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Síndrome da fragilidade e envelhecimento

A síndrome da fragilidade é um grande desafio para a ciência à medida que o século XXI avança. A preocupação se dá devido alta taxa de envelhecimento populacional, o que pode levar a um aumento da população idosa que apresenta um maior risco de desenvolver esta síndrome devido a limitações funcionais. Entretanto,  é bom frisar que a síndrome da fragilidade pode surgir em qualquer idade.

A síndrome da fragilidade é um grande desafio para a ciência à medida que o século XXI avança. A preocupação se dá devido alta taxa de envelhecimento populacional, o que pode levar a um aumento da população idosa que apresenta um maior risco de desenvolver esta síndrome devido a limitações funcionais. Entretanto,  é bom frisar que a síndrome da fragilidade pode surgir em qualquer idade.

O desenvolvimento da síndrome da fragilidade no idoso se caracteriza como uma síndrome clínica cujos sinais e sintomas são preditores de diversas complicações futuras a saúde deste indivíduo,  o que torna esta condição um importante problema de saúde pública.

À medida que a população envelhece, a prevalência de doenças crônicas e incapacitantes aumentam , pois a maioria das doenças diagnosticadas em idosos podem ser crônicas ​​e se não tratadas de forma adequada, tendem a causar complicações e sequelas que dificultam a independência e autonomia desses indivíduos.

O termo “fragilidade” começou a ser utilizado em meados de 1980,  para referir fragilidade nos indivíduos com 65 anos de idade ou mais e que dependiam de outras pessoas para poderem realizar as atividades cotidianas. Pesquisas associavam a fragilidade à perda da autonomia e dependência para realizar as atividades básicas de vida diária.

A fragilidade é uma síndrome fisiológica caracterizada por reservas diminuídas e resistência reduzida a estressores, como resultado do declínio cumulativo de múltiplos sistemas fisiológicos, que aumentam a vulnerabilidade do portador.

Este agravo também pode ser atribuído a resultados adversos à saúde, entre os quais: risco de doenças agudas, quedas e suas consequências  (lesões, fraturas), hospitalização, institucionalização, incapacidade, dependência e morte.

SINAIS E SINTOMAS DA SÍNDROME DA FRAGILIDADE

Perda de peso não intencional (5kg nos últimos cinco anos), auto relato de fadiga, diminuição da força de preensão, redução das atividades físicas, diminuição na velocidade da marcha (lentidão) e diminuição das relações sociais (isolamento).

A fragilidade pode ser causada por uma diminuição na reserva fisiológica do organismo devido à insuficiência subclínica multissistêmica como resultado do processo de envelhecimento patológico. O idoso pode se tornar vulnerável e entrar no ciclo de fragilidade através do declínio de vários sistemas orgânicos como consequência de uma ou mais doenças crônicas, geralmente por efeitos combinados (polimorfismo ou múltiplas patologias) ou por complicações a longo prazo.

Existe uma estreita relação entre a fragilidade e as doenças crônicas que acompanham a idade avançada, com elementos que contribuem tanto para sua expressão patogênica quanto para os resultados adversos à saúde dos idosos.

Medidas de proteção e saúde e prevenção de agravos, são fundamentais para conter o avanço da síndrome da fragilidade a fim de garantir aquele que envelhece, qualidade de vida nesta etapa da vida.

Fonte:

CARNEIRO, Jair Almeida et al. Frailty in the elderly: prevalence and associated factors. Revista brasileira de enfermagem, v. 70, n. 4, p. 747-752, 2017.

OLIVEIRA, Dayane Capra de et al. Saúde percebida e a sua relação com os desfechos da síndrome da fragilidade. 2016.

Créditos de imagem:

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