Há roupas que um dia vestiram nossa alma…
Roupas de sonhos que se rasgaram no meio do caminho…
De esperanças que perderam o brilho…
De histórias que tingiram o tecido da vida com lágrimas e despedidas…
Mas, assim como as roupas antigas que encolhem ou se desfazem com o tempo, o passado é um manto apertado que não nos cabe mais.
Ainda assim, insistimos em vesti-las!
Guardamos essas tramas na memória, costuradas com culpa, dor e arrependimento.
Cada vez que o passado nos veste, os ombros pesam.
O peito se fecha.
O olhar turva.
Somos prisioneiros das lembranças, sufocados pelo que foi — e incapazes de enxergar o que poderá ser...
O peso invisível do ‘ontem’
Você já sentiu o cansaço de carregar a mesma mágoa por anos?
Talvez tenha sido uma traição que ecoa dentro de você como uma canção triste, ou um erro que se repete em sua mente como um filme sem fim.
Viver no passado é como andar descalço sobre o vidro estilhaçado de memórias dolorosas.
Mas o passado não é um lugar bom para morar!
É uma estrada que já foi percorrida, e tentar caminhar de volta só nos fere.
A mágoa não resolve o que aconteceu…
O arrependimento não apaga os erros…
A culpa não conserta tudo aquilo que foi quebrado…
Então por que insistimos em ficar lá?
Porque, de certa forma, achamos que merecemos esse castigo silencioso e implacável!
Despir-se do Passado: Um Ato de Coragem e Perdão
Libertar-se do passado não é uma decisão simples.
É um ato de coragem!
E essa libertação começa com duas palavras poderosas: “Eu perdoo”.
Perdoar não é justificado o que você fez, nem esquecer a dor.
Perdoar é soltar a corda que te amarra à essa lembrança.
É permitir que o que aconteceu deixe de ser uma sombra sobre o seu presente.
É dizer: “Eu escolho ser livre”.
Mas o perdão mais difícil — e o mais necessário — é o autoperdão.
Ah, como somos cruéis com nós mesmos!
Nos punimos pelos erros, pelas escolhas que fizemos ou não fizemos, por não sermos perfeitos…
Mas você já parou para pensar que, naquele momento, você fez o melhor que podia com o que sabia?
Soltar o passado começa por abraçar quem você foi, com todas as falhas e acertos.
Ao se perdoar, você rasga o tecido apertado das culpas antigas e começa a tecer uma nova veste: a veste da acessibilidade e da paz.
O ‘AGORA’: Um Convite à Vida
O presente é um presente!!!
É o único instante que existe de verdade…
O ontem já foi, e o amanhã é apenas uma promessa…
O que você tem em mãos é o AGORA — este momento único, cheio de
possibilidades.
Se você vive preso ao passado, é como um pássaro que não voa porque carrega correntes imaginárias nas suas lindas asas.
Mas essas correntes só existem dentro da sua mente!
E a chave para quebrá-las está nas suas mãos…
Imagine-se, agora, como uma terra fértil.
O que você plantar nela determinará o que você vai colher amanhã.
Se continuar plantando mágoa e arrependimento, sua colheita será amarga…
Mas, se plantar perdão, gratidão e esperança, verá brotar flores de uma nova vida!
Um ritual de despedida
Despir-se do passado pode ser um ritual simbólico…
Feche os olhos por um momento e visualize cada memória dolorosa como uma peça de roupa desgastada.
Veja-se retirando essas roupas uma a uma, até que você fique livre de todo o peso.
Agora, imagine-se usando uma roupa novíssima: leve, suave, tecida com amor, compaixão e liberdade.
E, diga a si mesmo:
“Eu me perdoo por tudo que não consegui ser. Eu me perdoo por tudo que não sabia. Eu escolho largar o passado e vestir a vida nova que me espera.”
A Nova Jornada te chama
Imagine como seria sua vida se você deixasse o passado para trás hoje…
Imagine acordar amanhã sentindo-se leve, com o coração em paz e os olhos brilhando com a esperança de novas possibilidades.
Essa realidade está ao seu alcance!
Não espere mais…
Dispa-se do que não te serve…
Vista-se de perdão, amor próprio e coragem!
A vida te chama para um novo começo, e você merece responder à ela.
Afinal, o passado já cumpriu seu papel! Agora, é sua vez de florescer!
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