Ginkgo (Ginkgo biloba) é preparado a partir de folhas da árvore de ginkgo, geralmente, plantada para fins ornamentais e, botanicamente,e únicas, pois é o único membro sobrevivente de sua família.
Considera-se que os ingredientes ativos são os terpenos e os flavonóides.
O fruto da árvore, que é bastante fétido, não é usado em produtos de ginkgo.
Extratos das folhas de Gb encontram-se na farmacopéia chinesa antiga e atual e utilizada no tratamento de disfunções cardiopulmonares, bem como para promover a longevidade. Na Europa (particularmente França e Alemanha) e nos Estados Unidos, os extratos desta planta estão entre os produtos botânicos mais comercializados, embora nem sempre sob a fiscalização de agências reguladoras. As indicações mais comuns são o tratamento e a prevenção das condições médicas relacionadas ao envelhecimento, em particular para melhorar a memória e as funções cognitivas correlatas, bem como no tratamento de labirintopatias (zumbidos e vertigens) e cefaleias.
A ação combinada dos diferentes princípios ativos presentes no extrato promove o incremento do suprimento sanguíneo cerebral pela vasodilatação e redução da viscosidade do sangue, além de reduzir a densidade de radicais livres de oxigênio nos tecidos nervosos
O contato com a polpa de frutas pode causar inflamação cutânea grave (dermatite).
As sementes cruas da fruta são tóxicas e podem causar convulsões e, em grandes quantidades, a morte.
As sementes de ginkgo cozidas são consumidas na Ásia e estão disponíveis em lojas de alimentos asiáticas.
Devido ao fato das sementes não apresentarem terpenos e flavonóides, elas não têm efeitos terapêuticos conhecidos.
Indicações
O Ginkgo diminui o efeito das plaquetas de redução da coagulação sanguínea, dilata os vasos sanguíneos (melhorando assim o fluxo sanguíneo) e reduz a inflamação.
As pessoas utilizam Ginkgo por muitas razões, como melhorar o fluxo sanguíneo para as pernas em casos de doença vascular aterosclerótica (doença arterial periférica) e tratar a demência (como na doença de Alzheimer).
Estudos científicos mostram, claramente, que o ginkgo beneficia pessoas com doença arterial periférica.
O benefício para pessoas com demência parece improvável com base em resultados de um grande ensaio clínico. Neste ensaio clínico, o ginkgo não foi eficaz na redução do desenvolvimento da demência e da doença de Alzheimer em pessoas maduras.
Estudos mostram que o ginkgo não parece aliviar a perda de memória, o zumbido nos ouvidos ou a tontura.
O Ginkgo pode prevenir danos aos rins causados pela droga ciclosporina , a qual suprime o sistema imunológico.
Efeitos colaterais e interações com outras drogas
Embora, os extratos de folhas de ginkgo, geralmente, não apresentem efeitos colaterais, exceto um distúrbio digestivo leve, o uso de ginkgo deve ser supervisionado por um médico porque não é adequado para a automedicação.
Ginkgo pode interagir com drogas que previnem coágulos de sangue, ácido acetilsalicílico e outros antiinflamatórios não esteróides (AINEs).
Pode aumentar o risco de sangramento, embora um grande ensaio clínico não tenha encontrado evidência de aumento do risco de hemorragia entre pessoas que utilizam ginkgo.
Além disso, o ginkgo também pode reduzir a eficácia dos anticonvulsivantes.
Fonte:
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