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Bexiga hiperativa – Causas, sintomas e tratamento

A bexiga hiperativa,  ocorre quando a bexiga se contrai com maior frequência e sem aviso prévio. Como resultado, o portador irá sentir vontade de urinar com maior frequência, podendo até ter extravasamento de urina.

A bexiga hiperativa,  ocorre quando a bexiga se contrai com maior frequência e sem aviso prévio. Como resultado, o portador irá sentir vontade de urinar com maior frequência, podendo até ter extravasamento de urina.

A condição é geralmente o resultado da falta de comunicação entre o cérebro e a bexiga. O cérebro sinaliza para a bexiga que é hora de contrair e esvaziar, mesmo a bexiga ainda vazia. Como resultado, a bexiga começa a se contrair, causando um forte desejo de urinar. A bexiga hiperativa, pode causar adversidades de ordem social, psicológica, emocional, física e sexual, sendo considerada um sério problema de saúde que afeta, principalmente, mulheres idosas.

Sinais e sintomas
  • Aumento na frequência de micção: o portador urina mais de oito vezes por dia.
  • Noctúria: vontade de urinar várias vezes a noite.
  • Urgência urinária: desejo repentino e incontrolável de urinar.
  • Incontinência de urgência: escape de urina quando sente vontade de urinar.

O portador de bexiga hiperativa tem a sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga, sendo, a vontade de urinar  sempre presente.

Causas mais comuns

  • Processo de envelhecimento
  • Trauma na parte superior do corpo ou na pelve que danifica a bexiga
  • Presença de Hidrocefalia por Pressão Normal.
  • Infecção urinária
  • Câncer de bexiga ou próstata
  • Esclerose múltipla, Doença de Parkinson e Acidente Vascular Encefálico.
  • Menopausa
  • Consumo de cafeína, álcool e condimentos.
    Tratamento

A bexiga hiperativa pode afetar muito a qualidade de vida do portador.  Muitos tratamentos estão disponíveis para diminuir os sintomas, entre eles:

Limitar a ingestão de álcool e cafeína, bem como parar de fumar;

Manter um peso saudável. O excesso de peso pode colocar muita pressão na bexiga;

Aumentar a ingestão de fibras, o que pode reduzir o risco de constipação e a probabilidade da ocorrência de bexiga hiperativa;

Evitar a ingestão de líquido à noite. Isso ajuda a diminuir a probabilidade de acordar a noite para urinar.

Tratamento medicamentoso. Em caso de bexiga hiperativa um médico deverá ser consultado, neste caso um urologista. Os medicamentos geralmente indicados neste caso são:

  • Oxibutinina (Ditropan)
  • Solfienacina (Vesicare)
  • Tolterodina (Detrol)

Existem vários tratamentos terapêuticos para bexiga hiperativa. Um exemplo é o treinamento da bexiga. Este é um método usado para fortalecer os músculos da bexiga, atrasando a micção. O treinamento da bexiga deve ser feito com a orientação de um médico ou fisioterapeuta.

Os exercícios do assoalho pélvico e o treinamento com pesos vaginais também são métodos de terapia usados ​​para fortalecer os músculos da bexiga. A fisioterapia tem uma resposta positiva no tratamento deste agravo.

Abordagens invasivas

Alguns médicos podem optar pelo uso de injeções de toxina botulínica (Botox) para reduzir espasmos musculares na bexiga. No entanto, isso pode exigir injeções após alguns meses, à medida que a toxina perde seu efeito.

Se a bexiga hiperativa não responder a medicamentos, terapia ou outros tratamentos não invasivos, o médico poderá recomendar o tratamento cirúrgico. Um tipo de cirurgia é a implantação de um estimulador do nervo sacral. Este estimulador ajuda  a controlar os impulsos nervosos da bexiga, tornando os músculos menos hiperativos.

Fonte:

FISCHER-SGROTT, Francine O.; MANFFRA, Elisangela F.; JUNIOR, Wilson FS Busato. Qualidade de vida de mulheres com bexiga hiperativa refratária tratadas com estimulação elétrica do nervo tibial posterior. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 13, n. 6, p. 480-486, 2009.

ARRUDA, Raquel Martins et al. Bexiga hiperativa. UNIFESP-Escola Paulista de Medicina. Fevereiro de, 2006.

BONTEMPO, Albênica Paulino dos Santos et al. Fatores associados à síndrome da bexiga hiperativa em idosas: um estudo transversal. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 20, n. 4, p. 474-483, 2017.

Créditos de imagem:

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