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O poder da alimentação saudável sobre a saúde – Parte I

Olá pessoal, tudo bem? Nosso post de hoje irá abordar o tema: “O poder da alimentação saudável sobre a saúde.”

E está dividido em duas partes.

Antes de falar especificamente do poder da alimentação saudável sobre a saúde, do ponto de vista científico, vou comentar o que minha mãe sempre fez com a alimentação da nossa família, no dia a dia, sem nunca ter cursado a faculdade de Nutrição.

Ela sempre nos oferecia alimentos variados (frutas, verduras, legumes, arroz, feijão, carnes, miúdos, doces de vez em quando, etc.).

Os alimentos eram sempre cozidos, assados, grelhados e, raramente, fritos. Fazíamos as refeições de 3 em 3 horas e minha mãe jamais deixava que comêssemos “bobagens” entre elas.

Alimentos industrializados como refrigerantes, balas, chocolates, salgadinhos eram destinados aos finais de semana.

Como mamãe falava se fossemos “bonzinhos” ganhávamos balas (7 unidades, uma para cada dia da semana) e um pouquinho de salgadinho, para nos incentivar para a semana seguinte.

Embora fossemos ela nos dava tarefas simples para fazermos em casa, como: arrumar nossas camas, guardar nossos brinquedos, colocar as roupas sujas no cesto para lavar, como uma forma de incentivar a atividade física.

Esses cuidados de mamãe se prolongaram por uma grande fase de minha vida até, por volta, dos 18 anos, quando entrei na faculdade. E esses cuidados mantenho até hoje no meu dia-a-dia, aperfeiçoado pelo conhecimento que adquiri com a Nutrição.

Eu sei que, nos dias atuais, é difícil ter uma alimentação saudável.

Nossa vida é muito corrida, temos inúmeras tarefas para realizar em um curto espaço de tempo. A população, em sua maioria, vida nas cidades e a urbanização dificulta nossa rotina diária.

Por exemplo, voltar para casa para se alimentar com a família é uma tarefa praticamente impossível, devido ao tempo e à transposição da distância, principalmente, nas grandes cidades.

Com a evolução da tecnologia e da automação, nossas atividades diárias ficaram muito mais fáceis. Trocar os canais da televisão é realizado com controle remoto, as janelas do carro são automáticas, os utensílios da casa são leves, de fácil manuseio e quase não exigem esforço físico.

Associado a isso, reduzimos nossa atividade física.

Tenho certeza que já se ouviu falando: “Meus pais e avós comiam de tudo, não tiravam gordura ou pele das carnes, comiam frituras e viviam muito.

Hoje em dia com toda a tecnologia e cuidados com a saúde e alimentação se morre. Essa lógica é bem relativa.

Para morrer, como falava minha avó, basta estar vivo. Mas qual a diferença principal para nossos pais e avós é que eles faziam muita atividade física.

Não se tinha carros como se tem hoje, os eletrodomésticos eram raros, pesados e de difícil manuseio. A maioria das atividades da casa eram feitas manualmente, ou seja, a atividade física era muito mais intensa. Comia-se muito mas gastava-se muito também.

E nossa alimentação não anda das melhores. Comemos muitos alimentos ricos em gorduras, sódio (sal) e açúcar.

A mídia, também, nos influencia no consumo de alimentos, divulgando os mais recentes lançamentos, e a facilidade de acesso a alimentos processados e industrializados acabam nos levando para um caminho que nem sempre é benéfico.

Quantas vezes vamos a um estabelecimento que vende alimentos e ouvimos a seguinte frase: “Se você acrescentar mais R$0,50 pode trocar o refrigerante ou a batata médio pelo grande.” E pensamos…..mas isso é uma excelente troca. Excelente de qual ponto de vista? Do financeiro, provavelmente, mas do da saúde nem tanto.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde mostram que doenças como diabetes, hipertensão, colesterol elevado, até alguns anos atrás típicos da população idosa, são cada vez mais comuns entre os adultos jovens, adolescentes e crianças, em função de práticas alimentares inadequadas.

O que é uma alimentação saudável?

Se procurarmos em qualquer livro de Nutrição, a definição para esse conceito seria se alimentar de todos os alimentos de forma equilibrada para manutenção de nossa saúde. Além disso, segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, a alimentação deve ser:

Harmônica: a combinação dos alimentos entre si deve ser harmoniosa para favorecer o seu consumo;

Colorida: quanto mais colorido for a refeição, maior a probabilidade de se consumir todos os nutrientes necessários à nossa saúde;

Saborosa: a alimentação deve ser atrativa do ponto de vista dos sentidos, principalmente, em relação ao sabor. De nada adianta ter uma refeição nutricionalmente equilibrada, contendo todos os nutrientes necessários à nossa saúde, se for pouco saborosa;

Acessível física e financeiramente: o acesso aos alimentos deve ser fácil fisicamente, ou seja, devem estar acessíveis em qualquer estabelecimento comercial para a compra. Do ponto de vista financeiro, o alimento, também, deve ser acessível, pois não adianta incluirmos no cardápio um alimento riquíssimo em um determinado nutriente se ele é caro e difícil de ser comprado;

Segura sanitariamente: a alimentação deve ser preparada de forma higiênica para garantir que seu consumo não desencadeará nenhum tipo de doença.

Associado a isso, o Ministério da Saúde recomenda a prática regular de atividade física é fundamental para a manutenção de uma boa saúde. Em função disso, foi criado pelo Ministério da Saúde, 10 Passos para uma Alimentação Saudável.

Não é necessário seguir a ordem dos números sugeridas pelo Ministério da Saúde. A adoção desses passos deve ser feita de forma contínua.

Caso você tenha alguma doença, como diabetes, hipertensão, colesterol elevado, entre outras, é importante que procure seu médico e um nutricionista para orienta-lo, de forma específica para sua patologia.

1. Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) intercaladas com 2 lanches saudáveis. Não pule as refeições.

2. Inclua diariamente na sua alimentação 6 porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos e raízes (batata, cará, inhame, mandioca, cenoura) em suas refeições. Dê preferencia aos grãos e cereais integrais.

3. Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

4. Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.

5. Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!

6. Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.

7. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação.

8. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.

9. Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferencia ao consumo de água nos intervalos das refeições.

10. Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.

Acredito que muitos de vocês devem estar se perguntando sobre o número de porções a serem consumidas por dia.

As porções apresentadas a seguir foram distribuídas em um plano alimentar de 2.000 calorias por dia, que é a quantidade média necessária para um adulto saudável, entretanto, essas quantidades podem variar de indivíduo para indivíduo, de acordo com seu peso, altura, sexo, idade e atividade física.

Concluindo nosso post de hoje, a alimentação saudável é sinônimo de saúde física, mental e capacidade de interação e aprendizado.

No próximo post iremos abordar alguns benefícios dessa prática e apresentar algumas receitas que podem ser feitas em casa.

Continue lendo:

O poder da alimentação saudável sobre a saúde – Parte II

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