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Beber chá diariamente pode melhorar o declínio cognitivo em idosos – De acordo com estudos

 A depressão atinge aproximadamente 7% das pessoas com mais de 60 anos, que podem apresentar sintomas de  transtorno depressivo maior.

A depressão atinge aproximadamente 7% das pessoas com mais de 60 anos, que podem apresentar sintomas de  transtorno depressivo maior.

Inúmeros estudos estão sendo feitos, para identificar possíveis causas da depressão, que incluem predisposição genética, status socioeconômico e relacionamentos com a família, parceiros vivos e interação social.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura (NUS) e da Universidade Fudan, em Xangai, encontraram ligação estatisticamente significativa entre beber regularmente chá e níveis mais baixos de depressão em idosos.

Embora os pesquisadores ainda não tenham estabelecido uma relação causal entre ingestão de chá e saúde mental, as descobertas – foram publicadas na revista BMG Geriatrics (https://bmcgeriatr.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12877-019-1259-z) – e demostraram uma forte associação.

O chá é popular entre os idosos, e vários pesquisadores investigaram os possíveis efeitos benéficos da bebida.

Um estudo recente, descobriu que o chá pode ter propriedades que ajudam as áreas cerebrais a manter a função cognitiva saudável.

O estudo apresenta a primeira evidência dos benefícios do chá para o funcionamento cerebral, e sugere que ele exerce um efeito protetor no declínio relacionado a idade no funcionamento cerebral.

De acordo com o estudo as substâncias presentes no chá – catequina, L-teanina e cafeína – podem produzir efeitos positivos no humor, na capacidade cognitiva, na saúde cardiovascular, na prevenção do câncer e na mortalidade.

No entanto, é difícil definir o papel exato do chá na prevenção da depressão, principalmente devido ao contexto social em que é consumido. Em países como a China, a interação social pode ser responsável por alguns ou mesmo todos os benefícios da bebida.

Um novo estudo está sendo realizado e irá rastrear a co-variável interação social e outras, incluindo gênero, educação e residência, além de estado civil e aposentadoria.

A equipe também considerou hábitos de vida e detalhes de saúde, incluindo tabagismo, consumo de álcool, atividades diárias, nível de função cognitiva e grau de envolvimento social.

O estudo em vez de examinar o hábito de beber chá apenas fez uma combinação com a frequência e consistência de consumo de chá após os 60 anos.

Depois que os pesquisadores classificaram cada pessoa como um dos quatro tipos de bebedores de chá,  de acordo com a frequência com que beberam a bebida, eles concluíram que – Beber chá diariamente após os 60 anos trás benefícios a saúde mental.

Os pesquisadores analisaram os dados de 13.000 indivíduos que participaram da Pesquisa Longitudinal Saudável e Longevidade Chinesa (CLHLS) entre 2005 e 2014.

Concluíram então uma ligação entre beber chá e relatos mais baixos de depressão.

Outros fatores também pareciam reduzir a depressão, incluindo viver em ambiente urbano, ter educação formal, ser casado, financeiramente independente, com melhor saúde e socialmente envolvido.

Os dados também sugeriram que os benefícios de beber chá são mais fortes para homens de 65 a 79 anos. De acordo com o pesquisador responsável,  entre o fato pode ocorrer, pois, o benefício de beber chá seja mais evidente para o estágio inicial da deterioração da saúde. Certamente são necessários mais estudos sobre esse assunto”.

De acordo com o estudo, os bebedores de chá eram residentes mais velhos, do sexo masculino e urbanos. Além disso, eles eram mais propensos a serem educados, casados e aposentados.

Bebedores de chá, também exibiram maior função cognitiva e física, estavam mais envolvidos socialmente. Por outro lado, eles também eram mais propensos a ingerir álcool e fumar.

Atualmente, explorando novos dados os pesquisadores buscam identificar qual o tipo de chá como a chá verde, chá preto e chá oolong , é o mais efetivo para o controle dos transtornos depressivos.

Fonte:

https://bmcgeriatr.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12877-019-1259-z

Créditos de imagem:

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