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Medicamentos para a Doença de Alzheimer

Olá pessoal!!!

Tudo bem com vocês?

O assunto desta postagem é sobre a Doença de Alzheimer, uma doença muito comum nos dias de hoje. (saiba mais sobre a doença de Alzheimer)

Esta doença é quase que exclusiva em idosos e se caracteriza por perda de memória, atenção, orientação, entre outros…

A Doença de Alzheimer não tem cura já que ela é progressiva, causada pela morte dos neurônios, isto é, as células do nosso cérebro.

Entretanto, se for detectada no início tem como tratar com medicamentos a fim de retardar o seu progresso, proporcionando uma melhor qualidade de vida para o idoso.

E é aqui que eu entro!!!! Irei falar sobre os medicamentos que são utilizados para diminuir a progressão da Doença de Alzheimer.

Estes medicamentos têm sido utilizados na fase leve, moderada e grave da doença, demonstrando resultados que variam de pessoa pra pessoa e dependendo da fase da doença que é iniciada a sua utilização.

Mas, antes de falarmos nos medicamentos, temos que saber como funciona esta doença…

Muitos estudos têm mostrado que há uma diminuição da atividade de um neurotransmissor (já comentamos sobre eles anteriormente, mas para quem não viu, são substâncias químicas, responsáveis pela transmissão dos estímulos nervosos) no nosso cérebro, chamado acetilcolina.

Atualmente, alguns estudos demonstram que a atividade excessiva de outro neurotransmissor, o glutamato, está envolvida com o desenvolvimento da Doença de Alzheimer, onde ocorre a morte dos neurônios quando níveis elevados desse neurotransmissor são liberados por longos períodos.

Entao, resumindo, os fatores que estão ligados ao aparecimento e progressão da Doença de Alzheimer são a diminuição da atividade da acetilcolina e o aumento da atividade do glutamato. Logo, são nestes neurotransmissores que os medicamentos irão agir!!!

Alguns medicamentos aumentam a quantidade de acetilcolina e um medicamento irá diminuir a atividade do glutamato, a fim de chegar o mais próximo possível da atividade normal do cérebro.

Bem,vamos a eles…

– Donezepil; Galantamina e Rivastigmina

Como agem?
Estas drogas agem inibindo a enzima (um tipo de proteína que tem a função de promover reações químicas) que destrói a acetilcolina no nosso cérebro. O nome desta enzima é acetilcolinesterase.
Os medicamentos que agem inibindo esta enzima são chamados de anticolinesterásicos.
Se estas drogas inibem a enzima que destrói a acetilcolina, a sua destruição será diminuída, certo? Logo, a quantidade da acetilcolina no cérebro ficará aumentada… E é justamente isso que estamos procurando, já que a Doença de Alzheimer está relacionada com a diminuição da acetilcolina.
Entretanto, como estes medicamentos impedem a degradação da acetilcolina, é necessário que o cérebro produza a acetilcolina para estas drogas poderem agir.
Devido a este fato, com a progressão da doença, e consequente diminuição da produção da acetilcolina, a eficácia destas drogas irá diminuir.
A escolha entre uma droga ou outra, ou mesmo a associação destes medicamentos, irá depender da fase em que a doença se encontra e das condições do paciente, e tudo isso será avaliado pelo médico para prescrever um tratamento eficaz.

Efeitos colaterais:
Irritação gástrica, oscilação da pressão arterial, câimbras musculares, constipação intestinal, depressão mental, desmaios, diarreia, dor de cabeça, fadiga, insônia, aumento da formação de urina, náusea, perda de peso, arritmia, perda do apetite, sonhos anormais, sonolência, tontura, vômitos.

– Memantina

Como age?
Esta droga age impedindo que o neurotransmissor glutamato exerça a sua atividade sobre os neurônios.
Qualquer neurotransmissor para provocar efeito em algum lugar no nosso organismo é necessário que ele se ligue em estruturas chamadas receptores, os quais são proteínas com a função de transmitir informação vinda do neurotransmissor para dentro das células.
Portanto, esta droga bloqueia os receptores do glutamato nos neurônios do cérebro, impedindo que ele exerça o seu efeito excessivo, o eu pode levar a morte destes neurônios e, consequente progressão da Doença de Alzheimer.
Resumindo, o efeito prolongado e em excesso do glutamato no cérebro pode causar morte dos neurônios, o que se relaciona com a Doença de Alzheimer. Então estas drogas bloqueiam os receptores do glutamato impedindo que ele exerça os seus efeitos prejudiciais quando em excesso.

Efeitos colaterais
Dores de cabeça, sonolência, prisão de ventre, tonturas, distúrbios de equilíbrio, falta de ar, pressão arterial elevada, falência cardíaca, cansaço, infecções fúngicas, confusão mental, alucinações, vômitos, alterações na forma de andar, trombose, tromboembolia e convulsões

– ginkgo biloba, selegilina, vitamina E, Ômega 3, vitamina B, estrogênio, antiinflamatórios e estatina

Você já ouviu falar que estas drogas são utilizadas para impedir a progressão da Doença de Alzheimer???
Pois é, são muito recomendadas e a propaganda na internet sobre benefícios que elas trazem para impedir a progressão do Alzheimer é muito grande…
Entretanto, quero deixar um aviso aqui!!!
Não há nenhum estudo científico que comprovou a eficácia destas substâncias na diminuição da progressão do Alzheimer. Portanto, devemos tomar muito cuidado em ficar administrando medicamentos sem termos conhecimento da sua eficácia.

Bem pessoal, vou terminando por aqui e, espero que vocês tenham gostado deste assunto.

Abraços medicinais!!!

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