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Pesquisadores descobrem uma forma de identificar a verdadeira idade biológica

Uma pesquisa publicada recentemente afirma ter descoberto uma forma mais precisa de identificar como nosso  corpo envelheceu. No futuro próximo, esta descoberta, acreditam os cientistas pode futuramente ajudar a desenvolver ações que possam retardar o processo de envelhecimento que é um fato inexorável de nossa existência.

Uma pesquisa publicada recentemente afirma ter descoberto uma forma mais precisa de identificar como nosso  corpo envelheceu. No futuro próximo, esta descoberta, acreditam os cientistas pode futuramente ajudar a desenvolver ações que possam retardar o processo de envelhecimento que é um fato inexorável de nossa existência.

Com algumas exceções, a maioria das pessoas se resigna à iminente realidade do envelhecimento em algum momento de suas vidas – e isso é algo normal, a não aceitação deste processo geralmente justifica-se por alterações da imagem corporal e ao maior risco de desenvolver uma doença crônica.

Dessa forma, precisamos entender que além da morte, nada é tão certo quanto ao fato que iremos envelhecer .

No entanto, a obtenção de uma melhor compreensão de tais processos  nos permita intervir e reverter o irreversível.

Isso é algo que Aubrey de Gray e outros representantes do movimento antienvelhecimento parecem acreditar. Pesquisadores desta área antienvelhecimento consideram o envelhecimento como uma doença que pode, e deve ser interrompida, e um teste recém-desenvolvido pode oferecer a esses cientistas uma ferramenta confiável para ajudar a medir como as terapias antienvelhecimento são favoráveis ​​a essas aspirações.

Uma equipe de cientistas chineses,  criou um teste de urina que pode dizer o quanto nossos corpos envelheceram ao medir um marcador de danos celulares.

Embora o conhecimento com precisão a idade biológica do  corpo possa parecer deprimente para alguns, o teste recentemente desenvolvido pode ser uma ferramenta útil para prever o risco de doenças e mortalidade relacionadas com a idade.

Jian-Ping Cai, pesquisador do Centro Nacional de Gerontologia em Pequim, China, liderou a pesquisa por trás dessa nova ferramenta de “diagnóstico de envelhecimento”, e os resultados foram publicados na revista Frontiers in Aging Neuroscience.

O quanto nossas células ficam danificadas com o tempo depende de vários fatores, incluindo genética e estilo de vida.

De acordo com a “teoria dos radicais livres “, o dano oxidativo é a principal causa do envelhecimento. Como explica o pesquisador, “subprodutos de oxigênio produzidos durante o metabolismo normal podem causar danos oxidativos a biomoléculas em células, como DNA e RNA (material genético que se encontra no interior das células)”.

De acordo com o pesquisador, a medida que envelhecemos, sofremos um aumento do dano oxidativo, e assim os níveis de marcadores oxidativos aumentam em nosso corpo. Um desses marcadores – chamado “8-oxoGsn” – é o resultado da oxidação RNA (a função do RNA está intimamente ligada à função do DNA, comandar e coordenar os processos celulares, e à produção de proteínas).

 

Em uma pesquisa anterior com cobaias  (ratos de laboratório)  chefiada por Cai e seus colegas eles observaram que os níveis de 8-oxoGsn tendem a aumentar com a idade e que eles podem ser detectados com um simples teste de urina.

Entretanto, em um estudo recente os pesquisadores  queriam ver se o mesmo se aplicava aos seres humanos. Assim, usando uma técnica rápida chamada cromatografia líquida de ultra-alto desempenho, os pesquisadores analisaram amostras de urina de 1.228 participantes chineses entre 2 e 90 anos.

Cai resume as descobertas, dizendo: “Encontramos um aumento dependente da idade no 8-oxoGsn urinário em participantes de 21 anos e mais […] Portanto, o 8-oxoGsn urinário é promissor como um novo marcador de envelhecimento”.

“O 8-oxoGsin urinário pode refletir a condição real de nossos corpos melhor do que a nossa idade cronológica e pode nos ajudar a prever o risco de doenças relacionadas à idade”. Jian-Ping Cai

Além disso, os níveis de 8-oxoGsn não pareciam diferir entre homens e mulheres. No entanto, mulheres pós-menopáusicas apresentaram níveis mais elevados do marcador, que de acordo com os autores, pode ser devido à queda do estrogênio após a menopausa. O estrogênio é um antioxidante natural.

No geral, o pesquisador conclui, que o teste pode oferecer uma ferramenta importante para avaliar a forma como nossos corpos lidam com o envelhecimento.

E isso é extremamente útil, independentemente de como percebemos  o envelhecimento, se  como uma doença que deve ser erradicada ou apenas uma fase natural da vida.

Fonte:

https://www.medicalnewstoday.com/articles/321066.php

Créditos imagem:

<a href=”https://www.freepik.com/free-photos-vectors/people”>People image created by Bearfotos – Freepik.com</a>

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