manutenção da saúde do coração. Resumindo o equilíbrio na prática de atividade física é fundamental para uma longevidade saudável.

Fatos rápidos sobre o exercício para pessoas maduras:
Mais de 30 % dos americanos com 65 anos ou mais referem não praticar nenhuma atividade física.
Indivíduos ativos com doenças crônicas têm menor risco de morte prematura do que as pessoas inativas com estas condições.

A prática de atividade física deve ser acompanhada por um profissional educador físico e com avaliação periódica de um profissional de saúde habilitado.

Fonte: http://www.medicalnewstoday.com/articles/313538.php

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