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Estatinas ligadas ao maior risco de diabetes em mulheres idosas

Estatinas são drogas utilizadas para o tratamento de pessoas portadoras de hipercolesterolemia ( níveis de colesterol acima do normal), no entanto os efeitos desta droga no organismo humano ainda vem sendo estudado.

Estatinas são drogas utilizadas para o tratamento de pessoas portadoras de hipercolesterolemia ( níveis de colesterol acima do normal), no entanto os efeitos desta droga no organismo humano ainda vem sendo estudado.

Um estudo realizado na Austrália concluiu que  mulheres idosas que tomam estatinas para abaixar o colesterol,  podem ter um risco significativamente mais elevado de desenvolver o diabetes.

Pesquisadores referem  que as estatinas são geralmente prescritas para mulheres mais velhas, mas existem poucos ensaios clínicos que analisam como eles afetam este grupo.

A pesquisa – feita por uma equipe da Universidade de Queensland (UQ) em Brisbane, Austrália – é publicada na revista Drugs & Aging.

O estudo conclui que entre um grupo de mais de 8.000 mulheres com 75 anos ou mais, aqueles que tomam estatinas tinham uma chance 33 %  maior de ser diagnosticado com diabetes do tipo II.

Dr. Mark Jones, da UQ School of Public Health, afirma que as estatinas são comumente  prescritas para este grupo etário, mas existem poucos ensaios clínicos que estudam como elas afetam as mulheres mais velhas. “A grande maioria da pesquisa é sobre homens de 40 a 70 anos de idade”, observa ele.

As estatinas são uma classe de fármacos produzidos para reduzir o colesterol no sangue, cuja ação é feita no fígado. Estas drogas reduzem a produção de colesterol no fígado e também ajudam o fígado a remover o colesterol do sangue.

O corpo precisa de colesterol, mas se houver valores elevados no sangue, pode levar ao acúmulo de placas nas paredes das artérias, que é um fator de risco para AVE (derrame)  e doenças cardíacas – a principal causa de morte para homens e mulheres em países desenvolvidos.

Tratamento para prevenir ou reduzir os níveis de colesterol altos, na maioria das vezes, começam com a mudança de dieta e aumento da atividade física.

Curiosidade sobre as estatinas:

– O uso de estatinas para controlar o colesterol começou em 1987.

– Nos Estados Unidos, homens e mulheres estão tomando estatinas cada vez mais.

– As pessoas com doença hepática não devem tomar estatinas.

Saiba mais sobre estatinas

Para algumas pessoas, mudanças na dieta e no estilo de vida podem ser suficientes para manter seus níveis de colesterol sob controle, mas para outros, medicamentos podem ser necessários – especialmente se eles têm outros fatores de risco para doenças cardíacas.

Existem vários medicamentos que podem diminuir o colesterol no sangue.

No entanto, as estatinas são uma das poucas drogas que reduzem o colesterol, e está diretamente ligada a um risco reduzido de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, as estatinas são as drogas  de controle de colesterol mais recomendadas para os pacientes, de acordo com a American Heart Association.

De 1988-1994 a 2005-2008, houve um aumento de 10 vezes no uso de estatinas por pessoas com 45 anos ou mais nos Estados Unidos.

Nesse período, houve também uma queda correspondente nas pessoas com colesterol alto, que pode ou não ser devido ao aumento do uso de estatinas e outros medicamentos para baixar o colesterol.

Relação dose-resposta entre uso de estatinas e diabetes

Para sua pesquisa, o Dr. Jones e colegas analisaram dados sobre 8.372 mulheres nascidas entre 1921 e 1926 que participaram de pesquisas regulares como parte do Australian Longitudinal Study on Women’s Health.

As mulheres estavam livres de diabetes no início de 2003 e a equipe avaliou a exposição às estatinas com base nas prescrições entre 2002 e 2013.

Ao longo dos 10 anos de estudo,  a equipe descobriu que 49% das mulheres tinham preenchido prescrições para estatinas e 5% haviam iniciado tratamento para diabetes de novo aparecimento.

A análise estatística revelou que a exposição às estatinas estava ligada a um risco 33% maior de desenvolver diabetes. O risco aumentou com a dose de estatina – até 51% para a dose mais elevada.

O pesquisador relatou a importância em  descobrir o efeito dose-resposta entre o uso de estatina e o risco de diabetes, especialmente porque nos 10 anos do estudo a maioria das mulheres progrediu para doses mais elevadas de estatinas.

O pesquisador  conclui que os médicos e suas pacientes idosas devem estar cientes desses achados, e afirma:

“As mulheres idosas que tomam estatinas devem ser monitoradas cuidadosamente e regularmente para aumentar a glicose no sangue para garantir a detecção precoce e gestão da diabetes”.

Espero que tenham gostado deste post e até a próxima.

Fonte:

http://www.medicalnewstoday.com/categories/seniors

Crédito de imagem:

<a href=”http://www.freepik.com/free-photo/red-ink-in-water_953607.htm”>Designed by Freepik</a>

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