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Câncer colorretal – Causas, sintomas e tratamento

O câncer colorretal, afeta o cólon e o reto (porção final do intestino). Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o câncer colorretal é o segundo tumor mais comum entre homens e mulheres, após o câncer de pulmão.

O câncer colorretal, afeta o cólon e o reto (porção final do intestino). Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o câncer colorretal é o segundo tumor mais comum entre homens e mulheres, após o câncer de pulmão.

Este tipo de câncer é uma das neoplasias malignas mais frequentes no ocidente. No Brasil é o quinto tipo de câncer mais diagnosticado, na região sudeste ocupa o segundo lugar. Ele é a quarta causa mais importante de mortes por câncer em nosso país e cerca de metade de doentes morrem em menos de cinco anos após tratamento.

Cerca de 2% das pessoas com mais de 50 anos correm o risco de desenvolver câncer colorretal. No entanto, devido aos avanços nas técnicas de triagem e melhorias nos tratamentos, a taxa de mortalidade por câncer colorretal vem caindo.

Indivíduos de baixo risco, a partir de 50 anos, devem realizar anualmente pesquisa de sangue oculto nas fezes e retossigmoidoscopia a cada cinco anos. A partir dos 60 anos, realizar colonoscopia ou enema opaco a cada 10 anos. Indivíduos que se encontram no grupo de risco, o rastreamento deve ter início aos 40 anos.

O câncer colorretal tende a afetar homens e mulheres igualmente. No entanto, os homens tendem a desenvolvê-lo em uma idade mais jovem.

Sinais e sintomas:

Os sintomas do câncer colorretal incluem:

  • Mudanças nos hábitos intestinais
  • Diarreia ou constipação frequentes
  • Sensação de que o intestino não esvazia adequadamente após uma evacuação
  • Sangue nas fezes que faz com que as fezes pareçam pretas
  • Sangue vermelho brilhante após evacuação e presente no reto
  • Dor e inchaço no abdômen
  • Sensação de plenitude no abdômen, mesmo depois de não comer por um tempo.
  • Fadiga e cansaço
  • Perda de peso inexplicada
  • Deficiência de ferro inexplicável em homens ou em mulheres após a menopausa

Entretanto, a maioria desses sintomas também pode indicar outras condições possíveis. É importante consultar um médico se os sintomas persistirem por 4 semanas ou mais.

Fatores de risco

  • Processo de envelhecimento
  • Consumo de dieta rica em proteína animal, gorduras saturadas e calórica
  • Consumo de dieta com pouca fibra
  • Alcoolismo
  • Histórico de câncer de mama, ovário ou útero
  • História familiar de câncer colorretal
  • Presença de colite ulcerativa, doença de Crohn e doença do intestino irritável
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Sedentarismo
  • Presença de pólipos no cólon ou reto, pois estes podem eventualmente tornar-se cancerosos.

A maioria dos cânceres de cólon, se desenvolvem na presença de pólipos (adenoma). Estes são frequentemente encontrados dentro da parede do intestino.

Consumo de carnes vermelhas ou processadas podem aumentar o risco de câncer colorretal.

Tratamento

O tratamento dependerá de vários fatores, incluindo o tamanho, localização e estágio do câncer, se é recorrente ou não, e o atual estado geral de saúde do portador.

As opções de tratamento incluem, quimioterapia, radioterapia   e cirurgia.

Cirurgia

Este é o tratamento mais utilizado. A cirurgia consiste na retirada do tumor e dos nódulos linfáticos próximos, após a retirada, o intestino é suturado e é inserida uma bolsa de colostomia pra drenagem das fezes. Geralmente a bolsa é uma medida temporária, que pode se tornar permanente, se não for possível unir as extremidades do intestino.

Se o câncer for diagnosticado precocemente, a cirurgia pode ser um sucesso.

Quimioterapia

Quimioterapia envolve o uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas. É comumente utilizada, na terapêutica  deste tipo de câncer antes e depois da cirurgia.  Terapia direcionada é um tipo de quimioterapia que visa especificamente as proteínas que estimulam o desenvolvimento de alguns tipos de câncer. As Drogas mais utilizdas para o tratamento de câncer colorretal incluem bevacizumab (Avastin) e ramucirumab (Cyramza).

Terapia de radiação

A radioterapia, usa feixes de radiação de alta energia para destruir as células cancerosas e impedi-las de se multiplicar. Isso é mais comumente indicado para tratamento de câncer retal. Pode ser usado antes da cirurgia, na tentativa de diminuir o tumor.

Tanto a radioterapia quanto a quimioterapia, podem ser administradas após a cirurgia para ajudar a diminuir as chances de recorrência.

Os tumores malignos, podem se espalhar para outras partes do corpo se não forem tratados. As chances de uma cura completa dependem de quão cedo o câncer é diagnosticado e tratado.

A recuperação de um paciente depende dos seguintes fatores:

  • Estágio em que o diagnóstico foi feito
  • Presença de metástase e o tamanho da lesão
  • Estado geral de saúde do paciente
Prevenção

Uma série de medidas podem reduzir o risco de desenvolver câncer colorretal:

  • Exames regulares: Indivíduos que tiveram câncer colorretal antes, dos 50 anos de idade, ou com história familiar desse tipo de câncer ou com doença de Crohn devem fazer exames regulares.
  • Nutrição: Siga uma dieta com muita fibra, frutas, legumes e um mínimo de carnes vermelhas e processadas.
  • Exercício: O exercício moderado e regular demonstrou ter um impacto significativo na redução do risco de desenvolver câncer colorretal.
  • Controlar o peso corporal: Estar acima do peso ou obeso aumenta o risco de muitos tipos de câncer, incluindo o câncer colorretal.
Fonte:

WÜNSCH, Filho V.; MONCAU, J. E. C. Mortalidade por câncer no Brasil 1980-1995: padrões regionais e tendências temporais. Rev Assoc Med Bras, v. 48, n. 3, p. 250-7, 2002.

FORTES, Renata Costa et al. Hábitos dietéticos de pacientes com câncer colorretal em fase pós-operatória. Rev bras cancerol, v. 53, n. 3, p. 277-89, 2007.

FANG CHIA, B. I. N. Rastreamento para câncer colorretal. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 48, n. 4, p. 286-286, 2002.

CHAVES, Patrícia Lemos; GORINI, Maria Isabel Pinto Coelho. Qualidade de vida do paciente com câncer colorretal em quimioterapia ambulatorial. Revista gaúcha de enfermagem. Porto Alegre. Vol. 32, n. 4 (dez. 2011), p. 767-773, 2011.

Créditos imagem:

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