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Benefícios da meditação – Saiba mais

A popularidade da meditação vem aumentando à medida que mais pessoas descobrem seus benefícios. Meditar é um processo habitual de treinar a mente para concentrar e redirecionar pensamentos.

A popularidade da meditação vem aumentando à medida que mais pessoas descobrem seus benefícios.

Meditar é um processo habitual de treinar a mente para concentrar e redirecionar pensamentos.

É indicada para aumentar a consciência de nós mesmos e do nosso entorno. Muitas pessoas pensam nisso como uma maneira de reduzir o estresse e desenvolver a concentração.

A prática também pode ser usada para desenvolver outros hábitos e sentimentos benéficos, como humor e perspectivas positivas, autodisciplina, padrões de sono saudáveis ​​e até mesmo aumento da tolerância à dor.

A arte da meditação é o método mais antigo utilizado para tranquilizar a mente e relaxar o corpo. A meditação é, em essência, o treinamento sistemático da atenção e tem como objetivo desenvolver a capacidade de concentração e enriquecer a percepção. Talvez o principal efeito da meditação seja proporcionar ao corpo repouso profundo, enquanto a mente se mantém alerta. Sua prática pode reduzir a pressão sanguínea e diminuir o ritmo cardíaco, ajudando o corpo a se recuperar do estresse. A meditação pode ser usada como parte do tratamento de distúrbios como a hipertensão, dores de cabeça, dores nas costas, problemas de ansiedade, e para controlar ou diminuir dores crônicas.

Então que tal conhecer um pouco mais sobre os benefícios da meditação:

1- Reduzir o estresse

Indicada para reduzir o estresse, e é uma das razões mais comuns pelas quais as pessoas a praticam.

Um estudo incluindo mais de 3.500 adultos demonstrou que meditar faz jus a sua reputação de redução do estresse.

Normalmente, o estresse mental e físico causa níveis aumentados do hormônio do estresse cortisol. Isso produz efeitos nocivos do estresse, como a liberação de substâncias químicas promotoras de inflamação chamadas citocinas.

Estes efeitos podem perturbar o sono, promover depressão e ansiedade, aumentar a pressão sanguínea e contribuir para a fadiga e o pensamento confuso.

Em um estudo que durou oito semanas, onde foi aplicado um estilo de meditação chamado “meditação mindfulness – sigla para a expressão em inglês mindfulness-based stress reduction ” reduziu a resposta inflamatória causada pelo estresse em indivíduos que praticaram a meditação.

Outro estudo em quase 1.300 adultos demonstrou que a meditação pode diminuir o estresse. Notavelmente, esse efeito foi mais forte em indivíduos com os níveis mais altos de estresse e que pode melhorar os sintomas de condições relacionadas ao estresse, incluindo a síndrome do intestino irritável, transtorno de estresse pós-traumático e fibromialgia.

2- Controle de ansiedade

Menos estresse se traduz em menos ansiedade.

Meditar reduz os sintomas de transtornos de ansiedade, como fobias, ansiedade social, pensamentos paranóides, comportamentos obsessivo-compulsivos e ataques de pânico.

Um estudo  realizado com 2.466 participantes demonstrou que uma variedade de diferentes estratégias de meditação pode reduzir os níveis de ansiedade.

A meditação também pode ajudar a controlar a ansiedade relacionada ao trabalho em ambientes de trabalho de alta pressão. Um estudo descobriu que um programa de meditação reduziu a ansiedade deum grupo de enfermeiras.

3. Promove a saúde emocional

Algumas formas de meditação também podem levar a uma melhor autoimagem e a uma visão mais positiva da vida.

Dois estudos de meditação mindfulness encontraram diminuição da depressão em mais de 4.600 adultos.

Um deles acompanhou 18 voluntários que praticavam a meditação durante três anos e constatou que os participantes experimentaram reduções de longo prazo na depressão.

Substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas, que são liberadas em resposta ao estresse, podem afetar o humor, levando à depressão. Uma revisão de vários estudos sugere que a meditação pode reduzir a depressão pela diminuição desses produtos químicos inflamatórios.

Outro estudo controlado comparou a atividade elétrica entre os cérebros das pessoas que praticaram a meditação da atenção plena e os cérebros de outros que não praticaram.

Aqueles que meditaram mostraram mudanças mensuráveis ​​na atividade em áreas relacionadas ao pensamento positivo e otimismo.

4- Pode reduzir a perda de memória associada ao envelhecimento

Melhorias na atenção e clareza de pensamento podem ajudar a manter a mente jovem.

Kirtan Kriya é um método de meditação que combina um mantra ou canto com movimentos repetitivos dos dedos para focalizar os pensamentos. Esta prática melhorou a capacidade dos participantes de realizar atividades que evocassem a memória.

Além de combater a perda de memória relacionada à idade, a meditação pode melhorar, pelo menos parcialmente, a memória em pacientes com demência. Também pode ajudar a controlar o estresse e melhorar o enfrentamento dos cuidadores de familiares com demência.

5. Melhora o Sono

Quase metade da população vai lutar com insônia em algum momento.

Um estudo comparou dois programas de meditação baseados em mindfulness, atribuindo aleatoriamente os participantes a um dos dois grupos. Um grupo praticou meditação, enquanto o outro não praticou.

Os participantes que meditaram adormeceram mais cedo e ficaram mais tempo dormindo, em comparação com aqueles que não meditaram.

Tornar-se hábil em meditação pode ajudá-lo a controlar ou redirecionar os pensamentos de corrida ou “fugitivos” que muitas vezes levam à insônia.

Além disso, ele pode ajudar a relaxar o corpo, liberando a tensão e colocando o corpo em um estado de paz no qual possibilita a chegada do sono.

Fonte:

GOLEMAN, Daniel. A arte da meditação. Sextante, 1999.

BAPTISTA MENEZES, Carolina et al. Os efeitos da meditação à luz da investigação científica em Psicologia: revisão de literatura. Psicologia ciência e profissão, v. 29, n. 2, 2009.

MENEZES, Carolina Baptista; DELL’AGLIO, Debora Dalbosco. Por que meditar?: A experiência subjetiva da prática de meditação. Psicologia em estudo. Maringá. Vol. 14, n. 3 (jul/set 2009), p. 565-573, 2009.

GREENBERG, Jerrold S. Administração do estresse. Editora Manole Ltda, 2002.

BENKE, Mara Regina Pagnussat; CARVALHO, E. Estresse x qualidade de vida nas organizações: um estudo teórico. Rio de Janeiro (RJ): FESURV, 2008.

DEMARZO, MARCELO MARCOS PIVA. Meditação aplicada à saúde. Programa de Atualização em Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre: Artmed, v. 6, p. 1-18, 2011.

ZONTA, Ronaldo; ROBLES, Ana Carolina Couto; GROSSEMAN, Suely. Estratégias de enfrentamento do estresse desenvolvidas por estudantes de medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. Rev bras educ méd, v. 30, n. 3, p. 147-53, 2006.

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