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Idosos homossexuais – Aprender para Compreender

O fato de ser idoso e homossexual pode parecer uma tarefa difícil, já que o envelhecimento, por si só, tem a sua quota de preocupações e desafios emocionais.

Em uma pesquisa realizada em 1982, foi estimado que cerca de 3,5 milhões de homens e mulheres homossexuais, com mais de 60 anos, viviam atualmente nos Estados Unidos.

A “perda” é o tema predominante do envelhecimento em todos os idosos e que, muitas vezes, ocorrem simultaneamente, por exemplo, a morte de cônjuge e dos amigos, aposentadoria, mudança de posição social, perda de renda ou reduções drásticas no rendimento, saúde física e morte iminente.

As respostas emocionais experimentadas por pessoas mais maduras são comuns, como ansiedade, depressão, luto, culpa, desamparo e solidão. Isso significa que tanto os homossexuais quanto os heterossexuais terão emoções semelhantes na idade madura.

Em geral, as necessidades de saúde mental dos idosos homossexuais são semelhantes às necessidades dos idosos heterossexuais. No entanto, existem diferenças na maneira de como os dois grupos aprenderam a lidar com os estresses da vida.

Ser idoso e homossexual exige adaptações que a maioria das pessoas nunca teve que experimentar com a vida.

Entrevistas realizadas em 1982, utilizaram 100 idosos homossexuais e, foi documentado os pontos mais fortes nesta população, os quais foram:

– Aprendizagem para cuidar de si mesmos em uma idade mais precoce;

– Cultivo de vários interesses não-raciais;

– Preservação de amizades fora de uma relação amorosa;

– Aumento da sua autonomia pessoal;

– Aprendizado em viver com uma identidade estigmatizada ao longo da vida.

Como resultado dessas estratégias de enfrentamento aprendidas, os idosos homossexuais podem estar melhor preparados e mais ajustados para o envelhecimento do que idosos heterossexuais.

Há uma escassez de pesquisas publicadas sobre as necessidades de saúde mental dos idosos homossexuais devido ao fato que muitos tendem a ser invisíveis.

Mitos e estereótipos sobre o envelhecimento dos homossexuais

De 1977 a 1982 houve inúmeras referências relacionadas a mitos e estereótipos em relação ao envelhecimento de homens e mulheres homossexuais.

Alguns dos mitos perpetuados são:

– Os homens homossexuais envelhecem mais rapidamente e preferem homens mais jovens;

– Homens homossexuais acabam sendo solitários e sozinhos em sua velhice;

– Os homens idosos homossexuais são deprimidos, sexualmente frustrados e infelizes;

– O envelhecimento em mulheres homossexuais é menos traumático do que para o homem homossexual, porque ela não vive no mesmo ambiente físico de competitividade;

– As idosas homossexuais são solitárias, totalmente isoladas, e sem ninguém para amar ou se preocupar com ela na velhice;

– Ser homossexual causa problemas na velhice.

O estudo no ano de 1980, utilizando 112 homens homossexuais, com mais de 40 anos de idade, encontrou poucos estereótipos negativos que apoiassem esses mitos.

O número de indivíduos com idades mais avançadas neste estudo foi muito menor; 21 homens com idade entre 60-69 anos e 12 entre 70-79 anos.

Os fatores que foram identificados e contribuíram para uma adaptação psicológica saudável foram:

– Integração na comunidade homossexual;

– Compromisso com a homossexualidade;

– Baixa preocupação com A ocultação de preferência sexual;

– Vida sexual satisfatória.

Esses fatores são valiosos para um profissional de saúde mental que pode estar trabalhando com um idoso homossexual.

Os idosos homossexuais são bem diferentes dos jovens homossexuais, tanto nas crenças quanto nos valores. Essas diferenças podem estar baseadas nas experiências de sua vida e em eventos históricos.

Esses indivíduos cresceram durante um tempo de ocultação durante a década de 1930 antes da revolução sexual. O movimento de Libertação Gay ocorreu após 1970.

Esses homens e mulheres tiveram que se esconder para sobreviverem, na verdade, bares para o público homossexual não apareceram até depois da Segunda Guerra Mundial.

