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Desidratação na maturidade – Saiba mais

A desidratação pode causar dores de cabeça letargia, tontura e muitos outros problemas, dependendo da gravidade.

A desidratação pode causar dores de cabeça letargia, tontura e muitos outros problemas, dependendo da gravidade.

Um segmento da população é particularmente suscetível à desidratação, os idosos. À medida que envelhecemos, as reservas de água diminuem devido à redução da massa muscular, os rins se tornam menos eficazes na retenção de água e os sinais hormonais que provocam sede e motivam a ingestão de água se encontram desregulados.

A água é um elemento fundamental para nossa saúde, representa cerca de 70% do peso total do nosso corpo. A água corporal é eliminada ao longo do dia através da urina, fezes, suor e pela respiração, e perdemos diariamente entre 2 e 2,5 litros de água. Quando o corpo perde muita água, podemos apresentar sintomas e sinais de desidratação.

A água é um nutriente essencial à vida, sendo um dos mais importantes no corpo humano, tem variadas funções essenciais ao bom funcionamento do organismo, transporta nutrientes, resíduos e é componente integral da termorregulação. A água é fundamental para a manutenção do sistema linfático, funcionamento celular adequado, renovação dos produtos de resíduos das células e do corpo, facilita a ingestão e a digestão.

A proporção de água no organismo varia de acordo com o sexo e a idade. À medida que envelhecemos, ocorre diminuição da proporção de água no organismo. Idosos apresentam menor quantidade, cerca de 40% a 50% do peso corpóreo, e são mais suscetíveis à perda de água do que os jovens. O envelhecimento, faz com que os rins e glândulas endócrinas se tornem menos capazes de produzir ajustes de retenção de água, bem como o mecanismo da sensação de sede que irá diminuir.

A desidratação é caracterizada pela redução de água corporal, seja por motivo de doença, esforço físico, estresse térmico ou privação de água.  A faixa etária mais propícia a apresentar desidratação são os idosos. Nos estudos realizados para verificar a hidratação desta população, foi observado que a ingestão de água é abaixo do indicado, pois a maioria dos indivíduos relatam beber líquidos apenas quando sentem sede.

Sinais e sintomas de desidratação

Boca e peles secas;

Olhos fundos;

Tontura e Fraqueza;

Cansaço excessivo;

Urina concentrada e em pouca quantidade;

Diminuição da elasticidade da pele;

Dor de cabeça;

Diminuição ou ausência de lágrimas;

Queda da pressão arterial;

Aumento da frequência cardíaca;

Moleira afundada nos bebês.

Causas mais comuns de desidratação
  • Calor estremo
  • Febre
  • Diarreia;
  • Vômito
  • Perda excessiva de peso;
  • Vômitos;
  • Queimaduras
  • Sudorese;
  • Uso de diuréticos sem controle
  • Hemorragias;
  • Respiração acelerada;
  • Perda pelo sistema genital e urinário.

A ingestão hídrica ideal para idosos, é de 2,0 a 2,5 litros ao dia, que muitas vezes não são ingeridas, devido a diminuição da sede, processo conhecido como hipodipsia, que pode piorar se o idosos apresentar episódios de esquecimentos e falhas na memória O idoso também pode ser portador de doenças que levem dificuldades de locomoção, e não ter autonomia suficiente para buscar água.

É importante saber que nem sempre a desidratação está relacionada à pouca ingestão de líquidos. Entre outras causas, incluem, a ingestão de medicamentos diuréticos e, consequentemente, a eliminação de maior quantidade de urina.

A perda de água corporal em pessoas maduras, pode se tornar uma emergência médica, caso haja uma perda de mais de 5% da água corporal em um curto período de tempo. Recomenda-se buscar ajuda o quanto antes, uma vez que as reservas de água na maturidade se encontram diminuídas.

Fonte:

ARAÚJO, Maria Lúcia Azevedo. A desidratação no idoso. 2013. Tese de Doutorado.

SIQUEIRA, Ana Barros et al. Impacto funcional da internação hospitalar de pacientes idosos. Revista de Saúde Pública, v. 38, p. 687-694, 2004.

CHAIMOWICZ, Flávio. Saúde do idoso. 2013.

CARVALHO-FILHO, Eurico T. et al. Iatrogenia em pacientes idosos hospitalizados. Revista de Saúde Pública, v. 32, p. 36-42, 1998.

Créditos de imagem:

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