Às vezes me olho no espelho e me desconheço;
Olho e vejo alguém mais prudente, racional, que sabe o que quer, e aonde ir;
Vejo uma pessoa mais crítica, mais feliz e menos apressada;
Observo, que o meu eu tornou-se mais reservado, menos imediatista e que sabe esperar;
Gosto do que vejo, me encanta essa paciência, essa vontade de ficar mais tempo fazendo o que realmente eu gosto;
Posso escolher o que me agrada, e me dou à oportunidade de dizer não, para o que não me faz bem;
A inquietude juvenil deu origem a calmaria da maturidade, saboreio com mais calma cada minuto de minha vida;
Não tenho tempo, nem vontade para mágoas e ressentimentos, e percebi que perdoar é melhor do que odiar;
Dou mais valor às coisas simples, como um bom café de bule, uma risada marota, um por do sol na praia, a companhia de meus amigos, o olhar da minha filha, o abraço da minha mãe, o vento batendo no rosto, a água da chuva molhando meu corpo…
Bem, são essas coisas que geralmente não damos valor na juventude, e que a maturidade nos permite valorizar.
Que bom que amadureci e com isso aprendi a dar valor ao que realmente importa na vida que é: VIVER E TENTAR SER FELIZ.