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Enurese noturna

Enurese noturna é e perda involuntária de urina – incontinência urinária - durante o sono, pois durante o dia o portador mantém o controle satisfatório da bexiga enquanto acordado. A enurese noturna pode ser definida como: micção involuntária durante o sono no mínimo duas vezes por semana por pelo menos três meses, acomete principalmente crianças em idade na qual o controle esfincteriano normalmente estaria presente - por volta dos 5 anos de idade. No entanto pode ocorrer com certa frequencia em adultos, em especial homens acima de 50 anos.

Enurese noturna é caracterizada pela perda involuntária de urina – incontinência urinária – durante o sono, pois, durante o dia o portador mantém o controle satisfatório da bexiga enquanto acordado. A enurese noturna pode ser definida como: micção involuntária durante o sono, no mínimo duas vezes por semana por pelo menos três meses. Acomete principalmente crianças, em idade na qual o controle esfincteriano normalmente estaria presente – por volta dos 5 anos de idade. No entanto pode ocorrer com certa frequencia em adultos, em especial homens acima de 50 anos.

Existem dois tipos de enurese noturna a primária e a secundária.

Enurese primária

É a  incontinência urinária noturna, que ocorre na infância e que pode estar presente na vida adulta. Deve-se a um atraso no amadurecimento do sistema nervoso.

A enurese primária- é uma incapacidade de reconhecer as mensagens enviadas pela bexiga ao cérebro quando em repouso.

A enurese primária é considerada como um atraso na maturação do sistema nervoso. Aos cinco anos de idade, aproximadamente 16% das crianças urinam na cama pelo menos uma vez por mês. Os meninos são duas vezes mais propensos que as meninas a molhar a cama. Aos 6 anos de idade, apenas cerca de 10% das crianças podem apresentar episódio de diurese na cama  – a grande maioria meninos.  O principal fator de risco para o desenvolvimento de enurese primária é ter pais que também tenham apresentado enurese noturna.

Tratamento – depende da causa subjacente do problema. O tratamento para enurese noturna primária  envolve modificação comportamental.

Isso envolve reforço positivo, incentivo à micção frequente durante o dia e acordar periodicamente a criança durante a noite, restringindo a ingestão de líquidos antes da criança dormir e a terapia de alarme com dispositivos que acordam a criança quando a roupa de baixo ou a roupa de cama se molhar.

Exercícios de alongamento da bexiga que visam aumentar o volume da bexiga e aumentar os períodos entre as micções diurnas.

Medicamentos, como acetato de desmopressina ou hormônio antidiurético e imipramina  têm se mostrado muito eficazes e usados ​​para tratar temporariamente a micção noturna, mas não “curam” a enurese. Muitos pediatras prescrevem um destes medicamentos, especialmente se a criança também estiver envolvida em condicionamento comportamental. Medicamentos, são muito úteis quando a criança não está dormindo em casa (acampamento ou pijamas), já que o trauma  da enurese noturna nesses locais é previsível.

Enurese secundária

Pode ser causada por infecções urinárias, diabetes, pressão externa na bexiga (como em casos de impactação fecal) e distúrbios da medula espinhal, câncer da próstata, aumento da próstata, câncer da bexiga, e apnéia obstrutiva do sono. Em casos muito raros, ansiedade aguda ou distúrbio emocional podem desencadear a enurese noturna.

Este tipo de enurese costuma ser mais comum em pessoas mais velhas, sendo os homens acima dos 50 anos os mais acometidos,  devido ao aumento da próstata.

O tratamento da enurese secundária é direcionada ao problema primário que causa o sintoma.  As taxas de cura variam dependendo da causa da perda de controle sobre a diurese.

Embora, a grande maioria dos casos de enurese noturna não tenham como causa disfunção orgânica, entre 1% a 4% dos casos podem estar associados a alterações do trato urinário, como infecção urinária, disfunção miccional e anomalias obstrutivas do colo vesical e uretra. Inúmeras alterações neurológicas podem estar associadas, como os disrafismos, a bexiga neurogênica e a epilepsia. Outras afecções também causam enurese, como a apneia do sono, anemia falciforme, diabetes insipidus (pela dificuldade de concentração urinária) e obstipação intestinal (que pode provocar instabilidade vesical e hiperatividade do esfíncter anal e uretra.

A oxibutinina apresenta efeito comprovado em pacientes cuja enurese está associada à diminuição da capacidade vesical devido à hiperatividade noturna do detrusor. A principal indicação são os casos de enurese polissintomática, bem como os de enurese monossintomática que não responderam ao tratamento com desmopressina.

A redução da produção de urina noturna é uma das formas de tratar a enurese. Em pacientes com poliúria noturna decorrente da baixa secreção de vasopressina, a administração de análogos da vasopressina (Desmopressina  – DDAVP) produz um efeito antidiurético significativo e imediato, e que se mantém por 8 a 10 horas com redução ou eliminação dos episódios de enurese. Entretanto indivíduos com enurese associada à disfunção vesical não respondem a esta medicação.

Mas atenção o tratamento para enurese noturna deve ser feito com supervisão médica.

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