ESTE ARTIGO É UMA PARTE DA SÉRIE “ALTERAÇÕES NO CORPO PROVOCADAS PELO AMADURECIMENTO”
A pele tende a se tornar mais fina, menos elástica, mais seca, e finamente enrugada.
No entanto, a exposição à luz solar ao longo dos anos contribui muito para enrugar e para tornar a pele áspera e manchada.
As pessoas que evitaram a exposição à luz solar muitas vezes parecem muito mais jovens do que sua idade.
A pele muda em parte porque o amadurecimento do corpo produz menos colágeno (um tecido fibroso resistente que torna a pele forte) e elastina (o que torna a pele flexível). Como resultado, a pele se fere mais facilmente.
A camada de gordura sob a pele diminui. Esta camada atua como uma almofada para a pele, ajudando a protegê-la e apoiá-la.
A camada de gordura também ajuda a conservar o calor do corpo. Quando a camada diminui, as rugas são mais propensas a se desenvolverem e a tolerância ao frio diminui.
O número de terminações nervosas na pele diminui. Como resultado, as pessoas tornam-se menos sensíveis à dor, temperatura e pressão, e as lesões podem ser mais prováveis.
O número de glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos diminui, e o fluxo sanguíneo nas camadas profundas da pele diminui.
Como resultado, o corpo torna-se menos capaz de mover o calor no seu interior através dos vasos sanguíneos para a superfície do corpo.
Com isso, menos calor sai do corpo e o corpo também não pode esfriar. Assim, o risco de distúrbios relacionados ao calor, como a insolação, é aumentado.
Além disso, quando o fluxo sanguíneo é diminuído, a pele tende a se regenerar mais lentamente.
O número de células produtoras de pigmento (melanócitos) diminui. Como resultado, a pele tem menos proteção contra a radiação ultravioleta (UV), como a da luz solar.
Grandes manchas marrons (manchas de idade) se desenvolvem sobre a pele exposta à luz solar, talvez porque a pele seja menos capaz de remover os resíduos.
A pele fica menos capaz de formar vitamina D quando exposta à luz solar. Assim, aumenta o risco de deficiência de vitamina D.