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Azeite extravirgem pode ter efeito protetivo contra Demências

Novas pesquisas sugerem que a adoção de uma dieta rica em azeite extravirgem,  pode impedir o acúmulo tóxico da proteína tau, que é uma característica de vários tipos de demência.

Novas pesquisas sugerem, que a adoção de uma dieta rica em azeite extravirgem,  pode impedir o acúmulo tóxico da proteína tau, que é uma proteína presente nos neurônios mas que se desarranja em  vários tipos de demência.

Devido aos seus ácidos graxos monoinsaturados, ou gorduras “boas”, o azeite extravirgem, é conhecido por sua capacidade de reduzir o risco de colesterol elevado e agravos cardiovasculares.

Recentemente,  estudos sugeriram, que o azeite extravirgem também traz benefícios cognitivos e neuro protetores.

A razão presumida para essas descobertas,  é que o azeite extravirgem é rico em polifenóis, que são poderosos compostos antioxidantes, que podem minimizar os sintomas relacionados à demência, ao envelhecimento e ao comprometimento da memória.

Neste estudo recente, o consumo de  azeite de oliva testado em cobaias (ratos),  melhorou a autofagia – ou seja, a capacidade das células cerebrais de eliminar resíduos tóxicos – e ajudou a manter a integridade das sinapses (conexões entre os neurônios) dos roedores.

Neste estudo, os ratos propensos ao acúmulo de tau (substância que se encontra acumulada em neurônios de portadores de Alzheimer) consumiram uma dieta rica em azeite extravirgem a partir dos 6 meses de idade, o que de acordo com estimativas, equivale a cerca de 30 anos de idade humana.

Os ratos de controle também eram propensos a acumulações de tau, mas consumiam uma dieta regular.

Cerca de um ano depois – o que equivale a cerca de 60 anos da idade humana – os experimentos revelaram que os roedores propensos a tauopatia (acúmulo de proteína tau) que consumiram doses altas de azeite extra virgem tinham 60% menos depósitos de tau do que os roedores controle, que não receberam uma dieta enriquecida com azeite de oliva extravirgem.

Os camundongos que receberam azeite extravirgem, também apresentaram melhor desempenho em labirintos padrão e em testes de memória relacionados a reconhecimento de objetos.

Além disso, análises de amostras de tecido cerebral revelaram que os camundongos que consumiram o azeite extravirgem, tinham melhor função sináptica do que os camundongos controle, além de melhor neuro plasticidade.

As análises também revelaram um aumento em uma proteína a complexina1, que é uma chave de proteína “pré-sináptica” para manter sinapses saudáveis.

As descobertas demonstram que o azeite extravirgem, melhorou a atividade sináptica, a plasticidade cerebral e a memória de curto prazo, e diminui a neuropatologia da tau nos participantes da amostra que eram propensos a desenvolver acúmulo de tau. De acordo com os autores, os resultados reforçam os benefícios – saudáveis – do azeite extravirgem e apoiam ainda mais,  o potencial terapêutico deste azeite, não apenas para a doença de Alzheimer, mas também para as tauopatias primárias,

A percepção de que o azeite extravirgem pode proteger o cérebro contra diferentes formas de demência, permite aprender mais sobre os mecanismos pelos quais este alimentos,  atuam na manutenção da saúde do cérebro.

Fonte:

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/acel.13076

Créditos de imagem:

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