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Como é bom lembrar dos meus avós!

Às vezes me pego lembrando da minha infância e a lembrança que me deixa muito saudosa é a dos meus avós…

Nossa, até hoje lembro do cheiro e do colo da minha bisavó, quando minha mãe corria atrás de mim porque eu fazia alguma travessura, ia que nem um míssil para a casa da minha bisavó para ela me proteger, eu achava que ela não ia deixar nada de ruim me acontecer – e não deixava mesmo.

Minha avó (que era bisavó) era magrinha, miúda, tinha os olhos azuis da cor do céu e o cabelinho todo branco e, seu nome era Júlia. Cozinhava muito bem, adorava a bala puxa-puxa que ela fazia.

Cresci admirando e amando os idosos por causa da minha avó.

Também gostava de ir para casa da minha avó, mãe da minha mãe que se chamava Dragika (era Croata – por isso este nome), que eu chamava de vó Gordinha porque ela era macia, gordinha e bonita e eu adorava sentar no colo dela e abraçar seu corpo macio, e ela era muito especial, e eu por ser a neta mais velha recebia muitos mimos dela.

A minha vó por parte de pai era a Vó Rosita. Ela nunca se esquecia do meu aniversário, as vezes andava quilómetros só para me dar o presente.

Tinha os olhos verdes calmos e serenos e eu gostava muito das batatas fritas que ela fazia.

Meus avôs…

Meu vô Brasilio por parte de mãe, era um homem muito bonito, um ótimo dançarino e pintor (fazia cada quadro lindo desenhava com grafite!!!) e um ótimo cozinheiro. Adorava quando ele fazia o almoço de domingo…

Meu vô Vicente (o mesmo nome do meu pai) consertava rádios (naquela época era de transistores) e meu pai me levava na oficina dele. Eu o via consertando rádios e achava muito inteligente. Como ele conseguia arrumar todos aqueles fios e circuitos???

Ai, quanta saudade me dá!!!

Sinto-me abençoada por ter tido a oportunidade de crescer com meus avós.

Aprendi que devemos respeitar as diferenças. Que precisamos respeitar os mais velhos. Que o envelhecer é algo belo e tem suas compensações (como ter netos e bisnetos).

Os nossos avós representam nossa referência de vida, uma fábrica de histórias… Tantas que viajamos para lugares e épocas distantes somente ouvindo o som de sua voz e o que sentimos por eles é algo único… Sei lá um amor… Misturado com segurança, aconchego e afeto.

Poxa, dá até vontade de chorar só de lembrar que eles já não estão mais aqui para me proteger.

As vezes sonho com eles e acordo feliz, plena… Como se tivesse dormido em uma nuvem de algodão.

Pesquisas afirmam que a criança que convive com os avós amplia a noção de família e aprende a respeitar e compreender os mais velhos.

Se você tem seus avós, curta o máximo que puder. Ame-os incondicionalmente, pois eles não são eternos… Mas são inesquecíveis…

Minha filha adora minha mãe (Vó Neusa), que deixa fazer tudo, que protege de tudo (as vezes até demais).

Será que os avós conhecem esta palavra LIMITE??? Acho que não… Os netos podem tudo.

O vô Ed mora em outro estado mas também adora mimar a criança o que ela adora e eu acho o máximo.

Os netos costumam ver seus avós como um amigo, um exemplo, uma pessoa divertida e sábia. E, com eles tudo é permitido.

Por tudo isso, estimule seus filhos a amar e respeitar seus avós. Eles irão aprender a respeitar você também quando se tornar avô e avó e, provavelmente, eles irão ensinar aos seus filhos a respeitar você.

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