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Composto de uva mostra resultados promissores no tratamento de câncer de pulmão

Dar resveratrol utilizado por viá nasal pode ser uma maneira eficaz de usar o  composto de uva para proteger contra o câncer de pulmão, de acordo com um novo estudo que consta na revista Scientific Reports .

O resveratrol, é uma substância encontrada na uva, que se utilizado por via nasal, pode ser uma maneira eficaz de protação contra o câncer de pulmão, de acordo com um novo estudo que pubicado na revista Scientific Reports .

Oâncer de pulmão é a causa mais comum de morte por câncer  nos Estados Unidos e no mundo e o número de mortes por câncer de pulmão nos EUA em 2018 deve chegar a 154.050, ou seja, cerca de um quarto de todas as mortes por câncer.

O cigarro ainda  é o maior fator de risco de câncer de pulmão e responsável por 90% dos casos.

Cientistas da Universidade de Genebra, na Suíça, realizaram um estudo com cobaias (ratos) que apresentavam câncer de pulmão, e acreditam que suas descobertas levarão a uma “reavaliação” do uso do resveratrol em testes clínicos.

O resveratrol é um polifenol que pode ser encontrado principalmente em sementes e peles de uvas, no vinho tinto, e também em amendoins. Seu principal benefício para o corpo, se dá pela sua intensa atividade antioxidante, protegendo o organismo contra o estresse oxidativo, combatendo inflamações e prevenindo contra doenças cardiovasculares alem de alguns tipos de câncer. Além disso, o resveratrol é um forte aliado na luta contra o envelhecimento precoce.

Muitas plantas contêm resveratol, incluindo alimentos populares, como amendoim, uvas, frutas e, por extensão, vinho tinto. Desde que os pesquisadores descobriram as propriedades anticancerígenas do composto há cerca de 20 anos, ele atrai grande interesse de pesquisadores.

Grande parte da evidência dos poderosos efeitos anticancerígenos do resveratol, no entanto, surgiu de experimentos de laboratório em células, a ação desta substânciaem em organismos vivos tem sido  menos satisfatória, segundo os pesquisadores devido a “baixa biodisponibilidade oral” do resveratol: pois o organismo decompõe rapidamente esse composto assim que entra no sistema digestivo.

Isso significa que, no momento em que a medida que o composto atinge órgãos internos, seu poder se torna reduzido.

Há evidências de que cobaias (ratos) que ingeriram resveratol via oral tiveram proteção contra o câncer no intestino; mas não proteção contra câncer de pulmão.

Os pesquisadores então se questionaram se a administração nasal poderia oferecer uma chance maior de sucesso.

O desafio,  foi formular uma grande quantidade de resveratol, que não se dissolve facilmente na água, para ser administrado por via nasal e finalmente encontraram uma formulação que, após administração nasal, resultou em níveis pulmonares de resveratol que foram 22 vezes maiores do que aqueles que resultantes da administração oral.

Essa formulação, de acordo com os pesquisadores, que é aplicável aos seres humanos, permite que o composto atinja os pulmões, o que provou ser um método válido para expor os pulmões a uma quantidade suficiente de resveratrol.

Os pesquisadores, avaliaram a eficácia da formulação em camundongos com  câncer de pulmão após a exposição a um composto causador de câncer, ou carcinógeno. Esse modelo específico de camundongo, é usado regularmente nesses estudos, porque mimetiza o câncer de pulmão que se desenvolve em humanos a partir do uso do tabaco.

Os pesquisadores,  estudaram quatro grupos de ratos por um período de 26 semanas. Eles avaliaram o primeiro grupo (os controles) que não utilizavam nem o resveratrol nem o carcinógeno. Eles deram ao segundo grupo o carcinógeno, mas nenhum resveratrol, e deram ao terceiro grupo ambos. Eles só deram o quarto grupo resveratrol.

Eles observaram que houve  uma redução de 45% na carga tumoral por ratos que receberam o tratamento  com resveratrol e que as cobaias  desenvolveram menos tumores e de menor tamanho que os ratos não tratados.

O resveratrol provavelmente protege contra o câncer, garantindo que as células cancerígenas não escapem de um tipo de morte celular programada chamada apoptose. Esse mecanismo, normalmente garante que as células potencialmente prejudiciais desencadeiem sua própria destruição, mas as células cancerígenas podem evitá-lo.

Fonte:

https://www.medicalnewstoday.com/articles/323266.php

Créditos imagem:

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