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Medicamentos para tratamento de Parkinson

Neste post irei pegar um gancho com o post da Cristina Braga sobre Parkinson (clique aqui).

No post da Cris Braga está descrito todo o processo do Parkinson, bem como os processos neurais e sintomas envolvidos.

Aqui irei falar mais sobre os medicamentos utilizados para a diminuição e controle desta patologia, a qual acomete muitas pessoas.

Como dito, os sintomas do Parkinson estão envolvidos com a diminuição do neurotransmissor dopamina e com o aumento do neurotransmissor acetilcolina. Assim, os medicamentos antiparkinsonianos irão aumentar a atividade da dopamina e diminuir a atividade da acetilcolina no cérebro.

Como todos os medicamentos, eles são divididos de acordo com a maneira que eles agem. Vamos ver as principais classes, incluindo os nomes das drogas, como agem e os seus efeitos colaterais:

1- Precursor da dopamina

Droga
– levodopa

Como age
– A levodopa é uma substância que dá origem a dopamina. Portanto, quanto maior a quantidade de levodopa no organismo, maior será a produção de dopamina. A levodopa quando administrada, chegará no cérebro e aumentará a produção de dopamina neste local, aumentando a atividade deste neurotransmissor. Já que o Parkinson é caracterizado pela diminuição da dopamina, a administração da levodopa aumentará estes níveis, diminuindo o aparecimento dos sintomas do Parkinson.
A levodopa é destruída por uma enzima, chamada dopa-descarboxilase, antes de chegar no cérebro. Para impedir esta destruição da levodopa no organismo, possibilitando uma maior concentração desta droga chegar no cérebro, a levodopa é associada com drogas que inibem a enzima dopa-descarboxilase. Estas drogas são a carbidopa (Cronomet®) a benserazida (Prolopa®).

Efeitos colaterais
– incoordenação motora, agitação, hipotensão postural (vertigem e tontura ao levantar muito rápido), mudança de humor, alucinações, delírio, ansiedade, náusea, perda de apetite e tremores.

2- Liberadores da dopamina

Droga
– Amantadina

Como age
– Esta droga estimula a liberação de dopamina no cérebro além de impedir a retirada deste neurotransmissor da fenda sináptica (espaço existente entre os neurônios, e que serve para transmissão das informações entre um neurônio e outro, ou para um órgão).
Agindo assim, a amantadina aumenta a atividade da dopamina no cérebro, possibilitando a melhora dos sintomas do Parkinson.

Efeitos colaterais
– alucinações, confusão mental, pesadelos, insônia, tontura, lentificação de movimentos, náuseas, vômitos, perda de apetite (anorexia) e constipação intestinal.

3- Agonistas dopaminérgicos

Drogas
– bromocriptina e pergolida

Como agem
– Estas drogas estimulam os receptores da dopamina no cérebro, aumentando a atividade deste neurotransmissor, melhorando os sintomas do Parkinson.

Efeitos colaterais
– náuseas, vômitos, vertigem, tonteira, hipotensão postural, hipotensão arterial severa, arritmia e exacerbação de angina pectoris, cefaléia, congestão nasal, sonolência, secura na boca, constipação, diarreia, alterações na função hepática, psicose com alucinações visuais e auditivas e confusão mental.

4- Inibidores da monoaminoxidase-B (MAO)

Drogas
– selegilina, cabergolina

Como agem
– Estas drogas impedem a destruição da dopamina por uma enzima chamada monoaminoxidade (MAO). Impedindo a destruição da dopamina, os seus níveis no cérebro irão aumentar, possibilitando a melhora dos sintomas do Parkinson.

Efeitos colaterais
– hipotensão postural, hipertensão, arritmias, palpitações, angina, taquicardia, bradicardia, alucinações, tonturas, confusão, ansiedade, depressão, sonolência, distúrbio de humor, pesadelos, nervosismo, fadiga, boca seca, náusea, vômito, diarréia, constipação, perda de peso, irritação gástrica, retenção urinária, hiperplasia prostática e disfunção sexual.

5- Anticolinérgicos

Drogas
– biperideno, triexifenidila, prociclidina, benzatropina, etibenzatropina

Como agem
– Estas drogas inibem o receptor da acetilcolina no cérebro e, com isso impede a ação deste neurotransmissor. Como o desenvolvimento dos sintomas do Parkinson estão relacionados ao aumento dos efeitos da acetilcolina, o uso destas drogas diminuirá a ação deste neurotransmissor.

Efeitos colaterais
– boca seca, visão borrada, retenção urinária, constipação intestinal, confusão mental, delírio, alucinações, tontura e mudança de humor.

Espero que tenham gostado!!!

Abraços medicinais

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