Alem disso, os homossexuais com idade mais avançada frequentam bares numa frequência menor que os homossexuais mais jovens. Os homossexuais idosos tendem a frequentar mais os seus círculos privados de amigos.

Questões terapêuticas relacionadas aos idosos homossexuais

Uma pesquisa no ano de 1977, entrevistou um grupo de 14 homens homossexuais, com idade entre 55 e 81 anos, e identificou duas grandes diferenças que são preocupantes para o tratamento destas pessoas:

– a variedade de estilos de vida homossexual;

– o efeito de um ambiente social repressivo sobre o idoso homossexual.

Estas duas diferenças são mencionadas porque cada um apresenta ao terapeuta uma gama de modalidades de tratamento possíveis.

A pesquisa defende o uso de uma gama de serviços disponíveis para a comunidade homossexual, e ser criativo com os tipos de terapia prescritos para os homens idosos homossexuais.

Homens homossexuais vão procurar os serviços de um psicoterapeuta devido a uma variedade de razões, assim como todos os outros indivíduos que estão tendo problemas para lidar com a vida, e estão experimentando dores emocionais.

Seja qual for o motivo da terapia, o papel do psicoterapeuta é promover e facilitar o crescimento no paciente.

O terapeuta deve estar ciente dos valores e atitudes pessoais ao tratar um paciente homossexual de modo a não, sutilmente, desaprovar o estilo de vida homossexual.

Uma pesquisa realizada em 1982, menciona que as opiniões da sociedade sobre os homossexuais são o reflexo de duas realidades:

– a homossexualidade é profundamente estigmatizada em nossa sociedade;

– os homossexuais são, em grande parte, invisíveis à sociedade, de modo que a estigmatização não é contestada.

Há, provavelmente, desacordo com ser “despercebido” neste momento, devido à crise de AIDS e de outras doenças transmissíveis.

As questões terapêuticas comuns de ansiedade, luto, homofobia, insatisfação homossexual, intimidade e questões de sexualidade serão abordadas.

Ansiedade

As pessoas maduras apresentam um maior risco de desenvolver a ansiedade e o estresse, relacionados à doença e à morte. Ambos têm sido implicados no desenvolvimento de asma, hipertensão e úlceras.

Idosos homossexuais experimentam todos os mesmos estressores da vida que os idosos heterossexuais, somados a questões relacionadas a ocultação de sua sexualidade, perda de apoio da família e homofobia.

O processo de envelhecimento dos homens homossexuais vem acompanhado com um alto risco de desenvolver ansiedade, e isso pode manifestar-se nas duas formas: somáticas e cognitivas.

Os exemplos de manifestações cognitivas da ansiedade são:

– Pensamento rígido para excluir, por proteção, aos estímulos externos;

– Medo de estar sozinho;

– Desconfiança, até o ponto de chegar aos estados paranóicos.

A expressão cognitiva da ansiedade pode produzir depressão, estados de confusão, ou rotular, incorretamente, uma pessoa como senil.

A relação entre a ansiedade e a saúde é uma questão de importância crescente à medida que a sociedade “envelhece”. Uma vez que os idosos tendem a somatizar seus problemas emocionais, provavelmente procurarão um médico para obter alívio das manifestações físicas da ansiedade.

Falecimento

Todos os adultos podem ter dificuldade de lidar com a morte de um cônjuge ou de um amante de muitos anos.

O falecimento devido a uma doença não é facilmente previsível ou aceitável.

No entanto, uma combinação dos fatores anteriores pode indicar quando o sofrimento normal se torna “não resolvido”, ou muda sua forma para uma depressão.

Uma vez que muitos idosos têm uma doença crônica, as reações depressivas são, frequentemente, associadas a doenças físicas e, muitas vezes, assumem a forma de queixas físicas; tornando complicado o diagnóstico.

O aumento das necessidades de dependência decorrentes de doenças físicas é uma questão central a ser tratada ao fornecer psicoterapia aos idosos.

Acredita-se que o luto é uma das poucas questões pelas quais um idoso homossexual buscará aconselhamento ou psicoterapia.

