Os pesquisadores ainda não têm certeza sobre a causa precisa da Doença de Parkinson (DP). No momento, as evidências sugerem que provavelmente resulta de uma combinação de genética e exposição a fatores ambientais que desencadeiam a condição.
Os cientistas identificaram que a DP ocorre quando os neurônios do cérebro ficam prejudicados ou morrem devido a diminuição de dopamina. No entanto, ainda não está claro a causa. O Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e AVC sugere as seguintes causas potenciais:
- Genética: várias mutações genéticas parecem ter ligações com a DP. No entanto, os pesquisadores não consideram a condição hereditária. A pesquisa sugere que os fatores genéticos podem ser responsáveis por apenas cerca de 10% dos casos.
- Meio ambiente: a exposição a certas toxinas, como o manganês, pode resultar no desenvolvimento de DP. Também pode haver muitos outros fatores ambientais que podem contribuir para a condição em indivíduos geneticamente suscetíveis.
- Corpos de Lewy: um portador com DP pode ter depósitos de uma proteína chamada alfa-sinucleína no cérebro. Os especialistas podem se referir a esse aglomerado de proteínas como corpos de Lewy e o acúmulo dessas proteínas pode causar a degeneração dos neurônios que normalmente resulta em DP.
- Mitocôndrias: as mitocôndrias são as usinas de força da célula. Algumas pesquisas indicam que a disfunção mitocondrial pode causar a neuro degeneração que resulta em DP.
Diagnóstico
Atualmente, não há teste específico para DP, o diagnóstico da DP pode ser feito com base em:
- um exame neurológico e histórico médico
- sangue e outros exames laboratoriais
- varreduras cerebrais
- T Scan: Esta é uma técnica de imagem que determina a quantidade de dopamina disponível no cérebro de uma pessoa. É um tipo específico de medicina nuclear denominado tomografia computadorizada por emissão de fóton único.
- Ressonância magnética e tomografia computadorizada: essas outras varreduras podem descartar um derrame ou tumor cerebral, que pode causar sintomas semelhantes.
- Exame de sangue: o médico pode sugerir exames de sangue para descartar outras causas possíveis, como danos ao fígado ou níveis anormais de hormônio tireoidiano.
- Teste de Levodopa = como a Levodopa é o precursor da dopamina e uma droga que pode aumentar os níveis de dopamina. Se uma pessoa apresentar melhora dos sintomas após tomar L-Dopa, isso indica um diagnóstico de DP.
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Fatores de risco
Os fatores de risco para DP são:
- Idade: A incidência de DP aumenta significativamente com a idade.
- Meio ambiente: A exposição a certos pesticidas pode aumentar o risco de DP.
- Genética: as pessoas têm um risco aumentado de desenvolver DP se tiverem um parente próximo com a doença.
- Sexo: a DP geralmente afeta mais homens do que mulheres.
Tratamentos
Atualmente não há cura para a DP, no entanto, os tratamentos podem ajudar a melhorar os sintomas. As opções de tratamento incluem:
- Medicação: Certos medicamentos podem ajudar a aumentar os níveis de dopamina, afetar outros neurotransmissores, como a acetilcolina, ou ajudar a controlar os sintomas não motores, como a depressão. A droga de primeira escolha é a Levodopa.
- Cirurgia: a cirurgia pode ser uma opção quando os medicamentos não são mais tão eficazes. Uma opção cirúrgica é a estimulação cerebral profunda, que envolve a colocação de eletrodos no cérebro que o estimulam sem dor para ajudar a reduzir os sintomas motores da DP.
- Terapias complementares e de suporte: muitas terapias podem fornecer algum alívio dos sintomas da DP, como dieta, tai chi chuan, atividade física.
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