O zinco, um mineral, é utilizado em pequenas quantidades para muitos processos metabólicos, entre elas ação antioxidante e auxilia na cicatrização de feridas.
A deficiência de zinco é um problema nutricional mundial, que afeta grupos populacionais em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os grupos com maior risco para a deficiência de zinco são, crianças, idosos, gestantes, vegetarianos, pessoas com restrição de dieta, alguns atletas, indivíduos hospitalizados e institucionalizados e portadores de doenças crônicas inflamatórias
Na maturidade, é comum a ocorrência de deficiência de zinco, geralmente associados a redução da imunocompetência e do sistema de defesa antioxidante. A deficiência deste mineral pode causar também anorexia e dificuldade na cicatrização de feridas. A ausência deste elemento na alimentação dá se pela ingestão excessiva de alimentos ricos em carboidratos e baixo consumo de proteína animal.
As fontes de zinco mais comum são os produtos de origem animal como ostras, fígado, carne de boi, carnes escuras de aves, carne de vitela, caranguejo e ovos. Os cereais integrais também têm um alto conteúdo de zinco, no entanto o refinamento e o produto final destes alimentos faz com que este teor diminua. A cota dietética recomendada de zinco para indivíduos acima dos 51 anos é de 11mg/dia para o sexo masculino e 8mg/dia para o sexo feminino.
Utilizações
As pessoas, geralmente, consomem zinco na forma de pastilhas para reduzir a duração dos sintomas do resfriado.
Estudos científicos são inconsistentes, mas se o zinco tem um efeito, provavelmente é pequeno e ocorre apenas quando é administrado logo após o desenvolvimento dos sintomas do resfriado.
Algumas pessoas utilizam zinco para ajudar a curar feridas, porque a deficiência de zinco diminui a cicatrização de feridas.
A deficiência leve de zinco prejudica o crescimento em crianças e pode ser corrigida com a suplementação deste mineral.
Possíveis efeitos colaterais e interações com drogas
O zinco é, geralmente, seguro. Entretanto, a toxicidade pode se desenvolver se forem administradas altas doses.
Os efeitos colaterais comuns de pastilhas de zinco incluem náuseas, vômitos, diarréia, irritação da boca, feridas na boca e mal hálito.
Como o zinco é um metal e pode remover outros metais necessários do corpo, pastilhas de zinco não devem ser tomadas por mais de 14 dias.
Sprays de zinco podem causar irritação no nariz e na garganta.
Os efeitos de certos antibióticos podem ser reduzidos pelo consumo de suplementos de zinco.
Fonte:
CESAR, Thais Borges; WADA, Silvia Regina; BORGES, Renata Gracioso. Zinco plasmático e estado nutricional em idosos. Revista de Nutrição, p. 357-365, 2005.
VIEIRA HERMIDA, Patrícia M.; CLÉA DA SILVA, Luci; LA FLOR ZIEGLER, Fabiane. Os micronutrientes zinco e vitamina C no envelhecimento. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 14, n. 2, 2010.
CESAR, Thais Borges; WADA, Silvia Regina; BORGES, Renata Gracioso. Zinc and the nutritional status in the aged. Revista de Nutrição, v. 18, n. 3, p. 357-365, 2005.
Créditos imagem:
<a href=”http://www.freepik.com/free-photos-vectors/food”>Food image created by Jannoon028 – Freepik.com</a>