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Transtorno de Personalidade Antissocial – Saiba Mais

O transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por falta de empatia e presença de comportamento manipulador. Distúrbios de personalidade são um grupo de doenças mentais que alteram a forma como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Pessoas com outras condições de saúde mental, como a depressão , podem experimentar sintomas que prejudicam sua capacidade de se sentir bem ou ter relações normais.

O transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por falta de empatia e presença de comportamento manipulador.

Os distúrbios de personalidade são um grupo de doenças mentais que alteram a forma como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Pessoas com outras condições de saúde mental, como a depressão , podem experimentar sintomas que prejudicam sua capacidade de se sentir bem ou ter relações normais.

Os distúrbios de personalidade, afetam a personalidade do indivíduo e sua capacidade de agir de maneira cultural e socialmente”normal” em vários contextos.

Transtorno de personalidade antissocial é um transtorno que impede a capacidade a pessoa em se preocupar com os sentimentos e necessidades dos outros uma característica denominada embotamento afetivo. Indivíduos portadores deste distúrbio podem prejudicar os outros, aderir a prática criminosa ou considerar as necessidades do outro, somente em benefício próprio.

Esses indivíduos ignoram os sentimentos de outras pessoas e a maioria dos portadores deste agravo podem ser manipuladores, egoístas ou indiferentes.  Para as pessoas com transtorno de personalidade antissocial, o desrespeito para os outros é uma característica comum.

Este distúrbio faz parte de um grupo de transtornos de personalidade chamados distúrbios do Cluster B, que são caracterizados por comportamento emocional incomum que tende a prejudicar relacionamentos e levar a padrões instáveis de relacionamentos com outros.

Outros distúrbios do Cluster B incluem:

Transtorno de personalidade narcisista

Transtorno de personalidade limítrofe

Transtorno de personalidade histriônica

Sinais e sintomas

– Falta de inibição ou preocupação de outras pessoas, o que pode torná-las mais propensas a infringir a lei.

– Não conseguem seguir ou entender regras sociais sobre como interagir com outras pessoas.

– Não enxergam os outros como seres dignos de consideração, gentileza ou direitos. Eles podem não sentir empatia ou culpa.

No entanto, nem todas as pessoas com transtorno de personalidade antissocial agem sobre essas emoções, nem todas as pessoas que violam os direitos de outras pessoas têm uma condição de saúde mental.

Não há testes clínicos para transtorno de personalidade antissocial. Em vez disso, o diagnóstico é baseado nos sintomas.

Para diagnosticar uma pessoa com transtorno de personalidade antissocial, o indivíduo deve apresentar os seguintes sintomas:

O indivíduo ter no mínimo 18 anos de idade

Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro

  • Quando toma decisões com base em suas próprias necessidades e desejos, sem considerar as necessidades dos outros
  • Quando demonstra falta preocupação com as necessidades, sentimentos ou dor dos outros e falta de remorso depois ferir ou agredir o outro.
  • Quando explora o parceiro nos relacionamentos, dificultando a relação
  • Quando faz uso de mentiras, dominação ou intimidação para controlar os outros
  • Quando exibe um comportamento manipulador, incluindo o uso de charme ou gratidão para benefício próprio
  • Exibe comportamento desonesto ou fraudulento
  • Não se preocupa com a forma como os outros se sentem; algumas pessoas com transtorno de personalidade antissocial desfrutam de um comportamento sádico, em ferir o próximo.
  • Apresenta hostilidade, raiva ou agressão, principalmente em resposta a problemas relativamente pequenos
  • Apresenta falta de inibição, o que pode fazer com que uma pessoa desobedeça às regras, abandone seus compromissos ou tome riscos desnecessários

Causas e fatores de risco

Embora a causa exata do transtorno de personalidade antissocial seja desconhecida, os fatores genéticos, ambientais e culturais podem desempenhar um papel importante no seu desenvolvimento.

As pessoas que estão expostas ao trauma da infância, cujos pais têm um transtorno de personalidade, ou cujos pais têm um vício em álcool parecem ser mais vulneráveis  ao desenvolvimento de transtorno de personalidade antissocial. Também afeta mais homens que mulheres.

Tratamento

A psicoterapia pode ajudar as pessoas com transtorno de personalidade antissocial a entender as emoções dos outros.

Uma pessoa com transtorno de personalidade antissocial dificilmente procuram tratamento, à não ser que cometam delito grave e sejam forçadas a isso, ou quando experimentem sérias consequências, como o encarceramento ou a perda de uma relação importante.

O tratamento para o transtorno de personalidade antissocial concentra-se em ajudar uma pessoa a trabalhar em torno de seus padrões de pensamento destrutivo, comportamentos e maneiras de se relacionar com outros. Isso geralmente envolve psicoterapia.

A terapia concentra-se em ajudar as pessoas com esse transtorno a entender as emoções de outras pessoas. Um terapeuta pode tratar o  portador objetivando maneiras de lidar com a agressão ou para fazê-lo entender como o comportamento agressivo ou manipulador pode ser prejudicial a ele mesmo e ao outro.

Não há medicamentos especificamente projetados para transtorno de personalidade antissocial. No entanto, sintomas adicionais, como depressão, ansiedade ou abuso de substâncias, podem ser reduzidos com a medicação e tornar a psicoterapia mais efetiva.

Não há cura para transtorno de personalidade antissocial, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas.

Há pesquisas limitadas sobre a eficácia do tratamento para transtorno de personalidade antissocial, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.

Durante o tratamento, uma pessoa com transtorno de personalidade antissocial aprenderá a gerenciar seus próprios sentimentos e impulsos e adotar comportamentos culturalmente apropriados. Isso pode ser desafiador, pois eles devem aprender comportamentos que a maioria das pessoas possuem relacionadas a empatia, como cuidar de entes queridos.

Uma parceria com um terapeuta atencioso e o compromisso de fazer mudanças comportamentais significativas pode aumentar a taxa de sucesso do tratamento.

Este transtorno permanece mal compreendido. As pessoas com essa condição são frequentemente vilipendiadas como assassinos em série ou criminosos, mesmo que a maioria não prejudique ninguém. No entanto na presença de sintoma que remetam a esse distúrbio, um médico deverá ser consultado.

Fonte:

https://www.medicalnewstoday.com/articles/319053.php?sr

DEL-BEN, Cristina Marta. Neurobiologia do transtorno de personalidade anti-social. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 32, n. 1, p. 27-36, 2005.

BORDIN, Isabel AS; OFFORD, David R. Transtorno da conduta e comportamento anti-social. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 22, p. 12-15, 2000.

COSTA, Janelise Bergamaschi Paziani; VALERIO, Nelson Iguimar. Transtorno de personalidade anti-social e transtornos por uso de substâncias: caracterização, comorbidades e desafios ao tratamento. Temas em psicologia, v. 16, n. 1, p. 119-132, 2008.

Créditos imagem:

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