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Transtorno Dismórfico Corporal – Saiba mais

O transtorno dismórfico corporal (TDC) é um distúrbio mental, caracterizado por uma preocupação extrema com a aparência física. Seu portador potencializa pequenos defeitos em seu corpo, ou encontra até mesmo defeitos imaginários e vive se comparando com padrões de beleza expostos na mídia.

O transtorno dismórfico corporal (TDC) é um distúrbio mental, caracterizado por uma preocupação extrema com a aparência física. Seu portador potencializa pequenos defeitos em seu corpo, ou encontra até mesmo defeitos imaginários e vive se comparando com padrões de beleza expostos na mídia.

A causa do distúrbio dismórfico corporal não é bem conhecida.

Os sintomas do transtorno dismórfico corporal podem ocorrer de forma gradual ou súbita. A intensidade dos sintomas pode variar, o transtorno é considerado crônico, a menos que o portador receba tratamento adequado.

Os sintomas comumente envolvem a face ou cabeça, mas podem envolver qualquer parte do corpo ou várias partes, podendo mudar de uma parte para outra ao longo do tempo.

Sinais e sintomas

O portador pode se preocupar com perda de cabelo, acne, rugas, feridas, marcas vasculares, cor da pele, excesso de pelos faciais ou corporais. Ou pode exibir preocupação excessiva com a forma ou tamanho de uma parte do corpo, como nariz, olhos, ouvidos, boca, mamas, região glútea, pernas ou outras partes do corpo. Homens (e raramente mulheres) podem ter uma forma do transtorno chamada dismorfia muscular, que envolve a preocupação com a ideia de que seu corpo não é suficientemente magro e musculoso.

Os sintomas incluem estresse e ansiedades excessivos, sobre o defeito percebido que pode levar a comportamentos compulsivos. Os exemplos incluem cuidados excessivos, busca de confiança dos outros sobre a falha percebida, verificar excessivamente o espelho e ocultar a imperfeição.

Pessoas com distúrbio dismórfico corporal são mais propensas que outras a buscar cirurgia plástica, o que em excesso pode modificar a fisionomia do indivíduo.

Diagnóstico

Como muitos pacientes se sentem envergonhados e embaraçados demais para revelar seus sintomas, o transtorno dismórfico corporal pode não ser diagnosticado por anos. O transtorno é diferente de preocupações normais com a aparência, pois consome tempo e causa desconforto significativo, prejuízo no funcionamento ou ambos.

O diagnóstico do transtorno dismórfico corporal baseia-se na anamnese. Se a única preocupação for com a forma e o peso corporal, a presença de transtorno alimenta pode ser um indício; se a única preocupação for com as características sexuais, o diagnóstico de disforia de gênero deve ser considerado.

Os principais critérios do transtorno dismórfico corporal são:

Preocupação com um ou mais defeitos percebidos na aparência que não são observáveis ou parecem discretos para os outros

Comportamentos repetitivos (p. ex., olhar no espelho, cuidados excessivos com a aparência) em resposta às preocupações com a aparência em algum momento durante o transtorno

A preocupação causa sofrimento significativo ou comprometimento do funcionamento social, ocupacional ou de outras áreas

Tratamento para TDC

Medicamentos – Inibidores da recaptação de serotonina ou ISRSs.

O tratamento pode incluir psicoterapia, como a terapia cognitiva comportamental, bem como medicamentos.

Os medicamentos utilizados no tratamento de distúrbios dismórficos corporais são a classe Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina ISRS como o Citalopran, Escitalopran, Fluoxetina, na tentativa de amenizar os  transtornos obsessivos compulsivos.

Fazer cirurgia plástica pode piorar o transtorno obsessivo dismórfico. Muitas vezes os portadores não ficam satisfeitos com o resultado da cirurgia, o que faz com que tentem outros procedimentos.

Terapia comportamental cognitiva – Este é um tipo de terapia com várias etapas:

  1. O terapeuta pede que a paciente entre compareça em eventos sociais sem encobrir seu “defeito”.
  2. O terapeuta ajuda o paciente controlar os comportamentos compulsivos para verificar o defeito ou encobri-lo, o que pode incluir a remoção de espelhos, a cobertura das áreas da pele escolhidas pelo paciente ou o não uso de maquiagem.
  3. O terapeuta ajuda o paciente a mudar suas falsas crenças sobre sua aparência.

 

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