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Herpes Zoster (Cobreiro) – Saiba mais

O herpes zoster é uma infecção que causa erupção dolorosa e ardente no corpo.

Segundo os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), cerca de 1 milhão de pessoas desenvolvem herpes todos os anos nos Estados Unidos.

Na maioria dos casos, o herpes zóster não é uma condição potencialmente fatal, mas incomoda demais e a dor muitas vezes é intensa e as lesões na pele podem durar meses para cicatrizar em alguns casos.

Sinais e Sintomas

O sintoma mais comum da Herpes zóster é uma erupção cutânea dolorosa que geralmente aparece em um lado do corpo, essas lesões podem afetar pessoas de qualquer idade. Geralmente as lesões fazem o trajeto dos nervos acometidos.

Poucos dias antes da erupção se desenvolver, outros sintomas podem estar presentes, incluindo fraqueza, calafrios, dores musculares e náuseas. Algumas pessoas também desenvolvem dor, coceira, formigamento e queimação na pele antes das erupções cutâneas aparecerem.

A erupção cutânea tende a desenvolver-se em um determinado padrão, mais comumente no tronco. As vezes referida como uma “faixa de bolhas”. A erupção cutânea pode começar como manchas vermelhas, mas muda ao longo do tempo e se transforma em bolhas cheias de líquido. Estas bolhas, costumam estourar e escorrer o liquido de seu interior o que pode dar origem a novas lesões.

Após cerca de 7 a 10 dias, as bolhas podem formar crostas e começar a cicatrização. Embora possam variar a erupção muitas vezes desaparecem entre 2 a 4 semanas.

Tipicamente, a lesão herpética aparece no tronco. A erupção também pode desenvolver em outras áreas do corpo, incluindo o rosto. Quando a erupção aparece no rosto, muitas vezes se desenvolve ao redor dos olhos ou sobre o nariz.

Complicações

Uma das complicações mais comuns do herpes zoster é a neuralgia pós-herpética. A condição envolve a dor continuada muito tempo depois que a erupção herpética desapareceu.

A neuralgia pós-herpética afeta cerca de um terço das pessoas com mais de 60 anos que desenvolvem este tipo de agravo.

Se aparecer perto ou sobre os olhos, a herpes pode levar a uma infecção grave da retina, e como consequência a perda da visão.

Em casos raros, pode ocorrer encefalite, que é uma inflamação do cérebro.

Agente Causador e fatores de risco

A Herpes Zóster é causada pelo vírus Varicella zoster, vírus que também provoca varicela, uma doença que costumava ser comum na infância, antes da descoberta da vacina.

Uma vez que uma pessoa esteja infectada com varicela, o vírus permanece no seu sistema nervoso, mesmo depois de se recuperar. Embora o vírus permaneça no corpo, é considerado latente, o que significa que é inativo e não causa quaisquer sintomas, até que o portador apresente rebaixamento do sistema imunológico.

A varicela é uma doença transmissível, podendo sua transmissão ocorrer em qualquer tempo e lugar, sendo favorecida no entanto, como toda doença de transmissão direta, pelo maior numero de contatos entre as pessoas suscetíveis e imunologicamente comprometidas. Pessoas não vacinadas, que viverão até os 85 anos de idade, têm um risco de 50% de desenvolverem a doença ao longo da vida. Outros fatores de risco para herpes zoster são ser do sexo feminino, raça negra e história familiar positiva para a doença.

Em algum momento, o vírus da varicela pode reativar e causar herpes. O motivo pelo qual o vírus se reativa não é totalmente claro. De acordo com a Clínica Mayo, pode tornar-se ativo novamente se o sistema imunológico de uma pessoa se torna enfraquecida ou estressada.

Qualquer pessoa que tenha tido varicela está em risco de desenvolver herpes. Fatores que aumentam as chances de uma pessoa de desenvolver a condição incluem ter mais de 50 anos e ser portador de doença que enfraquece o sistema imunológico.

Pessoas que tomam medicamentos que diminuem a função do sistema imunológico, como a quimioterapia ou os esteroides, também apresentam um risco aumentado de desenvolver herpes zóster.

Tratamento para herpes zóster

As vesículas do herpes devem ser mantidas cobertas até que elas murchem.

Atualmente, não há cura para herpes. O tratamento disponível visa diminuir a gravidade da infecção e reduzir os sintomas.

Por exemplo, medicamentos antivirais podem ser recomendados. Medicação antiviral para herpes não mata o vírus. O medicamente anti-herpético impede o vírus de se multiplicar, o que pode encurtar a evolução da doença.

A terapia antiviral com aciclovir, valaciclovir ou fanciclovir é recomendada para todos os pacientes imunocomprometidos com zoster bem como para os imunocompetentes com idade igual ou superior a 50 anos, dor moderada ou grave, erupção cutânea severa ou envolvimento fora do tronco. Esses três medicamentos têm eficácia comprovada por ensaios clínicos randomizados em termos de redução da formação de novas lesões, aceleração da resolução das lesões já existentes e diminuição da intensidade da dor aguda.

Medicamentos para tratar a dor também podem ser prescritos. Vários medicamentos estão disponíveis, incluindo cremes, que são aplicados na pele ou podem ser ingeridos via oral.

O tratamento pode incluir a aplicação de compressas frias na pele para aliviar a dor.

Prevenção

As estratégias para prevenção de herpes zoster incluem orientações para evitar a transmissão e o uso de vacina em pacientes acima dos 60 anos.

Pacientes com herpes zoster podem transmitir o vírus a pessoas que não foram vacinadas e não tiveram infecção primária, que poderão, então, desenvolver a varicela, nesse caso deve haver precauções de contato, e as lesões devem ser cobertas se possível. Para as pessoas com lesões disseminadas e para imunodeprimidos com herpes zóster, precauções de contato e de vias aéreas são necessárias até que todas as lesões estejam em forma de crostas.

A imunização passiva com imunoglobulina (125 U/kg), dentro de 96 horas da exposição a varicela zoster é indicada para indivíduos imunodeprimidos suscetíveis e para mulheres grávidas suscetíveis expostos à varicela pela primeira vez, bem como para recém-nascidos cujas mães foram infectadas pouco antes do nascimento.

A vacina contra a herpes zóster, tem um custo bastante elevado. A eficácia da vacina na prevenção desta doença é de 70% para as pessoas de 50 a 59 anos de idade, 64% para as pessoas de 60 a 69 anos de idade e 38% para pessoas a partir de 70 anos de idade. Esta vacina ainda não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

ATENÇÃO SOMENTE UM MÉDICO PODERÁ DIAGNOSTICAR E RECOMENDAR O TRATAMENTO ADEQUADO PARA HERPES ZÓSTER.


Fonte:

http://www.medicalnewstoday.com/articles/314047.php

VIEIRA, A. L.; TAKAHASHI, L. T. A Sobrevivência do Vírus varicela-zoster. IMECC–UNICAMP, p. 109, 2009.

DA FONSECA, Benedito Antônio Lopes. Clínica e tratamento das infecções pelos vírus herpes simplex tipo 1 e 2. Medicina (Ribeirao Preto. Online), v. 32, n. 2, p. 147-153, 1998.

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