No entanto, os parceiros homossexuais sobreviventes estão tão profundamente deprimidos quando buscam ajuda profissional, que são autodestrutivos e, já, se apresentam engajados no aumento do consumo de drogas e álcool.

Alem disso, mostram comportamento masoquista, episódios obsessivos durante o trabalho, procura desenfreada por amantes após a morte do cônjuge (independentemente das diferenças de idade e temperamento); e apresentando episódios de ausência da realidade.

Os programas comunitários de apoio e os grupos de auto-ajuda são meios para oferecer assistência a idosos homossexuais e, muitas vezes, só são encontrados em grandes centros urbanos.

Recomenda-se que os centros comunitários ofereçam programas para idosos homossexuais em luto, deficiência física e estigmatização.

Homofobia

Um dos maiores problemas que qualquer pessoa homossexual tem que lidar é a homofobia.

A homofobia pode ser definida a partir de duas perspectivas: a cultural e a pessoal.

Do ponto de vista cultural, a homofobia é como qualquer sistema de crenças que sustenta mitos negativos e estereótipos sobre pessoas homossexuais.

Mais especificamente, pode ser usado para descrever:

– sistemas de crenças que sustentam que a discriminação, com base na orientação sexual, é justificável;

– o uso de linguagem ou gíria, por exemplo, “viadinho”, o qual é ofensivo para os homossexuais;

– qualquer sistema que não valorize os estilos de vida homossexuais igualmente com estilos de vida heterossexuais.

E, a partir da perspectiva pessoal, homofobia refere-se a um medo irracional, ou intolerância aos homossexuais e a homossexualidade.

Por que, então, a homofobia se torna o pior inimigo dos idosos homossexuais? 

Uma vez que os homossexuais sabem desde cedo que eles são diferentes dos heterossexuais, um tipo de “auto-ódio”, frequentemente, se faz presente.

Uma vez que heterossexuais costumam ter fortes crenças sobre os papéis de gênero, então os indivíduos homossexuais podem internalizar a rejeição da sociedade para com eles.

Portanto, a homofobia torna-se uma condição específica ou “fobia” que um indivíduo desenvolve.

Os idosos homossexuais devem ter consciência que esse auto-ódio internalizado é baseado nos medos irracionais de outras pessoas.

Ainda, muitos homossexuais se tornam presos a esses medos irracionais, os quais se manifestam como comportamentos autodestrutivos.

Essas questões autodestrutivas precisam ser expostas para que o individuo as transforme em comportamentos mais “auto-aceitos”.

O terapeuta deve estar ciente que o homossexual pode usar gírias ou termos como “estranho”, “maricas”, “fruta”; ou usando pronomes femininos quando se refere a si mesmo ou aos outros.

E, estas ações podem indicar que o indivíduo não está consciente do seu “ódio internalizado” aos homossexuais.

Insatisfação homossexual

Nem todos os homossexuais estão satisfeitos consigo mesmos e com sua sexualidade.

Uma pesquisa no ano de 1984, desenvolveu uma intervenção intensiva de curto prazo em homens que desejavam mudar sua preferência homossexual.

A psicoterapia, nesta pesquisa, alterna entre o confronto de sistemas de crenças desajustadas e padrões de relacionamento, e apoio para encontrar novas formas de enfrentamento que promovam uma auto-imagem positiva.

Uma parte da intervenção consiste em aconselhamento pré-tratamento que visa melhorar as habilidades de namoro, sexualidade e intimidade do individuo; resolução criativa de problemas; e gestão do estresse.

Após o período de pré-tratamento, o paciente e o parceiro do sexo oposto vivem em isolamento social e se reúnem diariamente com uma equipe de terapia para abordar medos e ansiedades sobre intimidade à medida que surgem.

Intimidade

A intimidade é uma necessidade básica para todos os seres humanos.

No entanto, o processo terapêutico entra na forma de como as necessidades de intimidade são atendidas.

Solidão, uma preocupação emocional que afeta todos os idosos, obriga as pessoas a se comportarem de muitas maneiras diferentes. E, os homossexuais se tornam solitários, assim como todas as outras pessoas.

