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Natal e seus símbolos

Olá pessoal, tudo bem?

O nosso post irá falar sobre um tema que, nessa época do ano, deixa todo mundo mais emotivo: o NATAL.

Mas você sabe o que significa cada um dos símbolos do Natal? ………. Então vamos lá, aprender um pouco sobre essa data tão especial.

ORIGEM DO NATAL

Natal é o nome que se dá à festa religiosa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. Originalmente destinava-se a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (fenômeno astronómico usado para marcar o início do inverno, em 22 de Dezembro, no hemisfério norte), entre 17 a 25 de Dezembro, a festividade foi adotada pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão dos povos pagãos, dominados pelo Império Romano, sendo, então, adotada para a comemoração do nascimento de Jesus de Nazaré. Isso ocorreu porque a Bíblia não faz referencia exata sobre o dia em que Jesus Cristo nasceu, entretanto, no ano 350, o Papa Júlio I fez uma investigação minuciosa e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial para o nascimento de Jesus.

Durante os quarenta dias que levam ao Natal, a Igreja Ortodoxa pratica o Jejum da Natividade, enquanto que a maioria das congregações cristãs (incluindo a Igreja Católica) iniciam a observância da temporada litúrgica do Advento – quarto domingos antes do Natal — os dois grupos entendem que o período é de limpeza espiritual e de renovação para a celebração do nascimento de Jesus.

Embora, tradicionalmente, seja um dia santificado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs, como a troca de presentes, luzes, caridade e a ceia.

SÍMBOLOS E TRADIÇÕES DE NATAL

ÁRVORE DE NATAL: É um dos símbolos mais tradicionais e populares do Natal. Inúmeras versões associam a árvore, geralmente o pinheiro, ao Natal. Uma delas diz respeito ao formato triangular do pinheiro representando a Santíssima Trindade.
Outra conta que essa tradição deve-se a Martinho Lutero, autor da Reforma Protestante, na Alemanha. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam uma trilha, Martinho Lutero o viu, intensamente, estrelado parecendo um colar de diamantes por cima da copa das árvores. Tomado pela beleza da cena, decidiu arrancar parte do pinheiro para levar para casa. Ao chegar em sua casa, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Em seguida o adornou com papéis coloridos para enfeitá-lo ainda mais. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a tradição da árvore de Natal.

MONTAGEM E DESMONTAGEM DA DECORAÇÃO DE NATAL: A montagem das decorações natalinas variam de país para país. No Brasil, o dia considerado correto para a montagem da árvore de Natal e demais decorações é no domingo mais próximo ao dia 30 de Novembro, dia que marca o início do Advento. Já em Portugal, a montagem ocorre em 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do país.
Em 6 de Janeiro, comemora-se o Dia de Reis, data que assinala a chegada dos Três Reis Magos à cidade de Belém, encerrando as comemorações natalinas, data em que a árvore de Natal e demais decorações são desmontadas.

PRESÉPIO: A tradição católica diz que o Presépio surgiu em 1.223 quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo mais realista. Com a permissão do Papa montou um presépio de palha, com a imagem de Jesus Cristo menino, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos, além de vários outros animais. Nesse cenário, celebrou-se a Missa de Natal.
O sucesso dessa representação do nascimento de Jesus Cristo foi tanta que disseminou-se por toda a Itália e, posteriormente, por toda a Europa e países latino americanos. Independente do tamanho, em número de personagens, o Presépio, em todas as religiões cristãs, é o único símbolo natalino verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.

CANTIGAS DE NATAL: As cantigas são símbolos do Natal e as letras retratam as tradições e valores das comemorações, tais como: o nascimento de Jesus Cristo, a paz, a fraternidade, a solidariedade, a amizade e o amor. Os Estados Unidos têm antiga tradição de celebrar o Natal com músicas típicas. No Brasil, as cantigas natalinas tradicionais, com algumas exceções como “Noite Feliz”, estão paulatinamente caindo no esquecimento, devido a falta de interesse da população.

ESTRELA DE BELÉM: Também chamada de Estrela de Natal. Segundo Marcos (2: 1-2) foi o objeto celestial que revelou o nascimento de Jesus Cristo e, posteriormente, teria guiado os Três Reis Magos até o local de seu nascimento. Provavelmente, eram sábios astrônomos ou astrólogos que vieram do Oriente guiados por uma estrela para prestar homenagem ao novo rei que nascia e cuja chegada já havia sido anunciada nas profecias.

TROCA DE PRESENTES: Os Três Reis Magos (Melchior, Baltasar e Gaspar) presentearam Jesus Cristo com ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado dos presentes dados pelo magos.
O ouro pode representar a realeza. O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu. A mirra, resina antisséptica usada em embalsamamentos desde o antigo Egito, nos remete a morte de Jesus Cristo e seu martírio, sendo que um composto de mirra e aloés, Segundo João (19: 39-40) foi usado no embalsamamento de Jesus.

PAPAI NOEL: Inúmeras figuras de origem cristã e mítica são associadas ao Natal e à distribuição de presentes, com destaque para o Papai Noel (Pai Natal em Portugal ou Santa Claus em países anglo-saxões), cujas origens são diversas. A origem do nome Santa Claus pode ser rastreada até o Sinterklaas holandês, que significa São Nicolau.

Nicolau foi bispo de Mira (atual Turquia) no século IV. São Nicolau, tradicionalmente, aparecia em trajes de bispo, acompanhado por auxiliares, indagando as crianças sobre o seu comportamento durante o ano corrente antes de decidir se elas mereciam um presente ou não. Por volta do século XIII, São Nicolau era bem popular nos Países Baixos e a prática de dar presentes em seu nome, em 6 de Dezembro, se espalhou para outras partes da Europa.

Durante a Reforma Protestante iniciada por Martinho Lutero, nos séculos XVI e XVII na Europa, muitos protestantes mudaram o personagem portador de presente para o Menino Jesus ou Christkindl e a data de dar presentes passou de 6 de Dezembro para a véspera de Natal.

No entanto, a imagem popular moderna do Papai Noel foi criada nos Estados Unidos, em particular na cidade de Nova Iorque. Após a Guerra Revolucionária Americana, alguns dos habitantes da cidade de Nova Iorque procuraram símbolos do passado não-inglês da cidade. Como Nova Iorque tinha sido, originalmente, estabelecida como a cidade colonial holandesa de Nova Amsterdã, a tradição holandesa do Sinterklaas foi reinventada como São Nicolau.

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