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Câncer vaginal – Causas , sintomas e tratamento

O câncer vaginal é um tipo raro de câncer que se forma no tecido vaginal. Cerca de 2.000 mulheres são afetadas por câncer vaginal nos Estados Unidos a cada ano.

Existem dois tipos principal de câncer vaginal: o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma. O carcinoma de células escamosas vaginais surge nas células escamosas que revestem a vagina. É o tipo mais comum de câncer na vagina, e é mais comum em mulheres com 60 anos ou mais.

O adenocarcinoma vaginal, origina-se das células glandulares no revestimento da vagina que produzem alguns dos fluidos vaginais. O adenocarcinoma tem maior probabilidade de se espalhar do que o câncer de células escamosas.

Fatos rápidos sobre o câncer vaginal

  • O câncer vaginal não é uma forma comum de câncer e afeta cerca de 2.000 mulheres em países desenvolvidos.
  • De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), 75% dos cânceres vaginais estão associados ao
  • Mulheres negras americanas e hispânicas mais comumente apresentam câncer vaginal relacionado ao HPV do que mulheres de outras etnias.
  • Um dos primeiros sintomas visíveis de câncer vaginal é o sangramento após o sexo

Sintomas

Câncer em estágio inicial e lesões pré-cancerosas geralmente não causam sintomas, mas são encontrados durante um exame de rotina. Os cânceres vaginais de estágio tardio são mais propensos a estar associados aos sintomas.

Um dos sintomas mais comuns é o sangramento vaginal anormal após a relação sexual. Muitas vezes, é um dos primeiros sintomas a serem notados. O sangramento vaginal em mulheres após a menopausa  deve sempre ser avaliado.

Outros sintomas podem incluir:

  • corrimento vaginal anormal
  • massa vaginal
  • dificuldade ou dor ao urinar
  • Prisão de ventre
  • dor durante o sexo
  • dor pélvica
  • dor na parte de trás das pernas ou inchaço nas pernas

Causas

Os fatores de risco para sua ocorrência incluem:

  • Idade– aqueles com mais de 60 anos correm maior risco.
  • Infecção por HPV– contrair o vírus do papiloma humano aumenta o risco.
  • Histerectomia– mulheres que tiveram uma histerectomia são estatisticamente mais propensas a contrair câncer vaginal.
  • Uma história de câncer do colo do útero–  diagnóstico de câncer de colo de útero é um fator de risco para o câncer vaginal.
  • Tratamento de radiação anterior– isso às vezes pode causar um aumento na probabilidade de câncer vaginal.
  • Neoplasia intra-epitelial vaginal – essas células são diferentes das células normais, mas não são diferentes o suficiente para serem classificadas como células cancerígenas. Às vezes, essas células podem se transformar em câncer.

Muitos tipos de câncer causados ​​pelo HPV, incluindo câncer vaginal e cervical, estão associados a lesões pré-cancerosas. Estas se desenvolvem antes do câncer e podem ser coletadas em um teste de Papanicolau.

A exposição ao hormônio sintético Diethylstilbestrol  (DES), no útero pode aumentar o risco.

Tratamento

O tratamento do câncer pode envolver vários tratamentos diferentes.

– RADIOTERAPIA

– QUIMIOTERAPIA

– CIRURGIA DE REMOÇÃO DO TUMOR

Embora esses sejam métodos padrão de tratamento em muitos tipos de câncer, antes de qualquer regime de tratamento, o paciente deve entender o que esperar, os possíveis efeitos colaterais e os riscos e benefícios do tratamento.

Quanto mais orientado for o indivíduo sobre o tratamento do câncer, melhor será a comunicação com a equipe de saúde e sua participação nas decisões de tratamento e cuidados gerais.

Às vezes, a cirurgia é usada para remover o câncer, mas a maioria dos pacientes é tratada com radiação.

Diagnóstico

Para fins diagnósticos o profissional de saúde incluirá uma história e um exame físico, onde será questionado, sobre quaisquer sintomas ou preocupações que a mulher possa ter, incluindo:

  • Uso de medicações
  • Práticas sexuais e história familiar também serão discutidas

O exame incluirá:

  • Exame pélvico– o médico procurará e sentir anormalidades.
  • Papanicolau– um teste para identificação de câncer no colo do útero.
  • Colposcopia (exame do colo do útero)– pode ser realizado o exame de Papanicolau. Para fazer um diagnóstico definitivo, é necessária uma biópsia. Durante uma biópsia, pequenas amostras de tecido são coletadas e examinadas por um patologista. Biópsias são comumente realizadas durante uma colposcopia. Um anestésico local é usado para aliviar o desconforto e a dor.

Se o câncer vaginal for confirmado, vários outros testes serão concluídos para determinar o estágio do câncer e para ajudar no planejamento do tratamento.

Prevenção

A melhor maneira de reduzir o de risco para o desenvolvimento de câncer vaginal é tentar evitar a infecção pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível extremamente comum. De fato, cerca de 80% dos homens e mulheres sexualmente ativos estão infectados com o HPV em algum momento de sua vida.

O HPV pode causar muitos tipos de câncer, incluindo câncer do colo do útero. Os pesquisadores acreditam que pode haver uma ligação entre o câncer vaginal e o HPV.

Outros fatores que podem ajudar a prevenir o câncer vaginal incluem:

  • Não ter relações sexuais até o final da adolescência ou mais.
  • Evitar relações sexuais com múltiplos parceiros.
  • Evitar relações sexuais com qualquer pessoa que tenha tido vários parceiros.
  • Praticar sexo seguro (embora os preservativos não possam proteger totalmente contra o HPV).
  • Fazer regularmente exames de Papanicolau para encontrar e tratar condições pré-cancerosas.
  • Créditos imagem:
  • <a href=”https://www.freepik.com/free-photos-vectors/background”>Background image created by Jannoon028 – Freepik.com</a>
  •  Fonte:
  • DITTMER, C. et al. Epidemiologia do câncer vulvar e vaginal na Alemanha. Arquivos de ginecologia e obstetrícia , v. 284, n. 1, p. 169-174, 2011.
  • BERGMARK, Karin et al. Alterações vaginais e sexualidade em mulheres com histórico de câncer do colo do útero. New England Journal of Medicine.
  • AMORIM, Vivian Mae Schmidt Lima et al. Fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou: um estudo de base populacional no Município de Campinas, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública , v. 22, p. 2329-2338, 2006.
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