Conforme envelhecemos, a pele ao redor dos olhos perde elasticidade, fazendo com que o excesso de pele das pálpebras caia, essa condição é denominada dermatocálase.
A dermatocálase é um problema cosmético. No entanto, em alguns casos, pode causar problemas funcionais, como interferência na visão, irritação nos olhos e dermatite ocular.
Definições
Dermatocálase é um termo utilizado para descrever o excesso de pele, músculo ou gordura da pálpebra. Frequentemente, afeta a pálpebra superior, mas também pode afetar a inferior.
Normalmente, os especialistas associam a dermatocálase ao envelhecimento, pois é mais comum em adultos de meia-idade e idosos. Entretanto certas condições e cirurgias também podem causar dermatocálase.
As lágrimas são essenciais para manter a superfície do olho limpa e lisa, lavando as partículas estranhas e prevenindo infecções oculares.
O olho seco é uma doença em que os olhos não produzem lágrimas suficientes para lubrificá-los ou quando as lágrimas evaporam muito rapidamente. No portador ‘de olhos secos não há umidade suficiente, o que pode afetar a visão e danificar a superfície dos olhos.
A dermatocálase pode causar olho seco?
Nos portadores de dermatocálase, as pálpebras não funcionam tão eficientemente para manter a superfície do olho úmida, causando ressecamento dos olhos.
Portadores de dermatocálase podem ser submetidos à cirurgia das pálpebras ou blefaroplastia. Este procedimento cirúrgico envolve a remoção do excesso de gordura da pálpebra e da pele para melhorar a aparência e a visão.
Os especialistas associam a blefaroplastia à síndrome do olho seco, porque ela reduz a taxa de piscar de uma pessoa e causa o fechamento ocular incompleto, ou lagoftalmo. Isso diminui a distribuição do filme lacrimal, aumenta a evaporação da lágrima e prejudica a remoção de partículas estranhas da superfície do olho.
Dicas de prevenção
É comum a ocorrência de olhos secos após a blefaroplastia. No entanto, os médicos podem adotar medidas antes, durante e após a cirurgia para prevenir o desenvolvimento da condição decorrente do procedimento.
Fatores de risco
Indivíduos correm maior risco de olhos secos:
- Cirurgia de blefaroplastia
- História de síndrome do olho seco
- Dirigir muito tempo, uso prolongado de computador
- Vento, umidade reduzida e ar condicionado.
Técnica cirúrgica
Os cirurgiões visam prevenir a síndrome do olho seco em pacientes, observando medidas para proteger as estruturas dos olhos, como a córnea, a glândula lacrimal e os músculos do olho.
Concluir uma avaliação adequada e selecionar os métodos de operação mais adequados também são importantes. O controle da infecção pode reduzir o trauma no olho, que pode causar secura ocular.
Prevenção pós-cirurgia
Após a cirurgia, o objetivo da equipe cirúrgica é evitar o inchaço a infecção e a inflamação e garantir que o olho tenha lubrificação adequada.
Aplicar uma compressa fria ao redor do olho e elevar a cabeça reduz o inchaço.
Tratamentos alternativos
Algumas pessoas podem considerar alternativas não cirúrgicas para a blefaroplastia, especialmente aquelas com sinais mais leves de envelhecimento. Os tratamentos alternativos podem incluir:
- Preenchimentos dérmicos injetáveis: também chamados de blefaroplastia não cirúrgica, os preenchimentos injetáveis podem preencher fossas lacrimais profundas e cavidades palpebrais inferiores. Preenchimentos também podem levantar sutilmente as sobrancelhas.
- Thermage: Este tratamento usa radiofrequência para estimular a produção de colágeno, o que ajuda a suavizar a pele das pálpebras ou embaixo dos olhos.
- Resurfacing da pele: Inclui uma variedade de tratamentos, como microagulhamento e peeling químico. O resurfacing da pele a laser, pode suavizar linhas finas e reduzir dobras e rugas perto dos olhos.
- Botox: a injeção de Botox relaxa os músculos para reduzir as rugas de expressão, ou pés de galinha, e levanta ligeiramente as sobrancelhas.
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