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Consequências da deficiência de vitamina D

A deficiência de vitamina D é  um problema de saúde pública global que afeta cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.

A deficiência de vitamina D é  um problema de saúde pública global que afeta cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.

Vitaminas são consideradas nutrientes essenciais e quando nosso corpo  não pode produzi-las são metabolizadas em quantidades inadequadas podemos desenvolver agravos decorrentes da hipovitaminose.  Sendo assim é essencial que as vitaminas sejam absorvidas seja através de alimentos e / ou suplementos vitamínicos

Uma das vitaminas essenciais para a prevenção e tratamento do raquitismo, é a vitamina D que é uma das quatro vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). Existem duas formas de vitamina D, a  D2 e a D3.

A vitamina D2, também conhecida como ergocalciferoal  pode ser encontrada em  alimentos fortificados, alimentos vegetais e suplementos vitamínicos. Já a. Vitamina D3, também conhecida como colecalciferol pode ser obtida de alimentos de fortificados, de origem animal (peixes ricos em ômega 3, óleo de fígado de bacalhau, ovos e fígado), suplementos vitamínicos  ou pela exposição ao sol antes das 10 da manhã ou após as 16 hs

As consequências para a saúde da deficiência de vitamina D,  vão muito além do raquitismo e ao contrário de outras vitaminas, ela pode ser produzida pelo corpo quando exposta ao sol na sua forma ativa o  calcitrol, que  tem semelhanças com outros hormônios (estrogênio, cortisol e testosterona).

Os perigos da exposição excessiva ao sol e ao câncer de pele são muito discutidos e resultaram no medo excessivo do sol, o que é um dos responsáveis pela deficiência de vitamina D.

Pesquisadores têm se concentrado nas consequências da deficiência de vitamina D e encontraram um número alarmante de problemas de saúde devido a esse fato que incluem doenças no sistema ósseo,  como a osteoporose, certos tipos de câncer, doenças cardiovasculares e autoimunes, além de doenças inflamatórias intestinais, distúrbios psicológicos e cognitivos.

Apenas 20% da vitamina D que nosso corpo precisa pode vir da dieta os  80% restantes  devem ser fornecidos pela pele a partir da exposição aos UV-B ao sol.

Os valores recomendados de vitamina D são:

→Maior do que 20 ng/mL é o desejável para população geral saudável;

→Entre 30 e 60 ng/mL é o recomendado para grupos de risco como idosos, gestantes, pacientes com osteomalácia, raquitismos, osteoporose, hiperparatireoidismo secundário, doenças inflamatórias, doenças autoimunes e renal crônica e pré-bariátricos;

→Entre 10 e 20 ng/mL é considerado baixo com risco de aumentar remodelação óssea e, com isso, perda de massa óssea, além do risco de osteoporose e fraturas;

→Menor do que 10 ng/mL muito baixa e com risco de evoluir com defeito na mineralização óssea, que é a osteomalácia, e raquitismo.

Esses valores baseiam-se no que é necessário para manter os níveis sanguíneos ideais.

Fonte:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2017.

http://rochalima.com.br/blog/vitamina-d-novos-valores-de-referencia/

Créditos de imagem:

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