A forma como a solidão é tratada pode ser positiva ou negativa.

Existem muitas maneiras criativas de lidar com questões de solidão e satisfazer as necessidades de intimidade entre os idosos, tanto homossexuais como heterossexuais.

Vários estilos de intimidade são descritos, sendo a “neogamia” um termo genérico, que significa novas formas de vínculo íntimo e é utilizado neste texto como aqueles fenômenos normalmente rotulados de estilos de vida alternativos.

Neogamia implica “formas novas e, portanto, alternativas de intimidade e vínculo entre indivíduos, que podem ser sexuais ou não”. Tambem, pode substituir o termo “estilos de vida alternativos”, que tem conotações pejorativas e implica desvio.

Indivíduos homossexuais praticam neogamia, e o termo também é apropriado para descrever relações criativas de pessoas idosas em geral.

Os tipos de relações neogâmicas que serão discutidas são a coabitação (habitação que se divide com uma ou mais pessoas), poliginia (prática de um homem contrair matrimônio com mais de uma esposa) e arranjos comunais.

A coabitação é uma estratégia de enfrentamento que muitas pessoas idosas e solteiras usam para manter os benefícios máximos da Previdência Social, pensões, intimidade ou eliminar as preocupações dos filhos, diminuindo assim sua possível interferência com o relacionamento.

Estatísticas de 1970 e 1977 mostra que o número de casais idosos não casados que vivem juntos, aumentou de 18.000 para 85.000.

Enquanto parte deste número representa a relação entre proprietário / inquilino, a probabilidade é que uma parcela substancial desses casais não casados ​​vivem como parceiros, uma vez que suas idades tendem a ser semelhantes.

A coabitação torna-se uma opção de conveniência por várias razões: poder compartilhar tarefas e despesas; satisfazer as necessidades de proximidade e sexual; e aliviar a solidão.

A poliginia é outro arranjo de vida alternativo baseado no desequilíbrio da proporção do mesmo sexo entre os idosos.

Este arranjo apresenta algumas das vantagens sociais e emocionais, tais como: obtenção de apólices de seguro de saúde em grupo; divisão das tarefas domésticas e cuidados com os doentes; melhoria das dietas e habitação; criação de uma rede familiar; satisfação sexual; e melhoria na beleza e higiene.

A poliginia é, hipoteticamente, uma alternativa estrutural; contudo, parece improvável que seja legalizado num futuro previsível.

Os arranjos comunais podem ser úteis para idosos que não se importam em compartilhar a moradia.

Algumas pessoas defendem arranjos comuns de intergeracional (relações entre gerações mais jovens com mais maduras). Essa abordagem intergeracional se assemelha mais apropriadamente a uma família nuclear tradicional.

Neste acordo, os moradores compartilham recursos econômicos e se proporcionam companheirismo e apoio emocional.

A homossexualidade também tem sido considerada como um meio para que as mulheres idosas atendam necessidades de intimidade, não satisfeitas durante a vida.

Neogamia, como um método alternativo de satisfazer as necessidades de intimidade, tem muitos preconceitos para serem superados antes de ser aceito.

Os obstáculos legais, o preconceito social, e ir de encontro a moral tradicional da família, são algumas das implicações negativas envolvidas nesta aceitação.

Como a neogamia se aplica aos idosos homossexuais? 

Muitas crianças crescem e se tornam adultos, sem exemplo algum de pessoas homossexuais e, raramente, um jovem homossexual tem contato significativo com pessoas idosas homossexuais.

A maioria dos homossexuais mais velhos não se socializam nos bares e tendem a se entreter em casa, com amigos próximos.

Esta falta de um exemplo próximo, ajuda a perpetuar alguns dos mitos do envelhecimento entre os homossexuais e o envelhecimento em geral.

Os homossexuais mais jovens podem aprender muito com os homossexuais mais maduros, pois estas pessoas têm o desejo de deixar um legado, e um sentido de todo o seu ciclo de vida.

Assim, desenvolver formas alternativas de compartilhar intimidade é uma maneira de perpetuar a modelagem positiva de papéis.

