Olá pessoal, tudo bem? O nosso post de hoje irá falar sobre os benefícios da vitamina C para nossa saúde.
A vitamina C, também, conhecida como ácido ascórbico, é uma vitamina que está amplamente distribuído na natureza em alimentos como: frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, maracujá, acerola, caju), morango, frutas vermelhas (amora, cereja, framboesa, blueberry ou mirtilo), verduras e legumes em geral (alface, cenoura, tomate, beterraba, espinafre, rúcula).
Desempenha funções importantes no organismo, tais como:
ANTIOXIDANTE: Atua combatendo os radicais livres (moléculas sem um ou mais elétrons sem pares, o que as tornam instáveis e altamente reativas). Os antioxidantes tem a capacidade de doar elétrons para os radicais livres, provocando a sua neutralização, protegendo outras substâncias dos danos causados por esses radicais livres. No caso da vitamina C, podemos dizer que ela atua como um “guarda chuva” para substâncias hidrossolúveis (que se dissolvem em água), pois a vitamina C está sempre pronta para atuar e proteger essas substâncias. Nas células e fluidos corporais, a vitamina C protege as células das ações nocivas dos radicais livres., podendo desempenhar papel significativo na proteção contra doenças.
FORMAÇÃO DO COLÁGENO: A vitamina C ajuda na formação de uma proteína estrutural dos tecidos (inclusive a pele) conhecida como colágeno. O colágeno poderia ser caracterizado como uma matriz onde ossos e dentes são formados. Por exemplo, quando sofremos um ferimento, o colágeno une os tecidos que foram separados, formando as cicatrizes. Durante a síntese (fabricação) do colágeno, aminoácidos específicos são utilizados, os quais facilitam a ligação entre as fibras de colágeno para a formação de estruturas resistentes, semelhantes a uma corda. Na utilização desses aminoácidos específicos é necessário ferro e vitamina C, a qual protege o ferro da oxidação, permitindo dessa forma que ele exerça sua função.
CO-FATOR EM OUTRAS REAÇÕES: Assim como na formação do colágeno, a vitamina C participa de uma série de reações, tais como: produção de energia, de neurotransmissores como serotonina (responsável pelo nosso humor), de hormônios como tiroxina, que regula a taxa de metabolismo. Por exemplo, o metabolismo acelera em momentos de estresse físico extremo).
ESTRESSE: As glândulas adrenais (localizadas acima dos rins) contem vitamina C e são capazes de produzir hormônios, os quais são liberados no sangue em situações de estresse. A ação da vitamina C no estresse, ainda, não é totalmente clara, mas sabe-se que no estresse físico (infecções, queimaduras, extremos de temperaturas: muito altas ou muito baixas, ingestão de metais pesados tóxicos como chumbo, mercúrio e cádmio, utilização crônica de determinados medicamentos e no tabagismo) há uma maior necessidade de vitamina C. Quando as células do sistema imunológico (responsável pela defesa do nosso organismo) são convocadas para trabalhar, elas utilizam muito oxigênio (o mesmo que usamos para respirar) produzindo os radicais livres, que nessa situação específica são necessários para favorecer a destruição de vírus e bactérias nocivos ao organismo. A vitamina C atua como antioxidante no controle dessa atividade.
GRIPES E RESFRIADOS: Há muita especulação sobre a relação entre a ingestão de vitamina C e a cura de resfriados e gripes. As pesquisas que sobre esses efeitos são conflitantes e controversas, pois alguns estudos não encontraram nenhum tipo de relação enquanto outros relatam sintomas menos graves que duram menos dias. Revisões dos estudos publicados sobre o assunto relatam benefícios modestos com uma diferença significativa na duração de menos de um dia de resfriado para aqueles que ingeriram um dose de menos de 1g vitamina C/dia. Os indivíduos que receberam o placebo, ou seja, pensavam que estavam recebendo vitamina C mas não estavam, tiveram menos resfriados que o grupo que recebeu a vitamina C, mas pensava que estava recebendo placebo.
Por isso, se você não tem o hábito de consumir essa vitamina no seu dia a dia é melhor repensar suas prioridades, pois como vimos ela é fundamental para o bom funcionamento de nosso organismo.
Quando ingerir a vitamina C
A necessidade diária é de 75mg/dia (para mulheres adultas) e 90mg/dia (para homens adultos), o que é facilmente atingido pela população que consome uma alimentação variada.
A deficiência de vitamina C, que é rara, pode ser percebida através das gengivas que sangram com facilidade ao redor dos dentes e os capilares que se rompem espontaneamente, com a produção de pontos hemorrágicos.
Além disso, podem surgir os sintomas do escorbuto (doença desencadeada pela deficiência de vitamina C), tais como: síntese inadequada de colágeno provocando hemorragia, a pele fica áspera, acastanhada, escamosa e seca.
Há uma maior dificuldade na cicatrização de feridas. Pode ocorrer fragilidade dos ossos, suas extremidades ficam abrandadas, com má formação e doloridas, o que favorece a ocorrência de fraturas.
Os dentes tornam-se amolecidos em função da fragilidade da cartilagem que os envolve. Quadros de anemia e infecções se tornam comuns.
Assim que o diagnóstico de escorbuto é confirmado, inicia-se o tratamento à base de vitamina C (100mg/dia), o que levará cerca de, aproximadamente, 5 dias.
A toxicidade da vitamina C devido principalmente à alta ingestão pela utilização de suplementos dessa vitamina podem causar cólicas abdominais, náuseas e diarreia.