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Doenças crônicas na maturidade – Conheça as mais comuns – Parte I

O homem atual tem a expectativa viver mais do que nunca. Depois de chegar a 65, os dados sugerem podemos acrescentar mais 19,3 anos, em média de vida, de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças americano. Para muitos, a maturidade com qualidade de vida inclui a gestão cuidadosa das condições crônicas, a fim nos mantermos saudáveis.

O homem atual tem a expectativa viver mais do que nunca. Depois de chegar a 65, os dados sugerem podemos acrescentar mais 19,3 anos, em média de vida, de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças americano. Para muitos, a maturidade com qualidade de vida inclui a gestão cuidadosa das condições crônicas, a fim nos mantermos saudáveis.

Fazer escolhas assertivas ​​de estilo de vida, como parar de fumar e perder peso, pode ajudar a evitar riscos para a saúde, embora  a atividade física seja essencial para uma vida plena.

Entretanto algumas doenças são comuns durante o processo de envelhecimento e neste post iremos abordar algumas, que com prevenção e promoção a saúde podem ser evitadas ou controladas. Então vamos a elas:

  1. Artrite

A artrite é provavelmente a condição número que acomete pessoas com 65 anos ou mais, estima-se que afete 49,7% dos idosos e pode levar a dor e prejuízo na qualidade de vida. Embora a artrite possa desencorajá-lo de ser ativo, é importante trabalhar com seu médico para desenvolver um plano de atividade personalizado que, junto com outro tratamento, possa ajudar a manter a saúde do idoso.

A artrite uma doença autoimune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva a deformidade e destruição das articulações em virtude de erosões ósseas e da cartilagem. Afeta mulheres duas a três vezes mais do que homens, e sua prevalência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como: rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.

  1. Doenças cardiovasculares

A doença cardiovascular continua sendo a principal causa de morte em indivíduos com mais de 65 anos de idade.   À medida que envelhecemos envelhecem, vão se somando fatores de risco como pressão alta, colesterol elevado, o que aumentam a chance de ocorrência de um derrame (Acidente Vascular Encefálico) e infarto. Para ajudar na prevenção deste agravo devemos ter uma dieta equilibrada praticar atividade física, e procurar ter uma boa noite de sono.

No Brasil as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, são responsáveis por cerca de 30% dos óbitos para todas as faixas etárias.

As doenças cardiovasculares têm papel indiscutível na morbidade e mortalidade do mundo ocidental, tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento. A cardiopatia isquêmica e o acidente vascular cerebral são e serão, de acordo com as projeções para o ano 2020, as principais causas de morte, de anos de vida perdidos e de anos de vida perdidos com incapacitação.

  1. Câncer

O câncer é a segunda principal causa de morte entre pessoas com mais de 65 anos. Se detectado precocemente através de exames, como mamografia, colonoscopia e avaliação da pele  muitos tipos de câncer podem ser tratáveis.

As células senescentes têm uma capacidade diminuída na captação de nutrientes e no reparo de lesão cromossômica que pode resultar no aparecimento de doenças. A senescência celular, também conhecida como a capacidade finita de replicação celular, ocorre na maioria das células do nosso organismo, exceto nas células germinativas, células progenitoras e em muitos tipos de células cancerosas.

Entre as causas do câncer estão os fatores externos, que correspondem aos carcinógenos químicos (como o fumo e o amianto), físicos (como a luz ultravioleta, a radiação ionizante) e biológicos (como as infecções causadas por determinados vírus, bactérias ou parasitas), além dos fatores genéticos e determinados hábitos de vida, os quais podem agir em conjunto ou em sequência, para iniciar ou promover o processo de carcinogênese.

  1. Doenças Respiratórias

Doenças respiratórias crônicas, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) então entre a terceira causa mais comum de morte entre pessoas com 65 anos ou mais. Entre as pessoas com 65 anos ou mais, cerca de 10% dos homens e 13% das mulheres convivem com asma e 10% dos homens e 11% das mulheres vivem com bronquite crônica e enfisema. O portador de uma doença respiratória crônica  está mais vulnerável a pneumonia e outras infecções, realizar testes de função pulmonar e fazer uso de medicação correta, ajuda  a preservar a saúde do idoso e sua qualidade de vida.

As doenças respiratórias, particularmente as infecções, têm-se revelado importante causa de morbimortalidade na população idosa, em diferentes regiões do mundo. Epidemias de influenza ocorrem com maior frequência durante os meses de inverno. Surtos de gripe associam-se ao aumento de internações e mortes, grande parte atribuída às suas complicações e a enfermidades crônicas subjacentes.

  1. Demências – Doença de Alzheimer

Responsável por incapacitar milhares de indivíduos com  mais de 65 anos, de acordo com  Associação Internacional de Alzheimer uma em cada nove pessoas com 65 anos ou mais, cerca de 11%, tem a doença de Alzheimer, mas como o diagnóstico é desafiador, é difícil saber exatamente quantas pessoas estão vivendo com essa condição crônica. Os  especialistas reconhecem que o comprometimento cognitivo tem um impacto significativo na saúde do idoso portador desse agravo.

A doença de Alzheimer (DA), foi descoberta pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer em 1907, é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. Em geral, a DA de acometimento tardio, de incidência ao redor de 60 anos de idade, ocorre de forma esporádica, enquanto que a DA de acometimento precoce, de incidência ao redor de 40 anos, mostra recorrência familiar. À medida que a expectativa de vida torna-se mais elevada, especialmente em países desenvolvidos, tem-se observado um aumento da prevalência da DA.

Fonte:

DA SILVA, Marcos Mendes; DA SILVA, Valquíria Helena. Envelhecimento: importante fator de risco para o câncer. Arquivos médicos do ABC, v. 30, n. 1, 2005.

SOARES, Lenícia Cruz; DA GLÓRIA SANTANA, Maria; MUNIZ, Rosani Manfrin. O fenômeno do câncer na vida de idosos. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 9, n. 4, p. 660-667, 2010.

TEIXEIRA, Ilka Nicéia D.; GUARIENTO, Maria Elena. Biologia do envelhecimento: teorias, mecanismos e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 2845-2857, 2010.

FRANCISCO, Priscila Maria Stolses Bergamo et al. Impacto da vacinação contra influenza na mortalidade por doenças respiratórias em idosos. Revista de Saúde Pública, v. 39, p. 75-81, 2005.

DA SILVA BARRETO, Mayckel; CARREIRA, Lígia; MARCON, Sonia Silva. Envelhecimento populacional e doenças crônicas: Reflexões sobre os desafios para o Sistema de Saúde Pública. Revista Kairós: Gerontologia, v. 18, n. 1, p. 325-339, 2015.

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