Olá pessoal assunto do post de hoje é sobre menopausa, muitas mulheres têm dúvidas sobre este período e, a pergunta mais frequente é: Quando vou saber que estou na menopausa?
Então vamos lá!!!
A menopausa é caracterizada pela ausência de menstruação durante 12 meses. Após este período o funcionamento dos ovários cessa, bem como a capacidade da mulher de gerar um filho de forma natural.
O ovário (gônada feminina) é um de um par de glândulas do aparelho reprodutor feminino. Eles estão localizados na pélvis, um em cada lado do útero. Cada ovário tem o tamanho e a forma de uma amêndoa. Os ovários produzem óvulos e os hormônios femininos, como o estrógeno.
Durante cada ciclo menstrual mensal, um óvulo é liberado de um ovário. O óvulo desloca-se do ovário através de uma trompa de Falópio no útero e, a partir deste momento se houver relação sexual e ejaculação este óvulo pode ser fecundado por um espermatozoide e a mulher pode engravidar.
Os ovários são a principal fonte de hormônios femininos, que controlam o desenvolvimento das características sexuais do corpo feminino, como os seios, a forma do corpo e do cabelo, e dos pelos corporais. Os hormônios também regulam o ciclo menstrual e a gravidez.
Os estrogênios também protegem o osso contra a reabsorção óssea. Portanto, uma mulher pode desenvolver osteoporose (fragilidade dos ossos) na menopausa e em idades mais maduras, pois seu corpo diminui e, posteriormente, pára de produzir estrógeno.
E, este processo não ocorre do dia para a noite, ele vem de forma lenta e gradual e pode causar várias alterações nas mulheres, geralmente esta experiência é diferente para cada mulher.
Pode-se dizer que a idade média de sua ocorrência é em torno dos 51 anos, mas a menopausa pode ocorrer mais cedo para algumas mulheres aos 30 ou mais tarde, aos 60 anos. Ainda não há nenhum teste de laboratorial que possa prever quando uma mulher vai entrar na menopausa.
No entanto atenção, ao contrário do que se acredita, a idade em que uma mulher menstrua pela primeira vez (chamada menarca) não está relacionada com a idade do início da menopausa. Ou seja, não é porque menstruamos mais cedo, iremos entrar na menopausa mais cedo, como já citei anteriormente cada mulher tem suas particularidades.
Os sintomas da menopausa mais comuns podem incluir, sangramento vaginal anormal, ondas de calor, sintomas vaginais como ressecamento de vulva e dor na relação sexual (dispaurenia), infecções urinárias, alterações de humor, fadiga, estresse, cansaço e prurido vaginal (coceira).
As complicações que as mulheres podem desenvolver após a menopausa incluem osteoporose e doenças cardíacas.
É importante lembrar que a experiência de cada mulher é altamente individual. Algumas mulheres podem experimentar algum ou nenhum sintoma da menopausa, enquanto outras experimentam vários sintomas físicos e psicológicos. A extensão e gravidade dos sintomas variam significativamente entre as mulheres. Também é importante lembrar que os sintomas podem ir e vir ao longo de um período de tempo prolongado para algumas mulheres. Isto, também, é individual.
Os tratamentos para a menopausa são personalizados para cada mulher.
Os tratamentos são direcionados para aliviar os sintomas desconfortáveis ou aflitivos
O tratamento para os sintomas mais severos da menopausa, ou para mulheres que se queixam de perda de qualidade de vida por conta dos sintomas, é a terapia de reposição hormonal (TRH), que consiste na administração dos hormônios estrógeno e progesterona, que visa minimizar o desconforto causado pela menopausa em algumas mulheres.
A terapia hormonal tem sido usada para controlar os sintomas da menopausa relacionada à diminuição dos níveis de estrógeno, tais como ondas de calor e secura vaginal.
Mas, estudos de longo prazo em mulheres que receberam a terapia hormonal combinada com estrógeno e progesterona foram interrompidos quando se descobriu que essas mulheres apresentaram um risco aumentado de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (derrame) e câncer de mama quando comparadas com as mulheres que não receberam.
Estudos posteriores de mulheres que utilizaram a terapia com estrógeno sozinho mostraram que ele foi associado com um risco aumentado de acidente vascular cerebral, mas não de ataque cardíaco ou câncer de mama. A terapêutica com estrógeno sozinho, no entanto, está associada a um risco aumentado de desenvolvimento de câncer do endométrio.
Alguns cremes vaginais à base de estrógeno vêm sendo usados, em doses menores na terapia de controle dos sintomas da menopausa, com boa aceitação pelas mulheres e de acordo com pesquisas com riscos menores de câncer. Devido a estes riscos, esta terapia somente deve ser utilizada com o acompanhamento rigoroso de um profissional capacitado, o ginecologista.
A decisão sobre a terapia de reposição hormonal é uma decisão muito individual, na qual a paciente e o médico devem ter em conta os riscos inerentes e os benefícios do tratamento, juntamente com própria história médica de cada mulher.
Atualmente recomenda-se que se a terapia hormonal for utilizada, deve ser feita com uma dose eficaz, mas pequena e pelo menor tempo possível.
Espero que tenham gostado deste post e até a próxima.