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Gripe H1N1 ou do Tipo A – Cuidados Gerais

A gripe suína ou H1N1 é uma doença respiratória altamente contagiosa causada por um ou mais vários vírus da gripe do tipo A.

No entanto, o vírus da gripe suína pode ser transmitida aos seres humanos por meio de contato indivíduos infectados ou de ambientes contaminados com vírus da gripe A.

A gripe A ou H1N1 é causada pelo vírus Influenza A/H1N1 (inicialmente chamada de gripe suína) é transmitida de pessoas a pessoa, por meio de secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse e do espirro, neste caso a transmissão se dá quando houver contato próximo de até 1 metro em locais fechados, ou próximo ao portador da doença.

Isso ocorre porque quando tossimos ou espirramos liberamos saliva e secreções no caso do indivíduo infectado estes fluidos estão inundados de vírus H1N1 e quando o indivíduo sadio entra em contato, com estas secreções não intencionalmente por acaso e leva a mão a boca, olhos ou narinas ele se contamina.

Se houver a transmissão os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após o contato. Não há registro de transmissão da Influenza A/H1N1 para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados. Este vírus não resiste a altas temperaturas (70ºC).

Sinais e Sintomas

As manifestações da gripe H1N1 são semelhantes aos da gripe comum. Os pacientes apresentam sintomas de doença respiratória aguda, incluindo, pelo menos, dois dos seguintes abaixo:

– Febre;
– Tosse;
– Dor de garganta;
– Dor corporal;
– Dor de cabeça; Calafrios e fadiga;
– Diarreia e vómitos (possível).

Em crianças, os sinais de doença grave incluem apnéia (parada respiratória), taquipnéia (respiração acelerada), dispnéia (dificuldade respiratória) , cianose, desidratação, alteração do estado mental, e irritabilidade extrema.

Se você esteve em uma área afetada pela gripe suína e apresenta alguns dos sintomas acima, permaneça em casa, se for sair utilize máscara cirúrgica descartável.

Não vá ao trabalho ou a escola.

Mensure a temperatura três vezes ao dia.

Fique atento para o surgimento de tosse.

Não compartilhe alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

Evite tocar olhos, nariz ou boca.

Cubra o nariz e boca quando tossir ou espirrar.

Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.

Manter o ambiente ventilado.

Evitar contato próximo com pessoas.

Diagnóstico

Os critérios para suspeita de gripe H1N1 são os seguintes :

O início da doença respiratória febril aguda no prazo de 7 dias após contato próximo com uma pessoa que tenha caso confirmado de gripe H1N1.

Doença respiratória febril aguda em uma pessoa que reside em uma região onde foi confirmado pelo menos um caso de gripe H1N1.

Tratamento

O tratamento é bastante favorável e consiste em repouso absoluto, aumentar o consumo de líquidos, antitussígenos e antipiréticos e analgésicos (por exemplo, acetaminofeno) para febre e mialgias.

Casos graves podem exigir hidratação intravenosa e outras medidas de suporte.

Os agentes antivirais podem também ser considerados para o tratamento ou profilaxia.

Com acompanhamento médico o tratamento é feito com o antiviral oseltamivir (Tamiflu®), que deve ser utilizado em até 48 horas após o início dos sintomas, observando-se as recomendações do fabricante que se encontram na bula do medicamento.

Como em toda prescrição terapêutica, observar para as interações medicamentosas, as contra indicações formais e os efeitos colaterais. O oseltamivir pode, ainda, induzir resistência aos vírus influenza, se utilizado de forma indiscriminada.

Segundo a orientação do fabricante, o oseltamivir pode ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto.

O Ministério da Saúde alerta que todos os indivíduos com síndrome gripal que apresentem fator de risco para as complicações de influenza, requeiram, obrigatoriamente, avaliação e monitoramento clínico constante do médico.

Qualquer tratamento deve ser orientado por um médico não se automedique mesmo medicamentos para febre e dor devem ser prescritos por um profissional qualificado.

Em casos graves ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, o Tamiflu pode ser usado até 48 horas após o início dos sintomas.

ATENÇÃO: EM CASO DE SUSPEITA DE GRIPE H1N1 PROCURE IMEDIATAMENTE AUXÍLIO MÉDICO.

Prevenção

Os pacientes devem ser encorajados a ficar em casa em caso de contaminação, para evitar contato próximo com pessoas doentes, para lavar as mãos com frequência e evitar tocar os olhos, nariz e boca.

Lavar as mãos sempre que tocar em superfícies, e evitar levar as mãos a boca, narinas e olhos.

Desinfetar as mãos com álcool gel em locais aglomerados e estranhos.

Mas o fator fundamental relacionado à prevenção é a vacinação, principalmente nos grupos vulneráveis.

Na grande São Paulo, onde o número de casos vem aumentando desde o mês de março, a campanha de vacinação contra gripe foi antecipada e tem início dia 11 de abril, aos grupos de risco.

Grupos de risco H1N1

Qualquer profissional de saúde, idosos, crianças, gestantes e doentes crônicos (levar comprovante de doença).

Quadro atual da doença

De acordo com o site G1 (globo.com) a capital paulista já registrou 17 mortes por gripe A (vírus H1N1) em 2016 e pelo menos 201 pessoas infectadas.

Os dados mostram o avanço da doença neste ano, já que nos primeiros três meses de 2015, a cidade teve apenas um caso da doença e nenhuma morte registrada.

Os números foram divulgados nesta sexta-feira (8 de abril de 2016) pela Prefeitura de São Paulo e foram antecipados pelo SPTV.

O número de mortes já é mais que o dobro em relação ao balanço divulgado pela administração municipal em 28 de fevereiro, quando a cidade tinha oito mortes causadas pelo H1N1.

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