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Câncer de mama – Prevenção e tratamento

Prevenção

A prevenção é a melhor forma de controlar a ocorrência de câncer de mama, ou seja, autoexame de mama e exames de imagem podem auxiliar no diagnóstico precoce e ser a garantia do sucesso no tratamento, promovendo a qualidade de vida do portador deste agravo.

A detecção precoce do câncer de mama é a chave para a sobrevivência.

Mamografia

A mamografia é um tipo de raio-X da mama que pode detectar tumores numa fase muito precoce, antes de serem sentidos ou notados de outra forma.

Durante a mamografia, os seios são comprimidos entre duas superfícies firmes para espalhar o tecido mamário.

Em seguida, um raio-X captura imagens em preto e branco dos seios que são exibidos em uma tela de computador e, examinados por um médico que procura sinais de câncer.

Recomenda-se que as mulheres em risco médio façam mamografia todos os anos a partir dos 45 anos de idade.

A partir dos 54 anos, recomenda-se que as mulheres sejam submetidas a uma mamografia de rastreio a cada 2 anos, caso não sejam do grupo de risco.

Ressonância magnética mamária

A ressonância magnética é uma tecnologia que usa ímãs e ondas de rádio para criar imagens em 3D detalhadas do tecido mamário.

Antes do teste, pode ser injetada por um acesso intravenoso uma solução de contraste (corante), a qual permitirá que o potencial tecido canceroso apareça mais claramente.

Os radiologistas são capazes de ver áreas, supostamente, cancerosas porque o contraste tende a ser mais concentrado em áreas de crescimento do câncer.

Durante a Ressonância Magnética, os seios são expostos, e o paciente deve estar deitado em uma plataforma acolchoada com almofadas com aberturas para os seios, e o aparelho de ressonância fotografar cortes da mama em busca de tumores.

O teste demora entre 30 e 45 minutos.

Ultrassom

O ultrassom, geralmente, é solicitado pelo médico juntamente com a mamografia.

Este exame pode detectar cistos cheios de líquido que podem não ser cancerosos.

Exames de ultrassom também podem ser recomendados para testes de rastreio de rotina em algumas mulheres em maior risco de desenvolver câncer de mama.

Durante um ultrassom de mama, uma pequena quantidade de gel solúvel em água é aplicada à pele sobre a área a ser examinada.

Em seguida, o sonar é aplicado suavemente contra a pele.

É um exame completamente indolor, e dura em média 10 minutos.

Autoexame de mama

Especialistas recomendam que as mulheres precisam estar cientes da saúde das mamas à fim de identificar qualquer alteração através do autoexame das mamas, o qual pode ser feito antes, após ou durante o banho e sempre no mesmo período.

A técnica do autoexame deve ser orientada por um profissional de saúde.

A detecção precoce do câncer de mama pode melhorar as chances de sobreviver à doença.

Por isso, quaisquer alterações incomuns, descobertas durante o autoexame do seio devem ser relatadas ao médico.

No entanto, nem todo nódulo de mama pode ser câncer. A maioria deles (cerca de 80%) dos caroços de mama não são devidos ao câncer.

Cistos, tumores benignos ou alterações na consistência devido ao ciclo menstrual podem causar lesões mamárias benignas.

Ainda assim, é importante informar o médico sobre quaisquer nódulos ou alterações no peito encontrada no autoexame.

Biópsia de mama

A biópsia um procedimento definitivo para determinar se um caroço de mama é canceroso.

As biópsias podem ser feitas através de uma agulha ou através de um procedimento cirúrgico menor.

Os resultados também podem determinar o tipo de câncer de mama.

Os tratamentos são adaptados para o tipo específico de câncer de mama que está presente.

Resultados da biopsia: Câncer de mama HER2-positivo

A presença de HER-2 (receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) é uma proteína que é expressa num nível elevado, em cerca de 20% dos cânceres de mama.

Ser portador deste receptor, significa que o câncer tende a crescer e se espalhar mais rapidamente do que outras formas de câncer de mama.

Existem tratamentos específicos direcionados disponíveis para este tipo de tumor.

 

Tratamento

 1- Cirurgia conservadora

A cirurgia conservadora de mama remove o câncer e alguns tecidos saudáveis ​​à sua volta, mas não o seio total.

Alguns gânglios linfáticos debaixo dos braços podem ser removidos para biópsia.

Se o câncer está perto da parede torácica, parte dela pode ser removida.

