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Fibrilação atrial – Prevenção e tratamento

O tratamento da FA visa melhorar os sintomas e reduzir o risco de complicações. Para algumas pessoas, normalizar o ritmo cardíaco é a melhor opção.

A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia comum que provoca batimentos cardíacos  rápidos e irregulares.  Ocorre quando as câmaras superiores do coração (átrios) não se contraem em um ritmo sincronizado e fibrila. Além da sensação de batidas descompassadas, provoca fraqueza e cansaço, já que o sangue não é bombeado de maneira eficiente. É uma condição mais frequente em idosos e portadores de cardiopatias. Pode acarretar complicações graves como AVE (derrame) e insuficiência cardíaca.

Tem uma incidência de 2,5% da população mundial, o equivalente a 175 milhões de pessoas. É a segunda maior causa de mortes em tudo mundo.

A principal (e pior) consequência da Fibrilação Atrial é o aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. Essa arritmia cardíaca está cada vez mais associada com o avanço da idade, acometendo, sobretudo, a população na faixa dos 75 a 80 anos de idade. A estimativa é que de 5 a 10 % dos brasileiros possam desenvolver esse tipo de arritmia.

Prevenção

Gerenciar a dieta: Uma dieta saudável para o coração pode ajudar a prevenir a FA e outras doenças cardíacas.

Abster-se de substâncias nocivas: o tabaco, o álcool e algumas drogas ilícitas, como a cocaína, podem danificar o coração. Com ou sem o diagnóstico de FA, a eliminação do tabaco e das substâncias que alteram o humor e a moderação do álcool é vital para proteger o coração. Isso também é importante para portadores de FA.

Gerenciamento de estresse: O estresse pode aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que faz com que o coração trabalhe mais. Gerenciando níveis de estresse pode ajudar a prevenir a progressão e desenvolvimento de FA. Exercícios respiratórios, meditação e  ioga podem ajudar a reduzir o estresse.

Exercício: Um estilo de vida fisicamente ativo tem efeitos benéficos na saúde cardíaca e pode ajudar a fortalecer o coração, reduzindo o risco de fibrilação atrial e de outras doenças cardíacas.

Tratamento

O tratamento da FA visa melhorar os sintomas e reduzir o risco de complicações. Para algumas pessoas, normalizar o ritmo cardíaco é a melhor opção.

Em alguns casos o médico pode considerar deixar o ritmo irregular e prescrever medicações para controlar a frequência cardíaca e evitar a formação de coágulos sanguíneos.

Medicamentoso

Alguns medicamentos são usados ​​para controlar a frequência cardíaca e evitar a formação de coágulo ou para  tentar restaurar um ritmo regular. Os medicamentos mais usados são:

ANTICOAGULANTES

Varfarina – medicação anti coagulante utilizada na prevenção de trombose.

Anticoagulantes orais de ação direta (DOACs), incluindo rivaroxaban, apixaban e edoxaban

Idosos com risco aumentado de queda pode ser indicado aspirina  e mesmo assim os mesmos 12podem apresentar um alto risco de formar coágulos. A aspirina reduz o fator de coagulação, mas não na mesma proporção que outros medicamentos.

ANTIARRITMICOS

São drogas indicadas para  normalizar a frequência cardíaca, os médicos e tentar devolver o ritmo cardíaco ao normal.

Medicamentos chamados bloqueadores dos canais de sódio, como a flecainida e a quinidina, e bloqueadores dos canais de potássio como a amiodarona e o sotalol, são exemplos de medicamentos que ajudam a converter a FA em ritmo cardíaco regular.

Tratamento não medicamentoso

Quando uma pessoa não tolera a medicação ou que não responde à cardioversão farmacológica, os procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos podem ser usados ​​para controlar a frequência cardíaca ou tentar convertê-la a um ritmo regular.

Cardioversão elétrica: Neste procedimento se aplica um choque elétrico no coração, que volta a ter uma batida regular. Antes de realizar a cardioversão, pode ser feito um eco cardiograma para produzir uma imagem do coração para garantir que não haja coágulos no coração.

Ablação por cateter: isso destrói o tecido que está causando o ritmo irregular, retornando o coração a um ritmo regular.

Ablação cirúrgica: O tecido cardíaco que está causando o ritmo irregular também pode ser removido em uma cirurgia de coração aberto, chamada de procedimento de labirinto.

Colocação de marcapasso: Este dispositivo direciona o coração a bater regularmente.

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