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Síndrome das pernas inquietas pode aumentar o risco de complicações Cardiovasculares

m estudo, publicado na revista Neurology , afirma que mostra que o distúrbio  sensório motor denominado síndrome das pernas inquietas, pode aumentar o risco de morte por causas cardíacas, particularmente entre as mulheres idosas.

Um estudo, publicado na revista Neurology , afirma que mostra que o distúrbio  sensório motor denominado síndrome das pernas inquietas, pode aumentar o risco de morte por causas cardíacas, particularmente entre as mulheres idosas.

A síndrome das pernas inquietas é um distúrbio sensitivo neurológico”, que afeta aproximadamente 15%   dos adultos americanos.

A doença tende a afetar as mulheres e idosos mais do que o restante da população. É uma doença crônica que se caracteriza por sintomas exclusivamente subjetivos, de sensações de desconforto, de parestesias nos membros, principalmente inferiores.

Este agravo se apresenta como um distúrbio sensório-motor, que se manifesta por sensação desagradável de desconforto nos membros, que é aliviada pelos movimentos. Os pacientes referem sensações disestésicas – enfraquecimento ou alteração da sensibilidade tátil – descritas como agulhadas, prurido interno, que melhoram com uma atividade motora intensa, com movimentos vigorosos das pernas em flexão, extensão ou cruzamento. Esses sintomas pioram no decorrer do dia ou à noite, interferindo na qualidade do sono.

A intensidade desses sintomas varia de um paciente a outro e também com relação a frequência. Assim, o paciente pode permanecer assintomático por determinados períodos ou ser acometido pelos sintomas várias vezes ao dia. Os sintomas pioram com a idade. É uma doença da meia idade, podendo surgir entre 27,2 e 41 anos.

Os sintomas das pernas inquietas provocam um grande impacto negativo na vida do seu portador: a disestesia contínua no leito pode gerar um desespero tão intenso a ponto de o paciente ter idéias suicidas; problemas de ordem conjugal surgem, por causa dos movimentos contínuos causados durante o sono pelo paciente. Muitos pacientes referem sonolência diurna e fadiga. Em casos mais graves, o paciente deixa de ter uma vida social adequada, e por exemplo, é impossibilitado de fazer viagens longas, assistir a filmes, participar de reuniões sociais ou simplesmente ler um livro

O estudo chefiado por liderado por Xiang Gao – professor associado em ciências nutricionais na Universidade Estadual da Pensilvânia no State College – investigou a relação entre síndrome das pernas inquietas e a mortalidade relacionada a doenças cardiovasculares (DCV) entre as mulheres.

A DCV (Doença Cérebro Vascular) é uma das principais causas de morte entre homens e mulheres, responsável por 1 entre 4 mortes nos EUA relacionadas ao coração.

Pesquisadores examinaram dados de 57.417 mulheres, que estavam disponíveis no banco de dados da Nurses ‘Health Study, em um estudo prospectivo sobre a saúde das mulheres.

As mulheres que participaram do estudo tinham 67 anos, em média, e não possuíam doenças como câncer, insuficiência renal ou Doença Cérebro Vascular no início do estudo. A amostra foi acompanhada clinicamente por um período de 10 anos.

A cada  2 anos durante esse período de 10 anos, as mulheres receberam questionários sobre a presença da síndrome das pernas inquietas, e outras condições médicas apresentadas e sobre estilo de vida.

Durante o período do estudo, foram registradas 6.448 mortes. A equipe aplicou o modelo de risco proporcional de Cox para calcular o risco de morte relacionado ao coração ao ajustar a idade, doença crônica e outros fatores que poderiam influenciar os resultados.

A análise revelou que as mulheres que tinham sido diagnosticadas com a Síndrome das pernas inquietas apresentaram maior risco de mortalidade relacionada à DCV. Especificamente, ao longo do período de estudo de 10 anos, as mulheres com esta síndrome apresentaram 43% mais chances de morrer de uma condição cardíaca do que com aqueles sem síndrome.

Os autores concluíram que mulheres com a Síndrome das pernas inquietas apresentaram maior taxa de mortalidade por DCV. .

Os pesquisadores explicam, as pessoas que vivem com esta síndrome também estão em risco de outros agravos  como obesidade e hipertensão arterial . Ambos são fatores de risco para DCV.

A pesquisa esclarece como a síndrome das pernas inquietas afeta a mortalidade relacionada a doenças cardiovasculares em mulheres idosas, especificamente”.

Este estudo sugere que a Síndrome das peras inquietas poderia ser um novo fator de risco para morte relacionada à DCV.

Fonte:

https://www.medicalnewstoday.com/articles/320422.php

MASUKO, Alice Hatsue; PRADO, L. B. F.; PRADO, G. F. Síndrome das pernas inquietas. Rev Neurociências, v. 12, p. 18-20, 2004.

SANTOS, Bruno et al. Síndrome de pernas inquietas. Acta Med Port, v. 21, n. 4, p. 359-66, 2008.

Créditos imagem:

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