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Disfunção Erétil – Impotência – Saiba mais

Disfunção Erétil (DE) conhecida como impotência, é a incapacidade de ter uma ereção completa ou que seja firme  o suficiente para a atividade sexual.

Os sintomas incluem, falta de uma ereção suficiente para a penetração e / ou o pênis permanecer ereto o suficiente para a conclusão da atividade sexual.

A DE pode ocorrer com ou sem outra disfunção sexual, incluindo diminuição da libido (diminuição do interesse na atividade sexual), disfunção orgástica (problemas para alcançar um o orgasmo / clímax) e disfunção ejaculatória (problemas com o sêmen liberado durante o sexo, incluindo falta de ejaculação, mudança no volume de esperma e dor na ejaculação).

A DE é um distúrbio comum em homens mais velhos e o risco de  desenvolver este agravo aumenta com a idade. Especialistas estimaram que a disfunção erétil afeta 30 milhões de homens nos Estados Unidos.

As causas da disfunção erétil incluem  o processo de envelhecimento, hipertensão, diabetes mellitus, tabagismo, aterosclerose, depressão, lesão de medula espinhal, efeitos colaterais de medicamentos, alcoolismo, cirurgia pélvica, prostatectomia radical (retirada total da próstata), trauma no pênis ou perineal, radiação na região pélvica e níveis baixos de testosterona.

No entanto a  disfunção eréctil é tratável em todos os grupos etários.

O tratamento inclue psicoterapia,  adotar um estilo de vida saudável, inibidores da PDE5 orais como o Viagra, Levitra, Cialis, Stendra e Sataxyn, injeções intracavernosas (prostaglandina E1 [ Caverject , EDEX], Bimix e Trimix), dispositivos de vácuo , Cirurgia – prótese – (em alguns casos) e alterações nos medicamentos em uso quando apropriado.

No entanto independente do tratamento escolhido para Disfunção Erétil especialistas orientam que é importante alimentação saudável e evitar fumar e ingerir bebidas alcoólicas. Além disso, o exercício adequado, a redução do estresse e melhora do sono podem melhorar a disfunção erétil.

A disfunção eréctil (ED, impotência) varia em gravidade.  Alguns indivpiduos podem apresentar dificuldades em ter uma ereção completa e outros em manter a ereção. Aproximadamente 50% dos homens com mais de 40 anos têm problemas de disfunção erétil.

De acordo com o Massachusetts Male Aging Study, a prevalência de disfunção erétil foi de 52% nos homens com idade entre e 40-70 anos de idade. A prevalência de disfunção erétil completa varia de 5% aos 40 anos para 15% aos  70 anos de idade e ou mais.

Ereções são eventos neurovasculares, que envolvem nervos e vasos sanguíneos (artérias e veias) no processo de ereção e todos devem funcionar corretamente para obter uma ereção firme e que dure o suficiente para o ato sexual. A ereção tem início com estimulação sexual, que pode ser tátil (por exemplo, troca de carícias) ou mental (fantasias sexuais, assistir filmes pornograficos).

Estimulação sexual ou excitação sexual faz com que os nervos presentes no pênis a liberar uma substância química,  o óxido nítrico.

O óxido nítrico aumenta a produção de outro produto químico, GMP cíclico (cGMP), no músculo dos corpos cavernosos que faz  com que os músculos dos corpos cavernosos relaxem, e isto permite que mais sangue flua para o pênis. O sangue então preenche os corpos cavernosos e o pênis entra em ereção.

À medida que o sangue flui para o pênis, os corpos cavernosos incham e este inchaço comprime as veias (vasos sanguíneos que drenam o sangue para fora do pênis) contra a túnica albugínea.

Ao comprimir as veias, o sangue é impedido de deixar o pênis. Isso cria uma ereção firme.

Quando a quantidade de cGMP diminui pela ação de outra substância química denominada fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), os músculos do pênis se contraem e fluxo de sangue para o pênis diminui. Com menos sangue enviado para o pênis, as veias irão relaxar e o sangue drenará para fora do pênis e o pênis volta a posição relaxada.

A ereção completa depende dos seguintes fatores:

– Sistema nervoso saudável que conduz impulsos nervosos no cérebro, coluna vertebral e pênis.

– Artérias saudáveis ​​nos  corpos cavernosos,  que quando estimulados, podem aumentar o fluxo  sanguíneo para o pênis.

– Músculos ​​e tecidos fibrosos saudáveis no interior dos corpos cavernosos, que podem distender-se para permitir que o pênis encha-se de sangue.

– Níveis adequados de óxido nítrico no pênis.

– Túnica albugínea de funcionamento normal que permite a compressão das veias

– Interações psicossociais apropriadas.

Tratamento:

Deve ser feito sempre com acompanhamento médico, somente um especialista poderá garantir a eficácia do tratamento.

– Melhorar o estilo de vida, como, parar de fumar e praticar atividade física, ações que podem melhorar os sintomas e evitar que a disfunção erétil se agrave.

– Administração de terapias orais (medicamentos) para tratar a DE, tais como sildenafil (Viagra®), vardenafil (Levitra®), tadalafil (Cialis®) ou avanafil (Stendra®)

– Administração de medicamentos na uretra (supositórios intrauretral)

– Administração de injeção de medicamentos nos corpos cavernosos (injeções intracavernosas)

– Próteses penianas

– Psicoterapia

A disfunção erétil compromete o bem-estar e a qualidade de vida do homem, e pode indicar a existência de doenças subjacentes, sobretudo aquelas relacionadas ao sistema cardiovascular. Na suspeita de DE um médico deverá ser consultado.

Espero que tenham gostado deste post e até a próxima.

Fonte:

– GIAMI, Alain; NASCIMENTO, Keyla Cristiane do; RUSSO, Jane. Da impotência à disfunção erétil: destinos da medicalização da sexualidade. Physis (Rio J.), v. 19, n. 3, p. 637-658, 2009.

– ROHDEN, Fabíola. Diferenças de gênero e medicalização da sexualidade na criação do diagnóstico das disfunções sexuais. Estudos Feministas, v. 17, n. 1, p. 89-109, 2009.

– RODRIGUES JÚNIOR, Oswaldo Martins; COSTA, Moacir. Disfunção sexual erétil: diferenças psico-sexuais em causas orgânicas e psicológicas. Reprodução, v. 6, n. 2, p. 69-79, 1991.

Créditos de imagem:

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