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Doenças na maturidade – Conheça as mais comuns – Parte II

É importante entender os desafios enfrentados pelas pessoas à medida que envelhecem e reconhecer que existem medidas preventivas que podem ser tomadas para promover um envelhecimento saudável, sendo assim reconhecer os principais agravos que acometem os idosos é de fundamental importância para o envelhecimento bem sucedido.

É importante entender os desafios enfrentados pelas pessoas à medida que envelhecem e reconhecer que existem medidas preventivas que podem ser tomadas para promover um envelhecimento saudável, sendo assim reconhecer os principais agravos que acometem os idosos é de fundamental importância para o envelhecimento bem sucedido.

5. Saúde cognitiva

A saúde cognitiva é focada na capacidade de pensar, aprender e lembrar de uma pessoa. O problema de saúde cognitiva mais comum que os idosos enfrentam é a demência – perda das funções cognitivas. Aproximadamente 47,5 milhões de pessoas em todo o mundo têm demência – um número que de acordo com previsões pode triplicar de tamanho até 2050. A forma mais comum de demência é a doença de Alzheimer com até cinco milhões de pessoas com mais de 65 anos sofrendo desta doença nos Estados Unidos. De acordo com o Instituto Americano sobre o Envelhecimento,  outras condições crônicas de saúde e doenças aumentam o risco de desenvolver demência, como abuso de substâncias, diabetes, hipertensão, depressão, HIV e tabagismo. Enquanto não há curas para a demência, gerenciar de forma assertiva as doenças é a melhor forma de lidar com ela.

6. HIV / AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis

Um relatório feito em 2013 verificou-se que 21% dos casos de AIDS ocorreram em idosos com mais de 50 anos nos Estados Unidos, e 37% das mortes no mesmo ano foram pessoas com mais de 55 anos. A prática sexual pode mudar à medida que as pessoas envelhecem o desejo sexual não desaparece e em alguns casos até melhora. A baixa adesão ao uso de preservativos em idosos, que, quando combinados com um sistema imunológico enfraquecido, os tornam mais suscetíveis à contrair o HIV. O diagnóstico tardio do HIV em pessoas mais velhas porque os sintomas do HIV são muito semelhantes aos do envelhecimento normal, tornando mais difícil tratar e prevenir danos ao sistema imunológico.

7. Desnutrição

A desnutrição em idosos com mais de 65 anos é frequentemente sub diagnosticada e pode levar a outros problemas de saúde do idoso, como enfraquecimento do sistema imunológico e fraqueza muscular. As causas da desnutrição podem derivar de outros problemas de saúde (idosos que sofrem de demência podem esquecer-se de comer), depressão, alcoolismo, restrições alimentares, contato social reduzido e renda limitada. Comprometer-se com pequenas mudanças na dieta, como aumentar o consumo de frutas e vegetais, diminuição do consumo de gordura saturada e sal, pode ajudar a reduzir os problemas nutricionais dos idosos.

8. Deficiências sensoriais

As deficiências sensoriais, como visão e audição, são extremamente comuns entre idosos acima de 70 anos,  um em cada seis idosos tem deficiência visual e um em cada quatro tem deficiência auditiva. Felizmente, essas duas questões são facilmente tratáveis ​​com o uso de óculos ou aparelhos auditivos.

9. Saúde bucal

Muitas vezes negligenciada, a saúde bucal é uma das questões mais importantes para os idosos,  cerca de 25% dos adultos americanos com mais de 65 anos perderam os dentes naturais. Problemas como cáries podem levar à dificuldade de manter uma dieta saudável, baixa autoestima e outras condições de saúde. Problemas de saúde bucal comuns em idosos são boca seca, doença gengival e câncer de boca. Essas condições podem ser gerenciadas ou evitadas fazendo check-ups odontológicos regulares. O atendimento odontológico, no entanto, pode ser difícil para os idosos terem acesso devido à perda do seguro odontológico após a aposentadoria ou desvantagens econômicas.

10. Abuso de substâncias

O abuso de substâncias, relacionado a álcool ou drogas, tem uma alta prevalência em idosos entre os idosos. De acordo com estudos o número de idosos com problemas de abuso de substâncias deve dobrar para cinco milhões até 2020. Como muitos não associam o abuso de substâncias com os idosos, é muitas vezes esquecido e negligenciado nos check-ups médicos. Além disso, são frequentemente prescritas várias medicações para este grupo para serem usadas em longo prazo.

11. Controle da bexiga e constipação

A incontinência e a constipação são comuns no envelhecimento e podem afetar a qualidade de vida dos idosos. Além das mudanças relacionadas à idade, elas podem ser um efeito colateral de outros agravos, como não ingerir uma dieta balanceada e sofrer de condições crônicas de saúde. Os médicos sugerem manter um peso saudável, comer uma dieta saudável e se exercitar regularmente para evitar esses problemas de saúde dos idosos. Muitas vezes há tratamentos médicos eficazes e os idosos não devem ter receio de discutir com o profissional de saúde acerca deste fato.

Fonte:

MASCHIO, Manoela Busato Mottin et al. Sexualidade na terceira idade: medidas de prevenção para doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 32, n. 3, p. 583, 2011.

OLIVI, Magali; SANTANA, Rosangela Getirana; DE FREITAS MATHIAS, Thais Aidar. Comportamento, conhecimento e percepção de risco sobre doenças sexualmente transmissíveis em um grupo de pessoas com 50 anos e mais de idade. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 16, n. 4, p. 679-685, 2008.

TARQUINO, Maria Louiza; LIRA, Lara Caline Santos. Dependência química e envelhecimento: as faces da Invisibilidade nas pessoas idosas. In: Anais do 4º Congresso Internacional de Envelhecimento Humano, Campina Grande. 2015.

ORLANDI HONÓRIO, Melissa; AZEVEDO DOS SANTOS, Silvia Maria. Incontinência urinária e envelhecimento: impacto no cotidiano e na qualidade de vida. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 62, n. 1, 2009.

DOS REIS, Rodolfo Borges et al. Incontinência urinária no idoso. Acta Cir Bras, v. 18, n. Supl 5, p. 47-51, 2003.

PRESA, SANDRA LÚCIA et al. Saúde bucal na terceira idade. REVISTA UNINGÁ, v. 39, n. 1, 2018.

LEBRÃO, Maria Lúcia; LAURENTI, Rui. Saúde, bem-estar e envelhecimento: o estudo SABE no Município de São Paulo. Revista brasileira de epidemiologia, v. 8, p. 127-141, 2005.

Créditos de imagem:

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