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Estudo refere que células vermelhas do sangue prejudicam o sistema cardiovascular no portador de diabetes tipo II

De acordo com o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas, estima-se que 23,1 milhões de  pessoas nos Estados Unidos sejam portadoras de diabetes tipo II, que é uma doença metabólica na qual o pâncreas não produz hormônio insulina encarregado de controlar os níveis de açúcar no sangue  suficientemente.

Pessoas com diabetes tipo 2 estão mais expostas a lesões cardiovasculares e tem mais dificuldade em se recuperar de eventos como ataques cardíacos.

De acordo com o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas, estima-se que 23,1 milhões de  pessoas nos Estados Unidos sejam portadoras de diabetes tipo II, que é uma doença metabólica na qual o pâncreas não produz hormônio insulina encarregado de controlar os níveis de açúcar no sangue  suficientemente.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano observam que as pessoas com diabetes tipo 2 enfrentam o dobro do risco   de doenças cardíacas  e derrames,nem comparação com aqueles que não têm  diabetes. Eles também estão expostos a riscos cardiovasculares em idade mais precoce, dizem os centros de controle.

No entanto, as razões pelas quais as pessoas com diabetes, estão mais expostas aos danos cardiovasculares, permaneceram em grande parte incertas, o que também significa que atualmente não há tratamento preventivo específico.

No entanto os cientistas do Karolinska Institutet, em Estocolmo, na Suécia, realizaram uma série de estudos para investigar as causas do risco cardiovascular no diabetes.

Os pesquisadores revelaram, que os glóbulos vermelhos sofrem certas alterações no caso de pessoas com diabetes tipo II, o que significa que esses indivíduos são mais predispostos a problemas cardíacos e menos aptos a se recuperar após um evento cardiovascular.

De acordo com os pesquisadores, quando vasos sanguíneos saudáveis ​​entrem em contato com glóbulos vermelhos retirados de pessoas com diabetes, os tecidos dos vasos ficam danificados.

Eles descobriram que vasos sanguíneos saudáveis, quando expostos a glóbulos vermelhos de pacientes portadores de diabetes tipo II, sofrem danos em camadas internas de células endoteliais.

Este fenômeno, que é chamado de disfunção endotelial, aparece no início do desenvolvimento de lesão de vasos relacionados ao diabetes e reduz consideravelmente a capacidade dos vasos de dilatar, enquanto agravam o processo inflamatório.

Em outro artigo publicado, a equipe de pesquisa explica como os glóbulos vermelhos afetam a saúde do coração e predispõem os indivíduos a maiores danos no caso de um infarto.

Os pesquisadores realizaram as experiências utilizando glóbulos vermelhos de cobaias  ratinhos com diabetes) e de pacientes humanos com esta doença. Descobriram que o aumento da lesão ocorre devido a atividade anormal  da enzima arginase.

A arginase hiperativa pode prejudicar a produção do radical livre óxido nítrico, o que normalmente ajudaria os vasos sanguíneos a se dilatarem. Também aumentou a produção de outros radicais livres nocivos nos glóbulos vermelhos.

Essas descobertas também permitiram aos pesquisadores encontrar uma solução para resolver o problema.

Os pesquisadores, também descobriram, que o tratamento direcionado à arginase ou no combate aos radicais livres derivados do oxigênio,  normalizou a função dos glóbulos vermelhos, e concluíram  que seu efeito prejudicial na função cardiovascular poderia ser evitado.

No futuro, a equipe espera que isso acabe levando a novos tratamentos preventivos, o que, na medida do possível, eliminará o risco de danos cardiovasculares no diabetes tipo II.

A esperança dos pesquisadores é que esse conhecimento dará origem a novos tratamentos, especificamente direcionados aos glóbulos vermelhos, que previnem lesões vasculares e protegem o coração em caso de ataque cardíaco em pacientes com diabetes tipo II.

Fonte:

https://www.medicalnewstoday.com/articles/322721.

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