A cirurgia conservadora de mama também é conhecida como cirurgia poupadora de mama, lumpectomia, mastectomia parcial, quadrantectomia ou mastectomia segmentar.

 2- Mastectomia

Mastectomia é a remoção de toda a mama e todo o tecido circundante e, possivelmente, tecidos próximos.

Existem diferentes cirurgias de mastectomia disponíveis, dependendo de quanto tecido adicional é removido.

Tipos de mastectomias:

– Mastectomia simples: inclui a remoção de toda a mama, mas não remove os gânglios linfáticos ou tecido muscular.

– Mastectomia dupla: ambos os seios são removidos.

– Mastectomia poupadora de pele: inclui manter a pele sobre a mama intacta. A cirurgia de reconstrução mamária é normalmente planejada imediatamente após a mastectomia.

– Mastectomia radical modificada: combina uma mastectomia simples com a remoção dos linfonodos sob o braço, e inclui a remoção de toda a mama, os gânglios linfáticos e os músculos peitorais sob a mama.

3- Radioterapia

Neste caso a radiação localizada é utilizada para matar células-alvo de câncer. A radioterapia pode ser usada após a cirurgia de câncer de mama, ou pode ser usada em adição à quimioterapia para câncer generalizado.

Este tratamento tem efeitos colaterais, que podem incluir inchaço da área, cansaço, ou um efeito parecido com queimadura.

4- Radiação de feixe externo

Um feixe de radiação é focado na área afetada por uma máquina externa. O tratamento é geralmente dado cinco dias por semana durante cinco a seis semanas.

5- Braquiterapia

Esta forma de radiação envolve sementes ou grãos radioativos que são implantados na mama doente.

6- Quimioterapia

É um tratamento que utiliza drogas para matar as células cancerosas localizados em qualquer lugar do corpo.

Pode ser administrado por via intravenosa (IV) ou por comprimidos.

Às vezes, a quimioterapia é administrada após a cirurgia para ajudar a prevenir a recorrência do câncer (terapia adjuvante).

Os efeitos colaterais da quimioterapia podem incluir um aumento do risco de infecção, náuseas, fadiga e perda de cabelo.

Geralmente, os fármacos de quimioterápicos são administrados em ciclos com intervalos de tratamento, seguidos por um período de repouso.

O comprimento do ciclo e os intervalos de repouso diferem de fármaco para fármaco.

 Quimioterapia para câncer de mama avançado

A quimioterapia pode ser usada se o câncer tiver metástase em locais distantes do corpo.

Neste caso, o médico irá determinar o tratamento mais adequado.

 

Efeitos colaterais da quimioterapia

Cada tipo de quimioterapia tem efeitos colaterais específicos, mas a experiência de cada paciente é diferente.

Os efeitos mais comuns incluem:

– Fadiga

– Dor (dores de cabeça, dores musculares, dor de estômago e dor por lesão nervosa)

– Feridas na boca e na garganta

– Diarreia

– Náusea e vomito

– Prisão de ventre

– Distúrbios hematológicos

– Mudanças na cognição

– Perda de apetite

– Perda de cabelo

– Danos no coração, pulmão, fígado, rins ou sistema reprodutivo.

Bem pessoal, vou finalizando este post por aqui, reiterando que a melhor forma de tratar o câncer de mama é a prevenção, que somente pode ser feita com a conscientização de que é uma doença cruel, mas que tem tratamento na maioria dos casos.

Exames de rastreio e a visita anual ao ginecologista, podem garantir ao portador uma maior sobrevida e até mesmo a cura total deste mal.

Espero que tenham gostado deste post e até a próxima.

 

Fonte:

BARROS, A. C. S. D. Câncer de mama. Temas em psico-oncologia, p. 40-45, 2008.

GOMES, Júlia et al. Câncer de mama. Anais do Salão de Iniciação Científica e Tecnológica e Salão de Extensão do IFRS-Câmpus Canoas, v. 3, n. 1, 2014.

FRASSON, Antonio et al. Câncer de mama. Atualizações em geriatria e gerontologia: da pesquisa básica a prática clínica, p. 163, 2008.

MARSICANO, Ana Paula et al. Câncer de Mama. Revista do Curso de Enfermagem, v. 4, n. 4, 2015.

 

Leia os outros posts sobre câncer de mama:

– Câncer de mama – Sinais, sintomas e tipos

– Câncer de mama – Estágios e causas

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