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Como lidar com a Demência Fronto Temporal – A doença de Bruce Willis

A Demência frontotemporal é um termo genérico para um grupo de distúrbios cerebrais que afetam principalmente os lobos frontal e temporal do cérebro. Essas áreas do cérebro estão geralmente associadas à personalidade, comportamento e linguagem.

A Demência frontotemporal é um termo genérico para um grupo de distúrbios cerebrais que afetam principalmente os lobos frontal e temporal do cérebro. Essas áreas do cérebro estão geralmente associadas à personalidade, comportamento e linguagem.

Na demência frontotemporal, porções desses lobos sofrem atrofia, visíveis a tomografia.  Os sinais e sintomas variam dependendo da parte do cérebro afetada. Algumas pessoas com demência frontotemporal apresentam mudanças dramáticas nas suas personalidades e tornam-se socialmente inadequadas, impulsivas ou emocionalmente indiferentes, enquanto outras perdem a capacidade de usar a linguagem adequadamente.

A demência frontotemporal pode ser diagnosticada erroneamente como um problema psiquiátrico ou como doença de Alzheimer. Mas a demência frontotemporal tende a ocorrer em idades mais jovens do que a doença de Alzheimer (principalmente a demência de Pick,  também denominada demência pré-senil). A demência frontotemporal geralmente começa entre as idades de 40 e 65 anos, mas também ocorre mais tradiamente. A DFT é a causa de aproximadamente 10% a 20% dos casos de demência.

Não há cura para a DFT, mas existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a retardar a progressão dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Os tratamentos para a DFT podem ser divididos em duas categorias principais: farmacológicos e não farmacológicos.

Tratamentos farmacológicos

Os tratamentos farmacológicos para a DFT são projetados para reduzir a formação de placas de tau, que são as principais características patogênicas da doença. O medicamento mais comum para a DFT é a memantina (Namenda).

A memantina pode ajudar a melhorar a memória, o raciocínio e a capacidade de aprendizado. No entanto, ela não é capaz de curar a doença ou prevenir sua progressão.

Tratamentos não farmacológicos

Os tratamentos não farmacológicos para a DFT podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores. Esses tratamentos podem incluir:

  • Terapia ocupacional
  • Fisioterapia
  • Terapia cognitiva
  • Terapia comportamental
  • Psicoterapia
  • Apoio para cuidadores

A terapia ocupacional pode ajudar os pacientes a desenvolver habilidades para realizar atividades do dia a dia, como cozinhar, se vestir e tomar banho. A fisioterapia pode ajudar a manter a força e a mobilidade dos pacientes. A terapia cognitiva pode ajudar os pacientes a melhorar a memória, o raciocínio e a capacidade de aprendizado. A terapia comportamental pode ajudar a tratar os sintomas comportamentais, como agitação, agressividade e delírios. A psicoterapia pode ajudar os pacientes a lidar com o estresse e a ansiedade associados à doença. O apoio para cuidadores pode ajudar os cuidadores a lidar com o fardo emocional e físico de cuidar de um paciente com DFT.

Além dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, existem também algumas mudanças no estilo de vida que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a DFT. Essas mudanças incluem:

  • Manter uma dieta saudável
  • Praticar exercícios regularmente
  • Manter o cérebro ativo
  • Evitar o tabagismo e o excesso de álcool

A DFT é uma condição complexa que ainda não é totalmente compreendida. No entanto, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores.

 

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