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Ficar muito tempo sentado aumenta o risco de diabetes e doenças cardiovasculares

Viver um estilo de vida sedentário – como ficar sentado por períodos prolongados – é um fator de risco para doenças cardiovasculares e outros agravos. A inatividade física aumenta o risco de desenvolver aumento de pressão sanguínea, além de doença cardíaca, coronária e risco de câncer.

Estudos comprovam que o excesso de tempo sentado está associado a ocorrência de diabetes tipo 2 , excesso de peso, obesidade e morte precoce. A falta de atividade física também pode levar a ansiedade e depressão.

Ficar sentado por longos períodos retarda o metabolismo – conjunto de transformações e reações químicas que ocorrem em nosso corpo no sentido de nutrir as células – isso pode afetar a capacidade do corpo para regular o açúcar no sangue, a pressão arterial além acumular gordura corporal.

A atividade física regular é essencial para um envelhecimento saudável, indivíduos com mais de 65 anos, ganham benefícios de saúde substanciais com a prática de exercícios físicos de forma regular. As diretrizes de atividade física recomendada a indivíduos maduros é de pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana (aproximadamente 30 minutos por 5 dias ou 50 minutos 3 vezes por semana) como caminhada rápida e atividades de fortalecimento muscular mais ou menos 3 vezes buscando trabalhar todos os principais grupos musculares.

Um estudo realizado pela Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega (NTNU) teve como objetivo, determinar, se o cumprimento de diretrizes de atividade física realizada com elevada capacidade cardiorrespiratória específica para a idade reduziria o efeito adverso sedentarismo associado a fatores de risco cardiovascular em idosos.

Capacidade cardiorrespiratória, é a capacidade do coração e pulmões de fornecer aos músculos sangue oxigenado por um período prolongado e é sabido que o nível de aptidão física vai diminuindo com a idade, sendo assim a aptidão cardiorrespiratória é um indicador importante das condições de saúde, que podem prevenir a mortalidade por doença cardiovascular e que a saúde, pode ser melhorada aumentando a intensidade e a quantidade de exercício.

A equipe realizou um estudo transversal com 495 mulheres e 379 homens da Noruega cuja idade variou entre 70 a 77 anos, o tempo de sedentarismo e atividade física foram avaliados por acelerômetros, enquanto que a aptidão cardiorrespiratória foi determinada pelo consumo máximo de oxigênio (VO2 pico) – é a medida do volume de oxigênio que o corpo pode utilizar durante o esforço físico.

Os pesquisadores compararam diferentes níveis de atividades com diferentes graus de aptidão em uma junção de fatores de risco cardiovasculares. Um conjunto de fator de risco cardiovascular foi definido como a presença de três a cinco fatores associados para a doença cardíaca.

Os fatores de risco monitorados foram: circunferência abdominal elevada, triglicérides sanguíneos altos, ou reduzidos níveis de colesterol “bom”, pressão arterial alta ou estar em tratamento para a hipertensão além de níveis de açúcar elevados no sangue – esses sintomas combinados são comumente reconhecidos como síndrome metabólica.

As descobertas deste estudo demostraram que, quando comparados mulheres os homens foram menos sedentários, no entanto as mulheres e homens do grupo mais sedentários foram 83% contra 63% mais propensos a ter fatores de risco cardiovasculares devido ao hábito de ficar muito tempo sentado.

No entanto, quando a equipe levou o nível de aptidão dos participantes em consideração – que foi medido por apresentar elevada capacidade cardiorrespiratória específica para a idade – eles descobriram que 40% dos mais aptos, apresentaram diminuição da probabilidade de fatores de risco cardiovascular.

Nenhuma diminuição do risco foi observada em adultos mais velhos que eram fisicamente ativos sem estar aptos. Portanto, dizem os pesquisadores, reunidas as diretrizes de atividade física por si só não eliminam os riscos cardiovasculares comportamentais dos sedentários se os indivíduos não possuíram um nível de aptidão cardiorrespiratória.

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