Um centro comunitário ou um grupo social podem ser uma opção para desenvolver formas alternativas de intimidade entre homossexuais, jovens e idosos.

Foi identificado que um problema significativo para os idosos homossexuais era a escassez de programas de serviço social que atendessem às suas necessidades.

Neste sentido, um centro oferecendo programas para todas as idades, sexos e orientação sexual permitiria a socialização.

Alem disso, seria possível aos homossexuais mais jovens conviverem com os mais maduros, e através desta interação, aprenderem algumas das estratégias de enfrentamento utilizadas pelos homossexuais mais maduros.

Sexualidade

Sexualidade e envelhecimento é uma área onde pouca pesquisa foi feita.

Existem muitos mitos sobre idosos e sexualidade, tais como:

– os idosos interessados ​​em sexo são promiscuos;

– eles não podem fazer amor de qualquer maneira;

– a sexualidade é perdida com o avanço da idade;

– pessoas fisicamente pouco atraentes não são sexualmente desejáveis.

Assim, os idosos tornam-se objeto de brincadeiras, tais como serem chamados de “velhos promiscuos”.

O medo da perda da proeza sexual é uma preocupação comum para o homem mais maduro, a qual pode atingir proporções devastadoras.

Em um estudo que analisa as mudanças de atitude dentro de cinco populações com idades diferentes sobre moralidade sexual, não foi encontrada alguma evidência de mudança conservadora nas atitudes.

Os dados foram retirados de nove inquéritos representativos nacionalmente da população adulta nos EUA durante o período 1972 a 1982.

Três tópicos foram utilizados para medir as atitudes sobre a moralidade sexual: relações sexuais pré-marital; relações sexuais extraconjugais; e relações homossexuais. 

Não houve diferenças significativas na mudança de atitudes entre os indivíduos  mais maduros e os mais jovens, ao longo do período de tempo. Os resultados revelaram um padrão conservador consistente entre os três itens.

Um estudo descreve o processo que leva à diminuição da expressão sexual nos idosos como a “Síndrome Geriátrica de Perturbação da Sexualidade”.

E, esta síndrome ocorre em sete etapas.

A primeira etapa ocorre com as mudanças fisiológicas no ciclo de resposta sexual que acontecem com o envelhecimento. Além disso, a perda do papel social e economico pode diminuir a expressão sexual.

A segunda etapa é caracterizada por uma maior dependência de sugestões da sociedade, as quais são, geralmente, negativas.

A terceira etapa são as rotulagens, tais como “idoso promiscuo” e “idosa indecente”. Esta rotulagem afeta o bem-estar geral, diminuindo a auto-estima.

A quarta etapa é a adoção do papel de doente pelos idosos.

A quinta etapa é a aprendizagem de comportamentos e habilidades adequadas para o papel de doente.

A sexta etapa é caracterizada por uma diminuição do trabalho e das habilidades sociais. Nesta etapa os idosos podem começar a se enxergarem como assexuados (pessoas que não sentem desejo sexual).

A sétima etapa ocorre quando a identificação masculina ou feminina é ameaçada. Este passo é finalizado com a incorporação dos termos “idoso promiscuo” e “idosa indecente”.

A educação sexual pode ser importante para evitar que este ciclo ocorra.

Uma vez que os idosos cresceram em torno da virada do século, é improvável que as informações sobre sexualidade e envelhecimento sejam conhecidas por eles.

Um estudo foi feito a fim de avaliar os efeitos de um programa de educação sexual orientado para idosos, acompanhantes e familiares de idosos. E, como consequência deste programa, a relação sexual foi aumentada em 400%.

Em um estudo com idosos homossexuais, a flexibilidade do papel sexual dentro do casal, correlacionou-se positivamente com o envelhecimento. Ou seja, os homens homossexuais têm a vantagem de serem flexíveis em seus papéis sexuais por não aderirem a um papel estritamente masculino ou feminino.

Assim, essa flexibilidade desafia os papéis estereotipados para os homens.

Homens heterossexuais podem aprender muito com a mistura de rotulos que os homens homossexuais experimentam em seus relacionamentos.

Fonte:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4770558/

Crédito da imagem:

https://pt.dreamstime.com/

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